Bárbara Wagner

Brasília DF, 1980
Vive e trabalha em Recife PE

Sua prática em fotografia está centrada no “corpo popular” e suas estratégias de subversão e visibilidade, entre os campos da cultura pop e da tradição. É vasta a representação da cultura nacional em sua obra. Desde 2013 trabalha com Benjamin de Burca (nascido em Munique, na Alemanha) e sua produção é sempre feita em colaboração com outros artistas vindos de diferentes circuitos, afirmações estéticas e mercados. Dos filmes que fizeram nos últimos seis anos, metade se debruça sobre ritmos musicais emblemáticos do Brasil, em especial do Nordeste e, mais especificamente, do Recife.

Na série A corte (2013), integrantes de manifestações populares de maracatu urbano tomam as ruas e posam diante da câmera momentos antes de um desfile oficial no Carnaval. Trajando indumentárias que representam papéis distintos no enredo encenado a céu aberto, damas da corte, baianas, príncipes, princesas, embaixadores, damas do paço, rei, rainha e vassalos expõem uma alegoria de relações sociais (sobretudo entre raça e classe) profundamente inveteradas na história brasileira desde sua fundamentação colonial aos dias de hoje.



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