Glauco Rodrigues

Bagé RS, 1929 – Rio de Janeiro RJ, 2004

Foi um pintor, desenhista, gravador, ilustrador, cenógrafo. Desde o fim da década de 1950 e no período em que reside na Itália, sua produção se aproxima da abstração ou assume caráter declaradamente abstrato. Volta à figuração no início dos anos 1960 e produz obras sob o impacto da arte pop, como na série Carta de Pero Vaz Caminha (1971), de onde é retirado o trabalho exposto, na qual o Descobrimento do Brasil é narrado como história em quadrinhos. A partir dos anos 1970, passa a incorporar em seus trabalhos personagens históricos, juntamente com figuras contemporâneas. Em seus quadros nota-se um processo de carnavalização crítica da cultura visual brasileira: é constante a presença do índio, do Carnaval, do futebol e da natureza tropical, além das imagens apropriadas de artistas significativos do século XIX.



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