Histórias que só existem quando lembradas

Longa de estreia de Júlia Murat, “Histórias que só existem quando lembradas” (2011) é um dos filmes do acervo do MAM que podem ser visto de casa, enquanto a sala da Cinemateca está fechada. Integrante do Novíssimo Cinema Brasileiro, Júlia Murat deu início a uma promissora carreira com esse filme, em que a condição feminina é preponderante.⠀

A história se passa na cidade fictícia de Jutuomba, no Vale do Paraíba, Rio de Janeiro. Com a derrocada do comércio de café nos anos 30, suas então ricas fazendas entraram em decadência, assim como o lugar. A cidade se tornou misteriosa, lúgubre, “parada no tempo”. Madalena, uma velha padeira, continua vivendo ali, presa à memória de seu marido morto e enterrado no único cemitério da cidade, hoje trancado. Rita, uma jovem fotógrafa, chega ao local e aos poucos vai mudando a rotina de seus moradores, enquanto segredos vão se desvelando.⠀

O filme “Histórias que só existem quando lembradas” participou de mais de 80 festivais, incluindo os de Veneza, Toronto, Rotterdam e San Sebastian, e ganhou 36 prêmios. A Cinemateca tem uma cópia digital em alta definição do longa, que está disponível gratuitamente na plataforma pública SPCine Play (www.spcineplay.com.br).⠀



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