Abraham Palatnik nasceu no Rio Grande do Norte, em 1928. Pioneiro e principal expoente da arte cinética no Brasil, o artista desenvolveu, ao longo de seis décadas de produção, uma pesquisa voltada às relações entre luz, cor, movimento e do tempo. Ele viveu no Rio de Janeiro desde 1948.
Seu primeiro “Aparelho Cinecromático” (1949) foi exposto na 1ª Bienal de São Paulo, em 1951, e recebeu Menção Honrosa do júri internacional. Em 1954, integrou o Grupo Frente, ao lado de Ivan Serpa, Ferreira Gullar, Mário Pedrosa, Lygia Pape, Lygia Clark, Hélio Oiticica e Franz Weissmann, entre outros. As reuniões desses artistas aconteciam principalmente no MAM Rio.
Sua obra “Objeto Cinético” (1991/1999), madeira, metal, acrílica e circuito elétrico, 131,1 x 73 x 16 cm, Coleção Gilberto Chateaubriand MAM Rio integra a mostra de acervo “Alucinações à beira-mar”, montada no terceiro andar do museu. Obras suas integram também os acervos do MoMA de Nova York e do Museum of Fine Arts de Houston.
O artista faleceu no dia 9 maio de 2020, aos 92 anos, vítima de Covid-19.
“Objeto Cinético”, 1991/1999; madeira, metal, acrílica e circuito elétrico; 131,1 x 73 x 16cm, Coleção Gilberto Chateaubriand MAM Rio. Foto Vicente de Mello.