

Cultura e clima: caminhos para a COP30
Encontro propõe interseção entre áreas e caminhos para a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas em 2025
Evento gratuito, sala sujeita à lotação
O seminário “Cultura e clima: caminhos para a COP30” propõe um encontro entre cultura e ação climática, explorando como a arte, os saberes tradicionais e as narrativas coletivas podem impulsionar o engajamento da sociedade frente à emergência climática.
A iniciativa acontece no contexto da preparação para a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), que será realizada em Belém, em novembro de 2025. E convida artistas, profissionais da cultura, ambientalistas, gestores públicos e representantes da sociedade civil para refletir sobre como a cultura pode contribuir para a transformação ambiental e social.
Com inspiração na força simbólica da Conferência Rio-92 e da Cúpula dos Povos, o seminário busca recuperar experiências históricas e pensar caminhos de atuação conjunta, promovendo inclusão, respeito aos territórios e valorização de saberes diversos.
O evento é uma realização da Outra Onda Conteúdo, C de Cultura e Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, com apoio do ClimaInfo.
Programação
QUA 11 JUN 2025 . 9h–13h
Evento gratuito com retirada de ingresso. Entrada sujeita à lotação da sala.
8h30 – 9h
Chegada e credenciamento
9h – 9h20
Boas-vindas
9h20 – 10h45
Mesa 1: A cultura imagina futuros: saídas para a crise climática, com Márcio Tavares, Vânia Leal e Kaê Guajajara
11h05
Performance artística de Kaê Guajajara
11h30 – 12h45
Mesa 2: Da Rio92 a COP30: heranças e horizontes, , com Ana Toni, Marcele Oliveira e Daniela Chiaretti
12h45 – 13h
Encerramento
Sobre os palestrantes:
Márcio Tavares é secretário-executivo do Ministério da Cultura, doutor em arte pela Universidade de Brasília, mestre em história pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e curador de arte.
Vânia Leal é diretora de projetos especiais do Centro Cultural Bienal das Amazônias e curadora da 1a Bienal das Amazônias. Curadora e pesquisadora em artes com mestrado em comunicação, linguagem e cultura.
Kaê Guajajara é cantora, compositora, arte educadora e ativista indígena. Fundadora do selo musical Azuruhu, voltado ao desenvolvimento de artistas indígenas.
Ana Toni é diretora executiva da COP30 e secretária nacional de Mudança do Clima do Ministério de Meio Ambiente e Mudança do Clima do Brasil. Economista e doutora em Ciência Política.
Marcele Oliveira é campeã de juventude da COP30, comunicadora e ativista ambiental.
Daniela Chiaretti é repórter especial de Ambiente do Valor, tem feito a cobertura das grandes conferências ambientais das Nações Unidas, entre elas a Rio92.
Sobre a Outra Onda Conteúdo
A Outra Onda Conteúdo cria histórias e experiências inovadoras que engajam pessoas em soluções globais. Acredita que a transformação acontece a partir das conversas e ações, e para isso é necessário um movimento, para influenciar, cocriar e gerar empatia. É uma empresa voltada a criar projetos narrativos e propor soluções criativas para impactar pessoas.
Sobre o C de Cultura
O C de Cultura tem como missão valorizar a diversidade cultural dos biomas brasileiros, atuando em rede, promovendo encontros e fomentando a colaboração, para melhorar a vida das pessoas. A partir das diferentes expressões da cultura, provocar encontros que ampliem a consciência sobre as conexões entre o mundo rural e o urbano, entre culturas tradicionais e contemporâneas, fortalecendo identidades e valorizando modos de vida que favoreçam o desenvolvimento de uma sociedade mais justa.
Sobre o MAM Rio
O Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro promove experiências participativas e inclusivas a partir da arte. Fundado em 1948 com a premissa de ser um museu-escola, é referência como plataforma de criação e formação para artistas e públicos, alcançando diferentes gerações e territórios. O MAM Rio é responsável por um extenso acervo de arte moderna e contemporânea, com focos na arte brasileira e em fotografia. Atualmente, abriga três coleções de artes visuais, com um total de cerca de 16 mil obras.
As exposições do MAM Rio propõem relações entre artistas de diferentes gerações, conectando passado e presente em todas as linguagens e manifestações, pautados por temáticas diversas e equitativas do mundo e do fazer artístico.
O prédio do MAM Rio no Parque do Flamengo, desenhado por Affonso Eduardo Reidy e com jardins projetados por Roberto Burle Marx, virou referência para a arquitetura mundial. O museu e seu entorno oferecem um espaço de convivialidade e experimentação que impulsiona processos de troca, circulação, vivências e cultura.