Nascido em Cuiabá, no Mato Grosso, em 1961, Gervane de Paula trabalha com pintura, escultura e instalações.
A violência urbana, o cerrado e a floresta são objetos de reflexão em sua obra.
Seu trabalho é marcado por cenas da vida cotidiana de Araés, bairro em que nasceu e reside ainda hoje, e obras de cunho político. Ele ganhou destaque fora de Cuiabá em 1982, quando expôs pela primeira vez no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, na mostra coletiva “Brasil/Cuiabá: Pintura Cabocla”.
Em seus quarenta anos de atividade, se vê a presença da madeira, do plástico e da pintura em sua produção.
Suas pinturas iniciais, autorretratos e trabalhos sobre a experiência da vida Mato Grossense são contemplados na exposição “Como é bom viver em Mato Grosso”, em cartaz até setembro de 2024 na Pinacoteca de São Paulo.
“Bebo na fonte popular, na paisagem e na cultura regional. Uso esses elementos com trampolim, como ponto de partida, não como chegada.”
Gervane de Paula
Duelo, 2011; óleo sobre tela e colagem; 198 x 150 cm; Coleção Gilberto Chateaubriand MAM Rio
Bomba caseira, 2002; acrílica sobre papel, colagem, madeira e barbante; 12 x 54 x 12 cm; Coleção Gilberto Chateaubriand MAM Rio