Marasmos (de Sergio Santeiro)

Utopia não é devaneio é meta

Ninguém imaginou a subida e queda do baixo clero

Agora vivemos o baixíssimo

Desunida a esquerda atrapalha a redenção municipal

Dispois num recrama do povo e do eleitor

Morrer não é bom

Se fôsse todo mundo morria

O país coxinha que inventou o coiso é negacionista

Ora direis olhar as nuvens?!

Pelo menos um pouco

O problema é a como única ação

O que eu tenho é banzo

Se o país não tomar jeito nas municipais vamos estar sendo muito mal pagos

Minto não nego pago quando puder

A primeira providência é eliminar o flagrante

Aqui o desastre galopa desde o 16

A bôlsa ou a vida

A chanchada é um palco de teatro revista

Histrionismos

Se não for agora algum dia será

Antes foi o da poupança agora é o confisco do salário

Quanto mais a roda roda mais se atola

O tempo acelera é célere

Chuta pedra atira pedra leva pedra

Ainda é tempo junta aí a esquerda unida

O êrro dos militares é ver o inimigo no povo

A sua estrutura piramidal como a sociedade os impede de ver-se base

Os caras vão subindo até esquecer de onde vieram

Talvez para não lembrarem em quem pisaram

Imagina tratar-se um banquete antropofágico como se fôsse um sanduiche de mortadela

A cada um sua sina

A minha é proteção

Mas não dou conta de tudo

Fico na minha

O impostor ganhou porque o capanga prendeu na marra o vencedor

O bandido cunhou o golpe

O resto se aproveitou

O Brasil tem muitas paixões o futebol a música e outras milongas mais

Mas que não interferem no comando da nação


Sergio Santeiro
31 de outubro de 2020

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