Sinopse – MAHKU

Kapewẽ Pukenibu
MAHKU

Fundado em 2013, o Movimento dos Artistas Huni Kuin (MAHKU) é um coletivo de pesquisadores e artistas Huni Kuin, povo indígena que vive entre o Acre e o Peru. O coletivo tem suas origens ligadas às pesquisas de Ibã Sales Huni Kuin sobre os huni meka, cantos da ayahuasca na língua hãtxa kuin. Os artistas transformam e criam pontes em direção aos não indígenas por meio de murais e desenhos, ao mesmo tempo em que constroem alianças e fortalecem suas próprias estratégias de autonomia. Atualmente, MAHKU é formado por Ibã Sales, Kássia Borges, Acelino Tuin, Cleiber Bane e Pedro Maná.

“Vende tela, compra terra” é o lema que permitiu ao coletivo adquirir, em 2014, 10 hectares de terra onde agora se encontra o Centro MAHKU Independente. Essa estratégia pode ser lida como uma ação nakoada

Sua contribuição a Nakoada: estratégias para a arte moderna, Kapewẽ Pukenibu (2022), ou Ponte de jacaré, conta uma narrativa de origem, recorrentemente narrada pelas pinturas do coletivo, sobre as viagens dos Huni Kuin entre mundos em busca do outro. Esse movimento entre territórios é, ao mesmo tempo, uma tentativa de estabelecer diálogos e uma maneira de construir uma presença coletiva no mundo. A obra foi realizada no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro por Ibã Huni Kuin, Acelino Tuin e Kássia Borges.

Áudio em que Ibã Huni Kuin conta a narrativa de origem de kapetawã.





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