Pedidas (de Sergio Santeiro)

O humano anda

O humano deambula

O humano perambula

O que fêz o que faz o humano sair do berço e andar mundo afora

Foi um só o seu berço?

Dias aos milhões anos aos milhares

O humano é móbile

Versátil 

Moldável

É o finito no infinito

Nasce morre vira bicho vira gente vira bicho

Distintos partidos mas não dividam o eleitor senão nós perde

Híbrido não é bom híbrido não é estéril?

Em todo lugar tem que ser o bom

Quem mandou deixar a Ancine reinar

No supremo não basta o da caneta canetar

As vitórias individuais são a derrota de todos

Maturidade ou o imperialismo vence até no quintal

Acusar índios e caboclos mundialmente não é crime de responsabilidade?

O cara tomou de assalto

Aconteceu acontecer

O erro das políticas federal estaduais e municipais é não ser autóctone

Renda-se Cidadã!

O isolamento é individual cada um se isola o quanto quer

O isolamento é pessoal saca o livre arbítrio

O problema da humanidade é o livre arbítrio

Nada é mais fácil que falar dos outros

Cada um cuide de si

Fôsse comigo cada vez que interrompesse deixava o bolsolá falar sozinho

O decano aborreceu-se e saiu antes

Deram-lhe o cano

Todo mundo devia ficar em seu torrão natal pra ver se dá jeito no mundo

Não se deve iconizar o sonho

Nenhum estrangeiro pode ser dono de solo nativo

Dinheiro público devia ser distribuido per capita a cada um

As armadas são ínfima minoria cabem todas em qualquer grande cidade do país

Não podem ter nenhum poder

Se interessa ao privado por que não ao público?

Eleição não é mais democrática é massocrática

É o que veremos

Sergio Santeiro
25 de outubro de 2020

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