Em junho passado, a mostra “Uma década sem Carlão” da Cinemateca do MAM só não foi completa pela falta de algumas cópias. Uma das mais sentidas foi “O paraíso proibido”, primeiro longa-metragem do diretor a flertar mais diretamente com o lirismo de Valerio Zurlini, cineasta e roteirista italiano. Graças a uma novíssima digitalização em 2K, esta lacuna será suprida agora.
Carlos Reichenbach é autor de um cinema que cruza influências dos filmes europeus com o filme B de qualquer parte do mundo e o estilo/método/filosofia de produção da Boca do Lixo paulistana. Ao longo de sua trajetória, ele desenvolveu uma obra poética e ao mesmo tempo, de agudo cunho social. Conjugando habilmente imperativos comerciais e inserções subversivas, Reichenbach assinou alguns dos melhores filmes brasileiros dos últimos 50 anos.
A sessão acontece no auditório da Cinemateca do MAM. Ingressos gratuitos em www.mam.rio/ingressos.
PROGRAMAÇÃO
SEX 27 JAN . 18h30 Repescagem Reichenbach. O Paraíso proibido, de Carlos Reichenbach. Brasil, 1981. Com Jonas Bloch, Vanessa Alves, Luiz Carlos Braga. 95’. Exibição em MOV (ProRes). Classificação indicativa 16 anos.
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Informações
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