Anos-Luz

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29 AGO 16 NOV 2025
instalação de Bia Lessa 

Anos-Luz é uma instalação da artista e diretora Bia Lessa que foi criada para a celebração dos 120 anos da Light. Trata-se de uma experiência imersiva e sensorial em que luz, sombra e tempo se entrelaçam para provocar os sentidos.

O título da instalação faz alusão a ano-luz, unidade astronômica que mede a distância percorrida pela luz em um ano. E seu conceito geral aborda o tripé luz, energia e movimento. A obra se desdobra em diferentes espaços, criando experiências entre o ver e não ver. Anos-Luz conecta seus espaços e elementos com linhas elásticas que simulam fios da rede elétrica e trazem referências a obras marcantes da arte contemporânea brasileira — como a geometria sutil de Ttéia, de Lygia Pape; as linhas delicadas de Little Lights, de Jac Leirner — além de artistas que exploraram luz e sombra como pensamento e linguagem, como os cineastas Serguei Eisenstein e Glauber Rocha e o gravador e ilustrador Oswaldo Goeldi.

São 1.845 m² de área ocupada pela instalação, usando 65 mil metros de elástico, 42 projetores e uma obra inédita do artista plástico, escritor e professor carioca Milton Machado, medindo 18 metros de comprimento e 7 metros de largura. Parte da instalação também ocupa a área externa do museu, no pilotis.

Reconhecida por sua linguagem inovadora e transdisciplinar, Bia Lessa é diretora de teatro, ópera, cinema e exposições e recebeu diversos prêmios ao longo de mais de quatro décadas de carreira. Dirigiu montagens teatrais marcantes como Grande sertão: veredas, Macunaíma, além de ter assinado a direção artística da abertura dos Jogos Pan-Americanos de 2007. Foi responsável pela criação do Pavilhão do Brasil na Exposição Universal de Hannover e de Osaka em 2025, realizou três longas-metragens e inúmeras exposições em museus.

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A exposição Anos-Luz tem realização do Rio Memórias e é patrocinada pela Light, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

Fotos André Luiz Mello / Rio Memórias

PROGRAMAÇÃO

A cada sábado, uma dupla diferente de convidados e sobre as relações entre luz, espaço e tempo sob perspectivas diversas. Estão previstos nomes como o cantor e compositor Moreno Veloso; o escritor, ensaísta e professor Silviano Santiago, a ensaísta Flora Süssekind; o artista plástico, escritor e músico Nuno Ramos e o poeta Carlito Azevedo. Entrada gratuita.

Luz, primeiro animal visível do invisível
06 SET . 16h | Com Luisa Duarte e Luiz Alberto Oliveira. Mediação: Maria Borba.

Luisa Duarte – Curadora e diretora artística da galeria Flexa (RJ). Mestre em Filosofia (PUC-SP) e doutora em Artes (UERJ). Foi curadora do Rumos Itaú Cultural (2005–2006), coordenadora na 28ª Bienal de SP (2008) e curadora da 21ª Bienal Sesc_Videobrasil (2019). Em 2023 foi diretora artística da Gomide & Co (SP).

Luiz Alberto Oliveira – Físico e doutor em Cosmologia, pesquisador do CBPF, onde também lecionou História e Filosofia da Ciência. Foi curador-geral do Museu do Amanhã (2010–2020). Atua hoje como pesquisador, palestrante e consultor no Brasil e no exterior.

És metade sombra ou todo sombra, tuas relações com a luz como se tecem?
13 SET . 14h | Com Flora Süssekind e Nuno Ramos. Mediação: Maria Borba.

Flora Süssekind – Ensaísta e professora da UNIRIO (Graduação em Estética e Teoria do Teatro e PPGAC). Pesquisa teoria e historiografia literária e teatral, crítica cultural, relações entre artes e técnicas, cultura oitocentista e contemporânea.

Nuno Ramos – Artista multimídia formado em Filosofia (USP). Atua como pintor, escultor, escritor, cineasta, cenógrafo e compositor. Representou o Brasil na Bienal de Veneza (1995) e participou de quatro Bienais de São Paulo. Ganhou o Grant Award da Barnett e Annalee Newman Foundation (2006). Tem obras expostas no Brasil e no exterior.

Belezas são coisas acesas por dentro
20 SET . 16h | Com Marília Garcia e Moreno Veloso. Mediação: Maria Borba.

