Cronologia
Criação do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, prevendo-se na ata de fundação a instalação de uma Filmoteca
Designação do crítico de cinema Antônio Moniz Vianna como Conselheiro do MAM e Diretor informal do futuro Departamento de Cinema
O médico e jornalista Ruy Pereira da Silva começa a organizar nos bastidores o Departamento de Cinema, realizando reuniões e viagens de contato
No dia 7 de julho iniciam-se as atividades do Departamento de Cinema do MAM com o ciclo Filmes de Arte às 18 horas no auditório da ABI
Ruy Pereira da Silva assume oficialmente como Diretor do Departamento de Cinema
Lançamento do Boletim Mensal de Cinema, primeira publicação do setor, e fusão do Centro de Cultura Cinematográfica com o Departamento de Cinema do MAM visando à criação de uma futura Cinemateca do Rio de Janeiro, a ser instalada no Bloco Central da futura sede do museu
Realizada a 1ª Mostra Internacional de Arte Cinematográfica com o Festival “A História do Cinema Americano”
O Departamento de Cinema passa a se denominar oficialmente Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, com direção do crítico de cinema José Sanz
Criação do Setor de Documentação da Cinemateca do MAM
Programada a primeira sessão com filmes brasileiros: Garganta do Diabo, de Walter Hugo Khouri
Assume a direção da Cinemateca o crítico de cinema Fernando Ferreira
A exibição de filmes passa a ocorrer na Maison de France
Transferência da administração, documentação e sala de exibição (200 lugares) da Cinemateca para o terceiro andar do Bloco de Exposições;
Assume a Direção da Cinemateca o cineclubista e agitador cultural Cosme Alves Netto
A Cinemateca exibe em pré-estréia no Cinema Paissandu, Pierrot Le Fou, de Jean-Luc Godard, sessão marco da chamada Geração Paissandu
Inaugurada a nova sala de projeções no terceiro andar, com a mostra Cinema Jovem Alemão
Entre as produções finalizadas com o apoio da Cinemateca estão Cinema Novo, de Joaquim Pedro de Andrade, A Cinemateca apresenta..., de Lygia Pape, e Cordiais saudações, de Gilberto Santeiro, e entre os filmes montados pelo convênio Cinemateca do MAM-Diretoria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional estão O Bravo Guerreiro, de Gustavo Dahl, Vida Provisória, de Maurício Gomes Leite, e Copacabana me engana, de Antônio Carlos Fontoura
Devido ao grande sucesso é noticiada a intenção de se transformar o curso de cinema ministrado pela Cinemateca em Universidade de Arte do MAM
A Cinemateca participa como membro fundador da criação do Centro de Pesquisadores do Cinema Brasileiro
Grandes Homenagens a Gilda Abreu e Luiz de Barros
Durante mostra de cinema soviético, censura do regime militar apreende cópia de O Encouraçado Potemkin
Cinemateca empreende restauração do Os Óculos do Vovô, mais antigo filme de ficção brasileiro existente
Tem sede provisória na Cinemateca a Associação Brasileira de Documentaristas, o Centro de Pesquisadores do Cinema Brasileiro, a Federação de Cineclubes e o estúdio de som Tecnisom
Ocorre a mega exposição 80 anos de cinema, seguida de mostra com 400 títulos intitulada A Grande Aventura do Cinematógrafo
A Cinemateca atinge a marca de 8 mil títulos em seu acervo
Mostra Nosso Cinema 80 Anos inclui vários filmes mudos restaurados pela Cinemateca do MAM
Embrafilme patrocina a reforma e reabertura da Cinemateca do MAM, após o incêndio que afetou as instalações do museu
Criação do Projeto Filho Pródigo, que recambiou dezenas de filmes brasileiros ao país
Encerram-se as exibições esporádicas realizadas desde o incêndio no Cinema Lido 2, no cineclube Macunaíma, no Museu da Imagem e do Som e em espaços improvisados no museu
Reabertura da sala de exibição no Bloco Escola
O crítico, cineasta e historiador Alex Viany deposita seu acervo no Setor de Documentação da Cinemateca
Criação da SACIM - Sociedade de Amigos da Cinemateca
Realização da primeira Ceia dos Veteranos, encontro de antigos cineclubistas, críticos e cronistas de cinema para rever clássicos do passado em sessão fechada na Cinemateca
Realização de reformas estruturais do prédio do museu
