Não penso a prazo mas se pensar acabou-se o vil metal industrial de volta à artesania
Não há como prever o imprevisível
A humanidade será que aprendemos com a tragédia?
Milhões dominados por milhares dominados por centenas
Em cada sociedade uma centena domina milhões
A mínima circulação na elite camufla a dominação
Até nisso é importado corona em brasilianês é coroa
Tá escassa a grana? Confisca os milionários
Extingue a burguesia
Renda única para todos: 210 milhões de avos do PIB
E como vão os negócios?
Isso é que é avião leva coca e traz vírus
Sem pânico mas é pelo menos quatro meses
Pra sobreviver todo mundo tem que ter rotina
Lavar a mão e não cuspir no próximo é a primeira delas
A única solução para os problemas do mundo é o povo e não a burguesia no poder
E o mané ainda fala em azar
Não cabe ao povo salvar o capitalismo e ainda menos o imperialismo
Ninguém confunda o Brasil dos aros com o Brasil de fato
É impressionante como a burguesia desde a nascença nos quinhentos anos consegue se safar explorando os povos
Com esse congresso de 400 bandidos é difícil esperar alguma democracia
Todo mundo tá mentindo é o que todo mundo faz pra sobreviver
Não adianta bater eu não deixo você entrar
Já que é todo mundo em casa porque a mão de obra não proclama a greve geral e toma o poder
Soldado também é mão de obra
Us véio pelo menos já vivemos até hoje pior é os nem tanto morrendo antes de véio
No mundo em que se mata menino à coronha é uma pena que o corona não mate quem mata
Se cortar tudo pela metade não precisa cortar a mais de ninguém
E se me acabar a sêda vou me servir do papel da bíblia
As ruas seguem azafamadas
A pior pandemia é a violência no mundo
Quem com fino fere com fino será ferido
A Europa se fêz com o ouro e prata das Américas
O imperialismo mata mais
Muito bem as burguesias são autoconfináveis e a mão de obra?
A vida é notável ela se regenera
Mas o que se diz atleta desmascarado ameaça de contágio a plateia
O plebiscito sonoro só faz aumentar
O paneladata é tonitruante
Arrependidos do mundo inteiro salvai o planeta
Sergio Santeiro
10 de abril de 2020
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