Some May Work as Symbols: Art Made in Brazil

Some May Work as Symbols
Art Made in Brazil, 1950s–70s

Raven Row e MAM Rio

Raven Row
56 Artillery Lane
London E1 7LS
+44 (0)20 7377 4300

A exposição Some May Work as Symbols: Art Made in Brazil, 1950s–70s reflete sobre algumas das ausências ou exclusões na historiografia da arte brasileira. A mostra está em cartaz em Londres em Raven Row, instituição de arte independente, e foi realizada em colaboração com o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM Rio). 

Uma rica diversidade de abordagens artísticas existia no Brasil nas décadas em torno de meados do século 20, após a primeira onda modernista ter se estabelecido. A exposição encontra diálogos entre várias formas de abstração, simbolismo e figuração que circulavam e interagiam na cultura visual daquela época.

Forma em evolução (Form in evolution), Ivan Serpa, 1952

Composição VI – Distribuição rítmica sobre um sistema modulado (Composition VI_ Rhythmic distribution over a modulated system), Willys de Castro 1953

Apresentando trabalhos de qualidade deslumbrante de trinta artistas, muitos dos quais nunca antes vistos no Reino Unido, a exposição se baseia principalmente em quatro coleções de museus – MAM Rio; Museu Afro Brasil Emanoel Araujo, em São Paulo; o Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo; e o Museu de Arte Moderna da Bahia –, além de coleções particulares. 

As geometrias abstratas produzidas pelos concretistas e neoconcretistas em São Paulo e Rio de Janeiro – Judith Lauand, Lygia Clark, Hélio Oiticica e Lygia Pape – são hoje celebradas internacionalmente. A simbologia afro-brasileira se desenvolveu no mesmo período por artistas como Mestre Didi, Abdias Nascimento e Rubem Valentim, muitas vezes se referindo ao candomblé e a outras práticas espirituais, não foi menos pioneira. Também entraram em diálogo representações de cenas de rua, vida doméstica e trabalho agrícola – gêneros sempre populares na arte brasileira, que são elaborados nas composições de Silvia de Leon Chalreo, nas encenações teatrais de Heitor dos Prazeres e nos têxteis expressivos de Madalena dos Santos Reinbolt.

A mostra tem curadoria de Pablo Lafuente, diretor artístico do MAM Rio, e Thiago de Paula Souza, curador independente e pesquisador.

Emblema – Logotipo Poético (Emblem – poetic logotype), Rubem Valentim, 1975

Sem título (Untitled), Heitor dos Prazeres, 1965

Carnaval (Carnival), Elisa Martins da Silveira, 1952

Lista de artistas

Abdias Nascimento (1914–2011)
Agnaldo dos Santos (1926–62)
Alfredo Volpi (1896–1988)
Almir Mavignier (1925–2018)
Aluísio Carvão (1920–2001)
Amilcar de Castro (1920–2002)
César Oiticica (1939–)
Djanira (1914–79)
Dionísio del Santo (1925–99)
Elisa Martins da Silveira (1912–2001)
Genaro de Carvalho (1926–71)
Heitor dos Prazeres (1898–1966)
Hélio Oiticica (1937–80)
Hermelindo Fiaminghi (1920–2004)
Ione Saldanha (1921–2001)

Ivan Serpa (1923–73)
João José Costa (1931–2014)
Judith Lauand (1922–2022)
Luiz Sacilotto (1924–2003)
Lula Cardoso Ayres (1910–87)
Lygia Clark (1920–88)
Lygia Pape (1927–2004)
Madalena dos Santos Reinbolt (1919–77)
Maria Auxiliadora (1935–74)
Mário Cravo Junior (1923–2018)
Mestre Didi (1917–2013)
Milton Dacosta (1915–88)
Rubem Valentim (1922–91)
Silvia de Leon Chalreo (1905–91)
Willys de Castro (1926–88)



Acessibilidade | Fale conosco | Imprensa | Mapa do Site