DEZEMBRO 2023
Centenário Mario Civelli
Um dos mais versáteis, laboriosos e surpreendentes homens de cinema a atuar como produtor, diretor e distribuidor no Brasil, o italiano Mario Civelli (1923-1993) deixou um legado incomum de ideias, realizações e equilíbrio entre a tradição e o novo, o artesanal e o industrial, o popular e o kitsch, a ficção e o documentário. Atualmente mais lembrado como precursor do cinema de arquivo no cinema brasileiro, Civelli desenvolveu estúdios, apostou na introdução do longa-metragem colorido, documentou a ecologia, produziu clássicos como O caso dos irmãos Naves e distribuiu obras de estreantes, como a dos jovens Glauber Rocha e José Mojica Marins, Barravento (1962) e À meia-noite levarei sua alma (1964). Por meio da distribuidora MC, trouxe produções italianas B, redefinindo a sisudez do cinema moderno e preparando sua superação. Não à toa, era idolatrado por, dentre outros luminares da Boca do Lixo, Rogério Sganzerla. Sua obsessão pela figura de Cândido Mariano da Silva Rondon, a quem conheceu pouco antes do famoso Marechal morrer, transformou-se em várias aproximações cinematográficas e no complexo entendimento da formação do país que abraçou em definitivo. A pequena mostra organizada pela Memória Civelli e pela Cinemateca do MAM dá partida à celebração de seu centenário de nascimento. Apresenta alguns títulos raros e trechos de outros que precisam de restauração para voltarem a circular, além de palestra, mesa de conversa e uma pequena exposição enfocando suas várias facetas.
Homenagem a Peter Bogdanovich
O ano não poderia acabar sem uma homenagem a Peter Bogdanovich, que não foi apenas um grande cineasta: foi um pesquisador incansável de cinema que correu atrás de todos os grandes realizadores do cinema americano e com eles fez longas entrevistas, eternizadas em livros como Afinal, quem faz os filmes?, John Ford, O cinema de Orson Welles, O cinema de Alfred Hitchcock, Allan Dwan: The Last Pioneer, Fritz Lang in America, entre outros. Como diretor, começou na escola Roger Corman de filmes de gênero com baixo orçamento, mas rapidamente passou a trabalhar em dramas e comédias com uma chave nostálgica que evocava a impressão de “fim de uma era”, típica dos anos 1970 (Wim Wenders seria o paralelo, do outro lado do Atlântico). Ainda que tenha dirigido filmes até 2018, o período mais precioso de sua filmografia vai de 1968 a 1981, e é desse recorte que pinçamos quatro de seus voos mais altos: A última sessão de cinema, Lua de papel, Essa pequena é uma parada e Muito riso e muita alegria. Chance para prestar a última homenagem e rever na tela grande astros da estatura de Audrey Hepburn, Cybill Shepherd, Barbra Streisand, Jeff Bridges e Ben Gazzara.
Homenagem a William Friedkin
Falecido em agosto de 2023, William Friedkin foi uma figura decisiva do cinema americano dos anos 1970-1980 como um dos cineastas renovadores da assim chamada Nova Hollywood, tendo realizado filmes com temáticas ousadas e arrojo formal, seja no âmbito do cinema de gênero (O exorcista, Operação França), seja no drama de submundo que incorpora a neurose urbana das grandes cidades e gera um mal-estar generalizado. Seu cinema jamais tendeu ao classicismo e sim à intensidade, que pode ser vista na tela da Cinemateca do MAM com os filmes O comboio do medo, Operação França e Viver e Morrer em Los Angeles.
Sessão especial Amazonas, o maior rio do mundo
A Cinemateca do MAM apresenta uma sessão especial do filme Amazonas, o maior rio do mundo, filme do pioneiro Silvino Santos, considerado desaparecido por nove décadas. O filme foi redescoberto no Národní Filmový Archiv, em Praga, em 2023. Após a exibição será realizado um debate com a participação do cineasta João Moreira Salles, do pesquisador da Cinemateca Brasileira Rodrigo Archangelo e do gerente da Cinemateca do MAM, Hernani Heffner. A exibição é realizada com o apoio da Cinemateca Brasileira, instituição que participou do processo de identificação do filme, e do professor e pesquisador Sávio Stoco (UFPA/FAV/PPGArtes).
