Desde sempre a humanidade pôs-se a olhar estrêlas
Certamente ao ficar de pé e erguer os olhos se já não os erguia foi mera questão de tempo
E a especular e a imaginar o que seriam aqueles pontos luminosos brilhantes
A partir dessa observação foram concluindo mil relações de tempo e espaço aqui mesmo em nossa terra
Quanto mais se estuda as civilizações antigas mais se vê que esse fascínio é presente em todas elas
A astronomia veio sendo construída e aprimorada
E hoje alguns de nós já andam saltando no espaço
No espaço mas entenda-se no mais próximo possível
As estrelas bolas de fogo continuam a brilhar inatingíveis como sempre
Até que o homem pousou na lua
A lua dos enamorados e poetas
É o nosso satélite a rodar ao redor de nós
Ainda pesquisa-se o solo trazido de lá
Ainda supõe-se se é sobra de cometa
Ou um pedaço na formação do nosso planeta
Mas ao que se sabe água lá não há
E como as nossas nem água nem terra há de haver
Donde se conclui que a vida como a conhecemos é só a desta nossa terra
A água é essencial à vida
Não só a água somos a combinação de milhares e milhões de elementos
Será possível que isto se reproduza em outros mundos?
Enquanto isto a evolução técnica dos humanos em seus tempos e lugares avança sôbre o espaço
Consegue-se montar quebra-cabeças incríveis
Tanto nos foguetes como nos satélites e depois nas naves
Os foguetes que levam as naves lá
São incríveis criações científicas
Desde a relojoaria dos mecanismos
Até a resistência dos materiais
Primeiro foi só o artefato
Posto a orbitar até parece um balão no ar
Depois teve o piloto
Para ir e voltar
Depois outro e mais outro
Equipes inteiras a voar
Equipes inteiras a produzir e acompanhar os vôos
Equipes inteiras a fabricar peças e instrumentos
Até que se montou uma estação planetária no espaço
Onde se pode viver por algum tempo e pesquisar
E tanto mais ainda tem-se a descobrir
Até onde irá o fascínio das estrelas a brilhar?
Sergio Santeiro
6 de dezembro de 2020
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