Marília Garcia – Poeta, artista, tradutora e editora. Autora de livros como 20 poemas para o seu walkman, Câmera lenta (2017) e Expedição: Nebulosa (2023). Lançou também ensaios (Pensar com as mãos, 2025) e literatura infantil (Escolha uma palavra, 2025).

Moreno Veloso – Músico e compositor. Estreou como compositor em 1982 e lançou seu primeiro álbum em 2000 (Máquina de Escrever Música). Sua obra dialoga com a música popular brasileira e tradições afro-baianas.

Histórias do Rio através da luz
27 SET . 16h | Com Joaquim Marçal Andrade e Lucas Pedretti. Mediação: Maria Borba.

Joaquim Marçal de Andrade – Pesquisador da Biblioteca Nacional há mais de 35 anos, onde coordenou setores de Fotografia e Iconografia. Responsável pelo resgate da coleção fotográfica de D. Pedro II, inscrita no Programa Memória do Mundo da Unesco. Curador do portal Brasiliana Fotográfica.

Lucas Pedretti – Historiador e doutor em Sociologia (Iesp/UERJ). Autor de Dançando na mira da ditadura (2022) e A Transição Inacabada (2024). Foi pesquisador da Comissão da Verdade do RJ e do ISER. Atua em temas de memória, direitos humanos e violência de Estado.

Ler sem ver
04 OUT . 16h | Com Carlito Azevedo e Milton Machado. Mediação: Maria Borba.

Carlito Azevedo – Poeta e tradutor. Autor de livros como O livro das postagens (2016).

Milton Machado – Artista visual, professor e escritor. Arquiteto (FAU-UFRJ) e PhD em Artes Visuais (Goldsmiths College, Londres). Obras em acervos como MAM-Rio, Pinacoteca de SP e Daros Foundation. Autor de História do Futuro (2011), Cabeça (2014) e Sutura (2023). Professor da EBA-UFRJ e da EAV do Parque Lage.

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Sobre o Rio Memórias

Fundado em 2019, o Rio Memórias é um museu virtual que tem por finalidade a promoção da cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico, mediante a difusão da história e cultura da Cidade do Rio de Janeiro, bem como a promoção de projetos e atividades relacionadas à educação.

O Rio Memórias é patrocinado pela Norsul, Kasznar Leonardos, Impulso e Ministério da Cultura através da Lei de Incentivo à Cultura, pela Light S.A e pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro e Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, e pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura, Banco BTG Pactual e Elogroup através da Lei Municipal de Incentivo à Cultura – Lei do ISS.


Sobre o MAM Rio

O Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro promove experiências participativas e inclusivas a partir da arte. Fundado em 1948 com a premissa de ser um museu-escola, é referência como plataforma de criação e formação para artistas e públicos, alcançando diferentes gerações e territórios. O MAM Rio é responsável por um extenso acervo de arte moderna e contemporânea, com focos na arte brasileira e em fotografia. Atualmente, abriga três coleções de artes visuais, com um total de cerca de 16 mil obras.

As exposições do MAM Rio propõem relações entre artistas de diferentes gerações, conectando passado e presente em todas as linguagens e manifestações, pautados por temáticas diversas e equitativas do mundo e do fazer artístico. 

O prédio do MAM Rio no Parque do Flamengo, desenhado por Affonso Eduardo Reidy e com jardins projetados por Roberto Burle Marx, virou referência para a arquitetura mundial. O museu e seu entorno oferecem um espaço de convivialidade e experimentação que impulsiona processos de troca, circulação, vivências e cultura.

A Cinemateca do MAM oferece programação presencial e online, dando acesso à nova produção cinematográfica e a filmes históricos, brasileiros e internacionais. O acervo inclui filmes em múltiplos formatos, documentos, cartazes, publicações e equipamentos relativos à produção e à reprodução de cinema, desde sua criação até o presente. Por meio de projetos sustentáveis e inclusivos, o MAM Rio visa contribuir com o desenvolvimento da sociedade, atendendo às diretrizes estabelecidas pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.

O MAM Rio possui patrocínio da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Petrobras, Instituto Cultural Vale, Mattos Filho Advogados, Sergio Bermudes Advogados, BMA Advogados, Ferroport e Granado por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Light e Vivo por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura – Lei do ICMS RJ. Alta Diagnósticos, Concremat, Deloitte, Guelt Investimentos, Icatu, JSL, Multiterminais por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura – Lei do ISS RJ. E Bloomberg.

Agradecemos ao Governo Federal, Ministério da Cultura, Governo do Estado do Rio de Janeiro e Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro.



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