Djanira

Avaré SP, 1914 – Rio de Janeiro RJ, 1979

Pintora, desenhista, cartazista e gravadora, Djanira da Motta e Silva começa a desenhar em 1937, quando é internada com tuberculose em um sanatório de São José dos Campos (SP). Muda-se para o Rio de Janeiro em 1939 e abre uma pensão no bairro de Santa Teresa, onde convive com artistas modernos como os brasileiros Milton Dacosta, Carlos Scliar, a portuguesa Maria Helena Vieira da Silva, o húngaro Arpad Szènes e o romeno Emeric Marcier. Importante nome do modernismo brasileiro, Djanira deixou uma produção em que coexistem a religiosidade e uma diversidade de cenas e paisagens brasileiras. Suas telas e desenhos retratam o que a rodeia no bairro de Santa Teresa, no Rio de Janeiro: o cotidiano de trabalhadores, as festas de rua, as paisagens, os amigos e parentes. Nos anos 1950, após temporada nos Estados Unidos, a artista volta ao Brasil e decide viajar pelo país e retratar sua diversidade. Realiza pinturas de colhedores de café, vaqueiros, mulheres no campo e na praia, índios, tecelões, oleiros e trabalhadores de usinas de cana-de-açúcar, assim como operários da indústria automobilística e mineiros



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