Mario Lopes trabalha com coreografias que ativam espaços e organizam corpos, objetos, som e luz em torno da ideia de Afrotranstopia, um conceito de sua autoria acerca de tecnologias de vida, existências e transcendências que mobilizam saberes e formas de resistência matriarcais, ancestrais, indígenas e afrodiaspóricas.
Para os filmes de ESPUMAS _ algoritmos coreográficos em 7 algoritmos (Tempo – infinito – ciclos), realizados para a exposição, Lopes convidou artistas de diferentes origens para performar em sete locais projetados por Burle Marx no Rio de Janeiro (RJ), com gestos criados a partir de duas qualidades de movimento que ele chama de conflitos de códigos e salivar de corpos. Entre provocações conceituais e a materialidade, a espuma interage com os corpos em cena e prepara o caminho para a transformação.