Cildo Meireles

Rio de Janeiro RJ, 1948
Vive e trabalha no Rio de Janeiro RJ

O artista cria instalações e esculturas que atraem o espectador e desafiam preceitos políticos, filosóficos e estéticos. Sua prática artística foi forjada pelas condições sociais e políticas durante a ditadura militar do Brasil nos anos 1960 e 1970, e pelos artistas vanguardistas fundadores do neoconcretismo (1959–1961), Lygia Clark e Hélio Oiticica. Como seus predecessores, Meireles funde elementos físicos, cerebrais e sensoriais em obras que provocam a participação do público. Frequentemente criadas em resposta a situações e eventos políticos específicos, elas evocam temas universais que são comunicados por meio da experiência do espectador em um espaço compartilhado, rigorosamente projetado e definido. É um dos artistas visuais brasileiros que mais explorou o disco de vinil como mídia ou meio de expressão.

Pietro Bo (2012) é um projeto sonoro site-specific, produzido como disco de vinil em função da exposição coletiva “O interior está no exterior”que, com curadoria de Hans Ulrich Obrist, teve como proposta ressignificar a Casa de Vidro, projeto de 1951 da arquiteta modernista Lina Bo Bardi. A peça consiste na impressão da frase “Lina, va fare un caffè”, dita por Pietro Maria Bardi toda vez que Lina se excedia em discussões políticas com convidados.



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