Parque do Flamengo

Aterro do Flamengo

Rio de Janeiro (RJ), 1960 – 1963
Coordenadora geral: Maria Carlota Costallat de Macedo Soares

Escritório Burle Marx
Paisagista: Roberto Burle Marx 
Arquitetos associados: Maurício César Monte, Júlio César Pessolani Zavala, Fernando Tábora Pena e John Godfrey Stoddart 

Adequação Restaurante Morro da Viúva e Aquário | 1967 – 1970
Escritório Burle Marx
Paisagista: Roberto Burle Marx 
Arquitetos colaboradores: Haruyoshi Ono, José Waldemar Tabacow

Adequação Marina da Glória | 1976 – 1978
Escritório Burle Marx
Paisagista: Roberto Burle Marx 
Arquitetos associados: Haruyoshi Ono, José Waldemar Tabacow

Reforma [Glória] | 1987
Escritório Burle Marx
Paisagista: Roberto Burle Marx 
Arquiteto associado: Haruyoshi Ono
Arquiteto colaborador: Roberto Garcia Roza
Paisagista colaborador: Hugo Biagi Filho

Inventário Florístico | 1991 – 1992
Escritório Burle Marx
Paisagista: Roberto Burle Marx 
Arquiteto associado: Haruyoshi Ono

Revitalização geral Projeto RioMar | 1997 – 2000
Escritório Burle Marx
Paisagista: Haruyoshi Ono
Paisagista colaborador: Vera Gavinho
Coordenação: Denise Pinheiro 
Arquiteto colaborador: Sonia Braga, Vera Assunção

O Parque do Flamengo fez parte do projeto urbanístico do Rio de Janeiro, desenvolvido na gestão de Carlos Lacerda (1960-1965), na ocasião da comemoração do IV Centenário da cidade. Com 120 hectares, é fruto do aterramento de parte da orla carioca que liga o centro à zona sul. Considerado uma das obras paisagísticas mais emblemáticas do século 20, o também chamado Aterro do Flamengo é um dos primeiros parques concebidos essencialmente com linhas modernas no Brasil. Responsável pelo desenvolvimento e pela execução do projeto do parque, um grupo de trabalho multidisciplinar liderado por Carlota Macedo Soares, também conhecida como Lota, contou com arquitetos, urbanistas, profissionais da educação, do esporte e da iluminação, entre outros. Concebido como jardim urbano que ofereceria uma transição entre mar, cidade e montanha, e serviria como área de lazer e entretenimento, o Parque do Flamengo continua sendo um local intensamente frequentado para atividades lúdicas e esportivas, de contemplação e estar por diversas camadas da população carioca, além de receber turistas e eventos de todos os tamanhos.

O projeto paisagístico de Burle Marx e seus colaboradores foi dividido em onze setores, com cerca de 17 mil árvores plantadas e mais de 240 espécies de plantas brasileiras e tropicais, que florescem em diferentes épocas do ano. Composto de caminhos sinuosos, sua topografia oferece ao pedestre amplas e surpreendentes perspectivas ao longo do caminhar, e as vias expressas seguem em harmonia com as ondulações do terreno. A composição de canteiros com vegetação foi mais detalhada nas proximidades do Museu de Arte Moderna, do Monumento aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, da Marina da Glória e do antigo restaurante Morro da Viúva. Em 2012 a cidade do Rio de Janeiro tornou-se a primeira do mundo a receber o título da Unesco de Patrimônio Mundial como Paisagem Cultural Urbana, por conta da relevância de espaços públicos como o Parque do Flamengo e a Avenida Atlântica, ambos projetados por Burle Marx e seus colaboradores.




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