Mostra online gratuita. Assista em vimeo.com/showcase/mostrapetrobras
A Mostra Petrobras de filmes para crianças vai apresentar um conjunto de 26 produções brasileiras voltadas para a primeira infância selecionadas pela Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro para serem apresentadas em seu canal online. São filmes para crianças e/ou criados por crianças. A escolha das obras foi realizada em parceria com o Dia Internacional da Animação e do projeto CINEAD/LECAV da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro. A mostra se organiza em dois grupos: Animações e Minutos Lumière. Além disso, serão apresentados um conjunto de vídeos com os curadores apresentando a seleção e contextualizando as obras para o público.
Em parceria com Marcelo Marão e Dia Internacional da Animação, selecionamos seis obras que abarcam diferentes técnicas de animação, que vão do desenho quadro a quadro ao Stop Motion com utilização de bonecos, massinhas ou recortes, passando pela animação em 3D e a pixilation. Os filmes exploram ainda uma diversidade de narrativas e temas que abordam temas do folclore, da música, das tradições populares ao universo dos games.
Já os Minutos Lumière foram selecionados pela professora Adriana Fresquet, coordenadora do Grupo CINEAD / LECAV, Laboratório de Educação, Cinema e Audiovisual. No total serão apresentados 20 filmes criados em oficinas realizadas em escolas públicas do Rio de Janeiro realizadas desde 2007. Os Minutos Lumière buscam recuperar o gesto dos primeiros operadores cinematográficos, qual seja o de realizar registros de até 60 segundos de duração, com uma composição de quadro fixa. Esses filmes compõem o Acervo dos Minutos Lumière do Brasil conservados pela Cinemateca do Museu de Arte Moderna.
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PROGRAMAÇÃO
sessão 1 SEG 13 jul – DOM 16 ago
Minutos Lumière de Estudantes da Escola de Cinema CINEAD do CAp UFRJ Nelson Pereira dos Santos. Brasil, 2013-2019. Documentário. 5’30” + Nimbus, o Caçador de Nuvens de Marco Nick. Brasil, 2016. Animação, 16’40”.
O minuto Lumière é uma prática pedagógica idealizada por Natalie Bourgeois e Alain Bergala na Cinemateca Francesa. Filmar um minuto Lumière consiste em capturar até um minuto do mundo com a câmera fixa e sem poder repetir ou editar posteriormente. Conjunto de 5 minutos Lumière produzidos pelos Estudantes da Escola de Cinema CINEAD do CAp UFRJ Nelson Pereira dos Santos.
Numa pequena vila rodeada por uma densa floresta, há um pequeno habitante conhecido como Nimbus, o Caçador de Nuvens, um garotinho esforçado que é capaz de materializar seus sonhos em belos balões que flutuam todo o tempo. Quando uma grande tempestade toma conta do vilarejo, Nimbus precisa iniciar uma fantástica aventura pela floresta para capturar as grandes e furiosas nuvens.
sessão 2 SEG 20 jul – DOM 16 ago
Mostra Petrobras de filmes para crianças
Minutos Lumière de Escolas de Cinema CINEAD de Educação Básica. Brasil, 2013-2019. Documentário, 15′.
O minuto Lumière é uma prática pedagógica idealizada por Natalie Bourgeois e Alain Bergala na Cinemateca Francesa. Filmar um minuto Lumière consiste em capturar até um minuto do mundo com a câmera fixa e sem poder repetir ou editar posteriormente. Conjunto de 15 minutos Lumière produzidos pelas Escolas de Cinema CINEAD de Educação Básica (CIEP 175 José Lins do Rego; Colégio Estadual José Martins da Costa – Cine Zé; Escola Municipal Vereador Antônio Ignácio Coelho; Escola Municipal Prefeito Djalma Maranhão; Instituto Benjamin Constant (IBC) – Adèle Sigaud; Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES); Escola de Cinema CINEAD do CAp UFRJ Nelson Pereira dos Santos ; Colégio de Aplicação – Escola de Educação Infantil; CINEMENTO: cinema em movimento ; Instituto de Pediatria e Puericultura Martagão Gesteira – Projeto: Cinema no Hospital? (no horário escolar).
sessão 3 SEG 27 jul – DOM 16 ago
As Aventuras do Chauá de Alunos da Escola Municipal Santo Antônio do Norte. Brasil, 2016. Animação, 4′. + No Caminho da Escola de Alunos do Projeto Animação Instituto Marlin Azul. Brasil, 2017. Animação, 9’18”. + Space Scape de Bruno Monteiro. Brasil, 2017. Animação, 3’56”. + O Fim da Fila de William Côgo. Brasil, 2016. Animação, 2’47”. + Macacada de Thomas Larson. Brasil, 2016. Animação, 4’05”. + Caminho dos Gigantes de Alois Di Leo. Brasil, 2016. Animação, 11’52”.
