Documentário: Me Cuidem-se! – Um Filme Processo (parte VI)

Me Cuidem-se! – Um Filme Processo (parte VI) de Bebeto Abrantes e Cavi Borges. Brasil, 2020. Documentário. 20’. Classificação indicativa 12 anos. 28 ago a 3 set 2020. Exibição online gratuita na Cinemateca do MAM: www.vimeo.com/mamrio.

É possível rodar um documentário sem encontros presenciais? Este foi o desafio de “Me cuidem-se!”, dos diretores Bebeto Abrantes e Cavi Borges. Para este filme-processo, como a dupla define a obra, foram convidadas oito pessoas para registrarem em vídeo suas rotinas durante o período de isolamento social, em função da pandemia do Covid-19. O projeto começou no final de março e foram realizadas seis partes dessas gravações, que depois serão transformadas em um longa-metragem.

Em abril, a parte 1 de “Me Cuidem-se!” foi exibida nos canais digitais do MAM Rio. A Cinemateca do MAM exibe a última parte no Vimeo, de 28 de agosto a 3 de setembro. Todas as sessões são online e gratuitas.

“A principal característica do ´Me cuidem-se!´ é que ele foi realizado sem o encontro presencial dos membros da equipe e também dos protagonistas. E mostra a quarentena dessas pessoas através do ponto de vista delas mesmas”, explica o diretor Cavi Borges. Para o período atípico, os diretores optaram por novas formas de produção. “Para realizar o documentário, ninguém se encontrou. Esse é o ponto interessante, propor uma nova maneira de realizar, quando está todo mundo isolado nas suas casas. As pessoas se gravavam, mandavam para a gente, conversávamos por telefone e mandávamos o arquivo online para o editor. Numa filmagem tradicional, normalmente todas as pessoas trabalham juntas”.

Dois oito personagens iniciais, dois saíram do filme ao longo do processo. Participam da sexta parte do documentário: Regina Miranda, coreógrafa e diretora; Patrícia Niedermeier, performer e atriz; Arthur Palhano, artista plástico; Amaury, documentarista; Raquel, estudante e cineasta; e Aline Deluna, psicóloga e atriz.

Outra novidade foi a forma de divulgação, que optou por lançar pequenas partes na Internet, cada uma representando 15 dias na vida dos participantes.“Em vez de gravar tudo e depois produzir um filme, a gente decidiu fazer curtas e ir postando aos poucos. Por isso chamamos de filme-processo. Fizemos até a parte 6 e resolvemos parar. Vamos reeditar o material inteiro, criar uma nova forma de contar a história, inserir imagens que não entraram no primeiro corte e fazer um filme completo. Então essa sessão na Cinemateca do MAM é a última antes do início da produção do longa” completa.

Para conferir a programação completa, acesse www.mam.rio/cinemateca.



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