Antonio Batista de Souza, nascido em Portugal, estabelecido em Goiás, é pintor, ceramista e um mestre do barro. Ao reinterpretar temas religiosos, folclóricos e imaginários com o material, fica conhecido como Antonio Poteiro.
As esculturas em cerâmica de Antonio Poteiro se caracterizam por superfícies trabalhadas em diversos tipos de texturas. As cenas apresentadas são, em geral, construídas a partir de estruturas circulares, povoadas por figuras humanas e animais.
Nos anos 1970, a partir do incentivo dos artistas Siron Franco e Cleber Gouvêa começa a pintar, e seu trabalho ganha visibilidade e reconhecimento em outras regiões do Brasil.

“Fui cozinheiro, fui garçom, já tive muitas profissões, mas sempre acabava no barro. A outra profissão sempre foi inferior.”
Antonio Poteiro, em 2018

Anjos, 1997, cerâmica, 102 x 500 cm. Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Doação Ferreira Gullar

A Mãe, c.1994, cerâmica. 96 x 47 x 47 cm. Coleção Gilberto Chateaubriand MAM Rio