Emiliano Di Cavalcanti

Rio de Janeiro RJ, 1897 – 1976

Inicia sua carreira artística como caricaturista e ilustrador, publicando sua primeira caricatura em 1914, na revista Fon-Fon. Em 1917, reside em São Paulo, onde frequenta o curso de direito no Largo São Francisco e convive com artistas e intelectuais paulistas idealizadores da Semana de Arte Moderna de 1922, na qual expõe 12 obras. Di Cavalcanti, assim como outros artistas do modernismo brasileiro, esteve atento, em sua produção, à formação de um repertório visual ligado à realidade brasileira. Conciliando a influência das vanguardas europeias com a formulação de uma linguagem própria, adota uma temática nacionalista, preocupada com a questão social, ligada ao cotidiano do povo. Ainda nos anos 1920 deixa de lado os tons pastéis e a penumbra para adotar um uso mais acentuado da cor, iluminando a sua paleta. Suas telas, ao longo de toda sua produção, têm como personagens principais a favela, o malandro, o samba, os pescadores, os bares, as prostitutas e a boêmia, sempre ambientadas no Rio de Janeiro.



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