Oficina de Férias 2025

Oficias

JORNADAS DE JANEIRO – ECOLOGIAS DO FAZER
Oficinas de férias

Neste mês, o MAM Rio convida seus públicos para o programa de férias Jornadas de janeiro – ecologias do fazer. O ciclo de ações artístico-pedagógicas que inaugura as atividades do ano de 2025, apresenta quatro encontros conduzidos por artistas visuais através de suas pesquisas e práticas em diálogo com o projeto urbanístico e jardins do museu por meio de ativações com o espaço e as pessoas. 

PROGRAMAÇÃO

SEX 10 JAN . 15h
Para criar um organismo: coletas no jardim, com iah’ra
A artista visual iah’ra propõe uma volta pelos jardins do MAM Rio por meio de um exercício de coleta de materiais de diferentes origens. Através da imaginação e invenção de organismos como proposição para a experimentação, nesta ação, os materiais artificiais e naturais encontrados conduzirão o processo criativo do grupo.

iah’ra (São Gonçalo, 1993, RJ) vive e trabalha no Rio de Janeiro. Iniciou a sua formação em cursos livres na Escola de Artes Spectaculu e na Escola de Artes Visuais do Parque Lage. É formada no curso técnico em Design de Moda pela Anhanguera e graduada em Escultura na Escola de Belas Artes da UFRJ. Participou da residência formativa Elã, no Galpão Bela Maré (2022) e do programa de residência do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (2020). Participou da exposição coletiva “Vida Transbordante e os desejos do mundo” no Solar dos Abacaxis (2023) e de exposições individuais no Centro Cultural São Paulo. iah trabalha com variadas formas e materialidades em artes experimentais, processuais e abstracionais. Desenvolve sua prática-pesquisa a partir de observações e experimentações interdisciplinares relacionais com a matéria-tecido, matéria-lixo, matéria-papel e outros elementos compositórios e transitórios. Destacam-se, nos seus gestos, as tensões do espaço habitado a partir de proposições imaginativas e processuais da sua relação com essas matérias, convocando o rearranjo das matrizes polinizadoras em poéticas ecossistêmicas.

SÁB 11 JAN . 10h
Do que se faz uma cidade? com Rose Afefé
A artista visual Rose Afefé convida o público para um encontro de experimentação em torno da pergunta: do que se faz uma cidade? Através da construção coletiva de uma estrutura feita de adobes, a ação sugere um diálogo em torno da construção ecológica como prática artística e seus métodos de convívio entre as pessoas e o espaço.
É recomendado que os participantes venham com roupas leves e que possam sujar.

Rose Afefé (1988, vive e trabalha em Rio de Janeiro/RJ e Ibicoara/BA) nasceu em Varzedo, no interior da Bahia, em 1988. A partir do resgate de memórias da infância, a artista trabalha em várias mídias, incluindo instalação, pintura e fotografia. Iniciou em 2018 a construção da obra Terra Afefé, uma microcidade em escala humana construída com terra, utilizando a técnica do adobe (tijolo de barro cru) e pintada com cal. Situada na zona rural de Ibicoara, Bahia, na região da Chapada Diamantina, Terra Afefé se apresenta como um lugar de encontro e convivência, que relaciona arte e vida e fomenta perspectivas locais a fim de potencializar os saberes do território. A observação e a interação com a natureza são empregadas para conduzir produções de vida mais pulsantes e espontâneas. A poética desse território desdobra-se, por fim, na produção e fabulação imagética que cerca o fazer artístico de Rose

SEX 17 JAN .  15h
Escultura e suas materialidades, com Mônica Coster
Nesta ação, a artista visual e professora Mônica Coster propõe um exercício de criação escultórica em torno de materiais orgânicos e inorgânicos. Elementos como roupas, açúcar, argila, o plástico e a terra suscitam a ocasião de um encontro de  experimentação em torno das possibilidades de criação e propriedades da escultura.

Mônica Coster (São Paulo, 1995) vive e trabalha no Rio de Janeiro. Artista visual formada em Escultura pela EBA/UFRJ, possui mestrado em Estudos Contemporâneos das Artes pela UFF e é doutoranda em Artes pela UERJ. Realizou mobilidade acadêmica para a Universidade de Málaga, onde estudou cerâmica contemporânea. Atualmente, é professora substituta do Instituto de Artes da UERJ. Artista premiada pelo I Prêmio Vozes Agudas para Mulheres Artistas (Coletivo Vozes Agudas/Ateliê 397), participou de diversas exposições coletivas, entre elas: Vozes Agudas,Galeria Jaqueline Martins, São Paulo; Siete Performances, o Nueve, Galería Isabel Hurley, Málaga, Espanha; Abre Alas 18, Galeria A Gentil Carioca, Rio de Janeiro; e Salão de Arte de Ribeirão Preto (SARP). Em 2024, realizou a exposição individual Fábrica Ruminante, na Galeria Asfalto, Rio de Janeiro. Em seu trabalho, investiga os processos de digestão e decomposição, explorando o interior digestivo humano como um sistema que se expande para outros seres e arranjos biossociais ligados à comida. Cerâmica, alimentos e materiais vivos são elementos recorrentes em sua produção.

SÁB 18 JAN . 10h
Jardins em diálogo: kokedamas, com Rubens Takamine
O artista visual Rubens Takamine convida o público para um encontro de criação de kokedamas. A técnica milenar japonesa, em diálogo com as práticas do artista, sugere um encontro dos públicos com o tato sobre a terra através de métodos de criação com plantas que dispensam o uso de vasos ou do chão.
É recomendado que os participantes venham com roupas leves e que possam sujar.

Rubens Takamine (São Paulo, 1993) vive e trabalha no Rio de Janeiro, Brasil. É artista, pesquisador de imagens e de cheiros, professor e curador independente. Diálogos entre arte, ecologia e espiritualidade inspiram suas práticas, que costumam emergir de danças com plantas, pedras, pessoas, barro e objetos em desuso. Através da relação com a matéria vibrátil, aborda questões como impermanência e ciclicidade dos sistemas vitais, criando instalações olfativas, esculturas, pinturas, vídeos e fotografias. Participou de mostras, festivais de cinema e exposições em espaços como Largo das Artes (2024), Centro de Artes Helio Oiticica (2024), Solar dos Abacaxis (2023), Centro Cultural Justiça Federal (2023), Refresco (2023), Fábrica Bhering (2022) e EAV Parque Lage (2021). Foi residente na Cidade Floresta (2023), promovida pelo Goethe Institut em parceria com as organizações Despina, Casa Figueira e Silo. É mestre em Artes Visuais (PPGAV-EBA-UFRJ) e doutorando em Comunicação e Cultura (PPGCOM-ECO-UFRJ). Em 2022, formou a coolmeia cooperativa da arte, no ensejo de instaurar práticas experimentais em curadoria, pesquisa e ensino

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As Oficinas de férias fazem parte do projeto Museu-Escola, patrocinado pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura, Alta Diagnósticos, Concremat, Deloitte, Guelt Investimentos, Multiterminais, Piemonte, Rede D’or e Transegur por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura – Lei do ISS.



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