As Aventuras do Chauá apresenta um alerta sobre a importância da preservação ambiental e do Papagaio Chauá, espécie nativa da Mata Atlântica, ameaçada de extinção.
No caminho da escola, uma menina faz uma viagem alucinante por planetas imaginários e perde a primeira aula.
No filme, Space Scape, Cadete espacial precisa lutar para conseguir sair de um labirinto que oferece uma coisa pior que a própria morte.
Baseada em um premiado livro de imagem, o Fim da Fila nos apresenta vários animais brasileiros em fila indiana, dia após dia. Conforme passa o tempo, surgem novos motivos para que os animais sigam em frente, sempre enfileirados – incluindo a aparição de um conhecido personagem do folclore. Afinal, o que tem no fim da fila? A linguagem gráfica evoca a arte indígena brasileira.
Clipe da canção “Macacada” do grupo de música para crianças “Angudadá”. Era uma vez um menino solitário que sonhava em alçar vôos mais altos. Com a ajuda dos amigos macacos, descobre novas formas de brincar e de perceber o mundo.
No filme Caminho dos Gigantes, em uma floresta de árvores gigantes, Oquirá uma menina indígena de seis anos, vai desafiar o seu destino e descobrir o ciclo da vida.
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SOBRE OS PARCEIROS
Adriana Fresquet
Professora da Faculdade de Educação e do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Coordena o Grupo CINEAD / LECAV, Laboratório de Educação, Cinema e Audiovisual. Desenvolve junto com uma equipe de colegas, consultores, cineastas, preservadores, estudantes de graduação, mestrado e doutorado o Projeto de Pesquisa “Currículo e Linguagem Cinematográfica no Ensino Básico” e o Programa Extensão “Cinema para Aprender e Desaprender”, que diversifica experiências de introdução ao cinema em parceria com a Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, escolas públicas e as alas pediátrica e geriátrica do Hospital Universitário. Para a criação de escolas de cinema em escolas federais, estaduais e municipais, ele contou com a consultoria do professor e cineasta Alain Bergala, que orientou a criação de cursos de formação de professores, ações cineclubistas e de produção audiovisual a serem realizados com os alunos, desde todos os níveis de ensino em escolas públicas municipais, estaduais e federais.
Ela é uma das professoras fundadoras da Rede KINO: Rede Latino-Americana de Educação, Cinema e Audiovisual. Coordena a coleção Alteridade e Criação (Ed. Autêntica) e organizou diversas publicações em formato digital: Currículo de Cinema para Educação Básica, Cinema e Educação: Lei 13006-14, entre outros, acessíveis no site da universidade (www.educacao.ufrj.br/livros-digitais) ou do projeto CINEAD (www.cinead.org). Em 2014, na Universidade do Chile, traduziu e lançou seu livro Cinema e educação: o poder do gesto criativo pela Editora 8 livros. Participou como membro da sociedade civis do Grupo de Trabalho que formulou em 2015, junto a uma equipe do MEC e do MinC a proposta de regulamentação da Lei do cinema nas escolas 13006/14 e participa da curadoria da Temática Educação da Mostra de Cinema de Ouro Preto.
Marcelo Marão
Marão é formado na Escola de Belas Artes da UFRJ e diretor de animação, tendo realizado catorze curtas metragens (“Eu queria ser um monstro”, “Engolervilha”, “O anão que virou gigante”, “Até a China” e outros) e participado de mais de trezentas animações para publicidade, internet, TV e cinema.
Foi Presidente-fundador da ABCA (Associação Brasileira de Cinema de Animação), professor no curso de pós-graduação em animação da PUC-Rio durante sete anos e desde 2003 é coordenador do Dia Internacional da Animação e sócio-gerente da produtora Marão Desenhos Animados.
Atualmente dirige “Bizarros peixes das fossas abissais”, seu primeiro longa metragem de animação.
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