O NEGÓCIO DO FILME: A DISTRIBUIÇÃO CINEMATOGRÁFICA NO BRASIL, 1907–1915

O NEGÓCIO DO FILME
A DISTRIBUIÇÃO CINEMATOGRÁFICA NO BRASIL, 1907–1915



O NEGÓCIO DO FILME: A DISTRIBUIÇÃO CINEMATOGRÁFICA NO BRASIL, 1907–1915

Autor Rafael de Luna Freire 
Editora Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
Correalização Cinemateca do MAM e PPGCine-UFF
ISBN 978-65-88670-04-0
Idioma português 
Formato 16 x 23 cm
Páginas 448
Imagens 30
Ano de edição 2022
Edição
Textos adicionais Rielle Navitski, Hernani Heffner
R$ 50
À venda na loja do MAM Rio – Av. Infante Dom Henrique, 85, Parque do Flamengo, Rio de Janeiro, RJ

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Uma pesquisa detalhada e surpreendente sobre a distribuição de filmes no Brasil nas duas primeiras décadas do século 20. Em O negócio do filme: a distribuição cinematográfica no Brasil, 1907–1915, o professor e pesquisador Rafael de Luna Freire olha atentamente para documentos, revistas e jornais da época, recorrendo a um vasto conjunto de arquivos para analisar fenômenos e traçar hipóteses sobre a circulação dos filmes no país. Entre eles, destaca-se o acervo da família Ferrez – pioneira na importação, distribuição e exibição de filmes no Brasil, hoje com pioneirismo incontestado por historiadores do cinema –, cuja história de sucessos e fracassos parece traduzir as ambiguidades do mercado cultural do país.

Enquanto no final do século 19 a projeção de imagens em movimento se dava por intermédio de exibidores itinerantes e o equipamento era a principal atração para o público ávido por curiosidades, a partir de 1907, há o surgimento de um verdadeiro mercado cinematográfico no Brasil, constituído por arranjos financeiros e práticas sociais complexas ao redor da exibição em salas fixas de filmes estrangeiros e nacionais. Nesse contexto, o Rio de Janeiro – então capital federal da Primeira República – e São Paulo – em franco crescimento demográfico devido à ascensão de sua indústria cafeeira – têm importância inegável. Ainda assim, o autor incorpora surpreendentemente histórias das regiões Norte, Nordeste e Sul do país, normalmente tratadas separadamente por historiadores. E contrasta o Brasil com outros países, destacando as particularidades do cinema brasileiro. 

Com sensibilidade para as questões contemporâneas e olhar dedicado aos dados do passado, Rafael de Luna Freire nos apresenta uma época determinante do cinema nacional sem ignorar suas contradições

Sobre o autor

Rafael de Luna Freire é professor associado no departamento de cinema e vídeo da Universidade Federal Fluminense (UFF) e professor do quadro permanente no programa de pós-graduação em cinema e audiovisual da mesma universidade. Doutor em comunicação pela UFF, com estágio na Universidade da Califórnia – Los Angeles (UCLA), é autor de dezenas de artigos sobre história do cinema brasileiro e tecnologia audiovisual. Escreveu os livros Navalha na tela: Plínio Marcos e o cinema brasileiro e Cinematographo em Nichteroy: história das salas de cinema de Niterói. Foi produtor e curador de inúmeras mostras de filmes, entre as quais Retrospectiva Cinematográfica Maristela e Clássicos BRICS, do 4º Festival de Cinema do BRICS. Organizou o Cineclube Tela Brasilis ao longo de cinco anos e foi um dos criadores da Jornada de Estudos em História do Cinema Brasileiro. É pesquisador do programa Jovem Cientista do Nosso Estado, da FAPERJ.Sua atuação profissional no campo da preservação audiovisual se iniciou como pesquisador na Cinemateca do MAM, em 2002, onde chegou ao posto de coordenador de documentação. Membro fundador da Associação Brasileira de Preservação Audiovisual (ABPA), coordenou o projeto Resgate da Obra Cinematográfica de Gerson Tavares, responsável pela restauração do filme Antes, o verão. Foi idealizador e curador do 1º Encontro de Preservação Audiovisual do BRICS, em 2019, que reuniu especialistas do Brasil, da Rússia, China, Índia e África do Sul. Realizou, com Reinaldo Cardenuto, a reconstituição de Acabaram-se os otários, o primeiro longa-metragem brasileiro sonoro. Atualmente, é coordenador do Laboratório Universitário de Preservação Audiovisual (LUPA-UFF), dedicado à preservação e à promoção do cinema amador fluminense.

O livro está disponível na loja do MAM Rio.
A partir de julho de 2023, a versão digital do livro estará disponível gratuitamente nesta página.

Lançamento

No dia 25 de março de 2022, o MAM Rio promoveu o lançamento do livro, na Cinemateca do MAM. O evento teve início às 15h com a apresentação de Hernani Heffner, gerente da Cinemateca do MAM, e um representante da Secretaria Municipal de Cultura, seguida da palestra “A pesquisa histórica sobre o cinema no Brasil na Belle Époque” com Rafael de Luna Freire, e um debate com João Luiz Vieira, professor do departamento de cinema e vídeo da UFF, Maite Conde, professora titular de estudos brasileiros e cultura visual na Universidade de Cambridge e fellow do Jesus College Cambridge).

Às 17h, iniciou-se uma sessão de autógrafos e houve distribuição gratuita de exemplares aos presentes ao evento de lançamento.

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Esta edição foi realizada no âmbito do projeto Veredas do Patrimônio Audiovisual pela Cinemateca do MAM em colaboração com o programa de pós-graduação em cinema e audiovisual da Universidade Federal Fluminense. O projeto Veredas do Patrimônio Audiovisual Brasileiro é patrocinado pela Concremat, HIG Capital e Guelt Investimentos através da Lei Municipal de Incentivo à Cultura – Lei do ISS RJ.

O projeto Veredas do Patrimônio Audiovisual é patrocinado pela Concremat, HIG Capital e Guelt Investimentos através da Lei Municipal de Incentivo à Cultura – Lei do ISS RJ.




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