Inauguração da nova sala de exibição (180 lugares; projeção 35mm em velocidade de 18qps, projeção 9,5mm), com a presença do Governador Leonel Brizola
O professor de cinema João Luiz Vieira assume a Direção da Cinemateca
O cineasta Ruy Guerra deposita seu arquivo pessoal na Cinemateca
Com a perseguição do governo Collor às instituições culturais cinematográficas, parte do acervo fílmico do CTAv é enviado para a cinemateca, entre eles o acervo da LCBarreto Produções Cinematográficas
Com o fechamento da Embrafilme, 20 mil latas de cópias assim como milhares de impressos entre livros, cartazes, roteiros e fotos são incorporadas ao acervo, transformando a instituição na maior cinemateca do país
Após a breve gestão do crítico de cinema José Carlos Avellar, Telma Souza Melo assume a Direção da Cinemateca
Após nova crise institucional a crítica de cinema Susana Schild assume a Direção da Cinemateca;
Apresenta-se projeto de novas reservas técnicas no subsolo, com a instalação de estantes deslizantes e equipamento de telecinagem
Inaugura-se a nova entrada da Cinemateca pelo vão central do MAM, instalando-se no mesmo espaço o Bistrô do MAM e Livraria da Travessa
Início das projeções em vídeo analógico CRT na sala da Cinemateca
Doação do arquivo documental da distribuidora UIP - United International Pictures
Após breve retorno de Telma Sousa Melo, assume a Coordenação da Cinemateca, o montador e preservador audiovisual Francisco Sérgio Moreira
A exibição torna-se irregular e associada à programação geral do MAM
Em meio ao lançamento do 3º Congresso do Cinema Brasileiro e após breve gestão da historiadora Lúcia Lahmeyer Lobo, assume a Curadoria da Cinemateca o montador Gilberto Santeiro
Início dos trabalhos do Censo Cinematográfico Brasileiro
MAM se declara incapaz de guardar adequadamente as matrizes de filmes brasileiros e inicia retirada para outros arquivos
Pouco depois da promulgação da Lei 3.531, de 7 de abril, que declarou a Cinemateca do MAM patrimônio cultural da Cidade do Rio de Janeiro, interrompeu-se a transferência de matrizes para outros arquivos
Durante as férias de verão realiza-se a Mostra Cineclubes em Ação, marco do reconhecimento e consolidação do novo movimento cineclubístico
Comemoração dos 50 anos de existência da Cinemateca do MAM com grande exposição documental
Obras de reconstrução da Reserva Técnica de Matrizes Brasileiras
Firmado convênio coma Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro para desenvolvimento de ferramentas pedagógicas de ensino audiovisual para crianças e adolescentes
Importantes festivais de cinema como Cinesul, Curta Cinema e Banff passam a depositar as cópias dos filmes, selecionados ou não, junto à Cinemateca
Implementação de projetos de digitalização do acervo fotográfico e de duplicação de matrizes brasileiras
Cinemateca transforma-se em depositária oficial das distribuidoras Riofilme e Downtown
Realização do Cine Grid e Cine Glif - Edição Brasil, responsável pela primeira projeção online 4K, irradiada da cidade de Recife e apresentada na Sala Cosme Alves Netto
A Cinemateca torna-se depositária fiel dos editais audiovisuais da Petrobras
Projeto de reorganização da Biblioteca de Cinema, fruto de um edital da Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro
A Companhia Franco-Brasileira, responsável pelo lançamento dos filmes da Nouvelle Vague francesa, deposita acervo fílmico e documental
Grupo Fstação doa acervo fílmico da distribuidora Filmes do Estação; ocorre a instalação de servidor Info 3, que permite a exibição digital em formato DCP 2K; Cinemateca recolhe o imenso acervo documental, sonoro e administrativo da produtora, distribuidora e empresa de dublagem Herbert Richers
Após fechamento definitivo, o laboratório Labocine encaminha para a Cinemateca todo o passivo de materiais fílmicos deixados pelos produtores
Começam as máster classes promovidas pela Associação Brasileira de Cinema- ABC
É realizada a exposição Ecrever com a Luz, com painéis fotográficos criados pelo diretor de fotografia italiano Vittorio Storaro