Daniel Lie

São Paulo, SP, 1988

Dói demais está exposta em Composições para tempos insurgentes. A obra sugere um jogo de forças, em que a delicadeza do tecido e das sementes reagem ao rigor da corda e à aspereza das pedras. Esses materiais relacionam-se, atravessados pela vertigem e pela iminência de uma queda que não se firma, sustentando uns aos outros e pendendo rente ao chão.

Lie baseia-se em conceitos relacionados à arte da performance – uma arte baseada no tempo, efemeridade e presença. Vale-se de plantas, frutas apodrecendo e minerais. Em sua pesquisa, o olhar é voltado para o hibridismo entre ciência e religião, ancestralidade e presente, xamanismo e vida cotidiana. Teve sua educação artística iniciada desde a infância e graduou-se em bacharelado e em licenciatura em artes visuais pela UNESP. Já participou e realizou exposições no Centro Cultural São Paulo, Centro Cultural Banco do Brasil (SP), Instituto Tomie Ohtake, Oficina Cultural Oswald de Andrade, Museu do Estado do Pará, Galeria Casa Triângulo e no Paço das Artes no MIS. Realizou trabalhos na Inglaterra, Alemanha, Hungria, Chile e Argentina.

Textos escritos pelas equipes de educação e curadoria.

Dói demais (2016)
tecido de algodão, corda de cânhamo, sementes de bandeira, lama, pedras e turmalina
Casa Triângulo



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