São Bernardo do Campo SP, 1976
Vive e trabalha em São Bernardo do Campo SP
Artista sonoro, suas obras são esculturas, instalações, objetos, instrumentos e desenhos que exploram o elo entre artes visuais, música e tecnologia. Som, eletrônica, movimento, construção, invenção, aleatoriedade, física, controle, automação e gambiarra estão presentes na sua obra. Seus trabalhos se parecem com bichos, instrumentos musicais ou máquinas de ficção científica. Suas engenhocas — como gosta de chamá-las — podem emitir diferentes tipos de sons de forma autônoma ou a partir de estímulos do vento, das mudanças de luz ou da participação do espectador.
O Telembau gunga (2007) vem da ideia de interface que possibilita a dois instrumentistas/percussionistas se comunicarem a distância por meio da música; uma espécie de jam ou de dueto — quando um toca o outro escuta e vice-versa como num sistema de walk talk. É uma obra essencialmente interativa, que precisa da interação do público para acontecer. O termo “gunga” vem do modelo de berimbau de mesmo nome, que é o que tem a cabeça de maior tamanho e consequentemente o mais grave.