Gilberto Chateaubriand: uma coleção sensorial

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A partir de 9 de agosto 
Curadoria: Pablo Lafuente e Raquel Barreto

Gilberto Chateaubriand: uma coleção sensorial abre as celebrações do centenário de nascimento de um dos maiores colecionadores de arte do Brasil. Ao longo de sua vida, o empresário e diplomata Gilberto Chateaubriand (1925-2022) dedicou-se à formação de uma das coleções particulares mais significativas de arte brasileira. Formada por obras modernas e contemporâneas, sua vasta coleção une tradição e experimentação, e, por meio de obras de artistas de múltiplas gerações, linguagens e territórios, oferece uma visão excepcional da criação artística no Brasil ao longo do último século. 

Gilberto Chateaubriand começou sua coleção em 1953 durante uma viagem a Salvador, quando adquiriu Paisagem de Itapuã diretamente do artista José Pancetti. Ao longo das décadas seguintes, imprimiu sua própria visão na coleção, escolhendo as obras que eventualmente seriam incluídas, frequentemente em conversa direta com seus autores. Gilberto Chateaubriand conhecia os artistas, os visitava em seus ateliês, e acompanhava e apoiava seus processos de trabalho. Esse olhar contíguo e engajado, resultado do que ele mesmo identificou como uma aproximação “sensorial”, construiu uma coleção caracterizada pelo conhecimento e pela paixão tanto por obras individuais como por artistas, e pela arte brasileira em geral. 

Com o intuito de destacar alguns dos aspectos que tornam esta coleção extraordinária, a exposição foi organizada em cinco núcleos. Origens oferece uma genealogia, revisitando a exposição que inaugurou em 1981 a relação da coleção Gilberto Chateaubriand com o MAM Rio, onde grande parte dela está hoje em comodato. Retratos explora o interesse especial do colecionador por retratos de artistas, resultado do desejo de aproximação aos criadores e seus processos. Fronteiras remete a seu exercício constante de explorar territórios geográficos, temáticos e formais inéditos, oferecendo acesso à arte além do familiar ou estabelecido. Artistas apresenta janelas ao trabalho de alguns autores com presença marcante na coleção, mostrando o interesse de Gilberto Chateaubriand pelo processo artístico em sua integridade. E, como horizonte para todos eles, a grande constelação que ocupa a parede do Salão Monumental do museu: um manifesto passional da arte brasileira em sua pluralidade. 

Esta exposição, junto com uma segunda mostra que será inaugurada no MAM Rio em dezembro, celebra Gilberto Chateaubriand e suas contribuições à arte brasileira no ano de seu centenário. A organização é uma colaboração com o Instituto Cultural Gilberto Chateaubriand. 


A exposição Gilberto Chateaubriand: uma coleção sensorial é organizada em colaboração com o Instituto Gilberto Chateaubriand e tem patrocínio da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, da Petrobras, da Light, do Instituto Cultural Vale e da Vivo através da Lei Federal de Incentivo à Cultura e da Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro.



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