Luiz Zerbini | Semente Vermelha from mamrio on Vimeo.
Luiz Zerbini nasceu em São Paulo (SP) e iniciou sua atividade artística no final dos anos 1970. Expoente da chamada Geração 80, Luiz Zerbini é conhecido por fazer pinturas em grande escala de colorido exuberante, em geral figurativas e com incursões no abstracionismo geométrico. Complexas e às vezes quase teatrais, suas composições incluem a paisagem e as formas da natureza. Sua obra transita entre pintura, escultura, instalação, fotografia, produção de textos e vídeos. É também integrante do Grupo Chelpa Ferro, em atividade desde 1995 produzindo trabalhos com sons e imagens, entre eles objetos, instalações, performances, shows e CDs.
Entre as exposições realizadas por Zerbini destacam-se individuais na South London Gallery, Londres; Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro; Paço Imperial, Museu da República, Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Oi Futuro e Casa Daros, no Rio de Janeiro; Inhotim, Brumadinho, MG; Centro Universitário Maria Antonia e Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo; e Museu de Arte Moderna da Bahia.
Entre as coletivas de que participou estão 19ª e 29ª edições da Bienal Internacional de São Paulo; Nous les Arbres, Fondation Cartier, Paris; Dreaming Awake, House for Contemporary Culture, Maastricht, Holanda; Troposphere: Chinese and Brazilian Contemporary Art, Beijing Minsheng Art Museum, China; 10a. Bienal do Mercosul, Porto Alegre; Artistas Comprometidos? Talvez, Fundação Calouste Gulbenkian, Portugal; Inventário da Paixão, Museu Histórico Nacional; Histórias Mestiças, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo; Como Vai Você, Geração 80?, na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Rio de Janeiro.
Obras do artista estão na Fondation Cartier pour l’art contemporain, Paris; Inhotim, Brumadinho, MG; Instituto Itaú Cultural e Museu de Arte Moderna de São Paulo; e Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.
Luiz Zerbini, Semente Vermelha (2019/2020), fotolitografia sobre papel Canson edition 250 g/m², 70 x 52,4 cm. Tiragem: 30 + 4 PA.
Em 2016, Luiz Zerbini foi convidado a realizar um trabalho nas instalações do Instituto Inhotim. Em resposta ao convite, Zerbini levou uma prensa do Rio de Janeiro a Minas Gerais e passou uma semana produzindo impressões a partir de folhas, flores e sementes, que ele selecionava e recolhia dos jardins de Inhotim. Desde então, as séries de monotipias que Zerbini vem produzindo se tornaram peças relevantes dentro de sua produção.
Tecnicamente, os elementos e cores escolhidos para uma impressão são pressionados pelo cilindro metálico contra o papel de algodão. No entanto, as escolhas dos elementos e cores de uma monotipia se tornam marcas para as impressões seguintes. Por isso, o processo de produção de uma monotipia é tão revelador e surpreendente.
A gravura produzida para o Clube de Colecionadores do MAM Rio é o resultado de uma monotipia produzida por Luiz Zerbini em 2019, transformada em fotolitogravura em papel com tratamento antifúngico, reproduzida artesanalmente pelo Estúdio Baren.