Rio de Janeiro (RJ), 1946
Paisagista: Roberto Burle Marx
Botânico: Henrique Lahmeyer de Mello Barreto
Novo projeto | 1961
Escritório Burle Marx
Paisagista: Roberto Burle Marx
Arquiteto associados: Júlio César Pessolani Zavala, John Godfrey Stoddart, Fernando Tábora Pena, Maurício César Monte
Em seu primeiro projeto para o Jardim Zoológico do Rio de Janeiro, elaborado em 1946, Burle Marx propôs espaços que reproduzissem o hábitat dos animais, que seriam divididos em grupos e mantidos soltos. O projeto integra fauna e flora, e manifesta o cuidado para que a estética e a funcionalidade existissem juntos, sem conflitos, além da atenção à necessidade de adaptação dos animais e das plantas ao ambiente. Nessa etapa, ele contou com a colaboração do botânico Henrique Lahmeyer de Mello Barreto.
Essa proposta, porém, revolucionária numa época em que os jardins zoológicos mantinham os animais cercados e expostos em jaulas, não foi implementada. Assim, o zoológico localizado no Parque da Quinta da Boa Vista, no bairro de São Cristóvão, no Rio, ocupando uma grande área verde em meio à região central da cidade, passou décadas seguindo esse antigo modelo. Anos depois, em 1961, o Escritório Burle Marx elaborou um novo projeto, cujas plantas mostram uma estrutura mais tradicional desse tipo de espaço, com indicações de áreas de gaiolas e vitrines. Não há informações conclusivas sobre sua implementação. Em 2012, o parque foi declarado Patrimônio Mundial da Humanidade pela Unesco, como parte da paisagem cultural do Rio de Janeiro.