Conferência. O Tribunal de Nuremberg: a batalha das imagens
No final de 1944, os aliados realizaram um julgamento exemplar contra os criminosos de guerra nazistas, que foi aberto em Nuremberg, em novembro de 1945. O julgamento tornou-se matriz da justiça internacional. Os americanos, que queriam transformar o julgamento em um grande show de mídia, estavam no comando. A Seção Fotográfica de Campo da OSS (precursora da CIA), chefiada por John Ford, recebeu a tarefa de coletar imagens que testemunhassem o plano de invasão nazista e os crimes contra a humanidade. Budd Schulberg, o futuro roteirista de Elia Kazan, viajou por toda a Europa em busca desses preciosos fragmentos de filme, enquanto a sala de audiências do Palácio da Justiça era preparada para a filmagem de um julgamento que durou dez meses e viu as equipes de filmagem dos Aliados competirem para oferecer ao mundo o primeiro documentário sobre Nuremberg. Esta é a história da encenação desse “julgamento espetacular”, das ambições tolas mas decepcionadas, dos americanos e de sua batalha perdida de imagens contra os soviéticos, contada aqui pela primeira vez. Sylvie Lindeperg é autora de, entre outros, “Nuremberg: La bataille des images”, vencedor do Prêmio do Livro de Cinema 2022 do CNC, além de “La Voie des images”, “Nuit et brouillard : un film dans l’histoire”, “Clio de 5 à 7”; e “Les Écrans de l’ombre”. Ela co-dirigiu “Le Moment Eichmann” com Annette Wieviorka e co-escreveu o filme “Face aux fantômes” com Jean-Louis Comolli.
Aconteceu 100 Anos Atrás
Faz parte do trabalho de uma cinemateca manter viva a memória do cinema em todas as suas épocas. Este programa permite ao público frequentador da Cinemateca do MAM conhecer mais profundamente o panorama do que acontecia há um século nas telas do mundo, dos grandes clássicos até filmes de menor notoriedade mas de importância histórica inegável. Fechando o ano, exibiremos À antiga e à moderna, segundo dos dois longas-metragens que Buster Keaton realizou e estrelou em 1923.
Eduardo Coutinho 90 anos (continuação)
Gigante do cinema brasileiro, Eduardo Coutinho faria 90 anos em 11 de maio deste ano. É a ocasião para fazer uma retrospectiva de sua filmografia, dos primeiros filmes de ficção aos documentários de estilo lapidado e singular de seus últimos anos, passando, naturalmente, pelas experiências com documentários para televisão e pelos vídeos com o CECIP e pela obra-prima que é Cabra marcado para morrer. Em dezembro, o último filme de Coutinho encerra a retrospectiva, com suas Últimas conversas (2015).
Todo mundo que conheço está doente
Em parceria com a organização Visual AIds (www.visualaids.org) apresenta um programa de cinco curta-metragens que estabelecem conexões entre o HIV e outras doenças e deficiências. Inspirado em uma declaração de Cyrée Jarelle Johnson no livro “Black Futures”, “Todo mundo que conheço está doente” examina como a sociedade exclui pessoas com deficiências e doenças, ao defender uma falsa dicotomia de saúde e doença. O programa é composto de curta-metragens comissionados recentemente, com autoria de artistas que trabalham em diferentes partes do mundo: Dorothy Cheung (Hong Kong), Hiura Fernandes y Lili Nascimento (Brasil), Beau Gomez (Canadá/Filipinas), Dolissa Medina y Ananías P. Soria (Estados Unidos), Kurt Weston (Estados Unidos).
2º Festival Carioca de Fotografia Analógica
Pelo segundo ano consecutivo a Cinemateca do MAM acolhe o Festival Carioca de Fotografia Analógica. Serão dois dias de intensas atividades dedicadas à celebração do suporte analógico na fotografia e no cinema. Filmes, debates, palestras, oficinas, exposição e feira de equipamentos e produtos analógicos
Cinemateca: redes em movimento
Cinemateca: redes em movimento é uma mostra de filmes online e presencial para promover a produção e o intercâmbio de conhecimento sobre o patrimônio audiovisual em seus mais diferentes aspectos, desenvolvendo parcerias institucionais e interfaces críticas com esses documentos por meio do estímulo a uma reflexão interdisciplinar. O ciclo é um desdobramento e ampliação do projeto Veredas do Patrimônio Audiovisual, realizado ao longo de 2021.
Organizado em dez módulos o ciclo busca destacar, por meio da exibição de filmes, da realização de debates e da publicação de livros, uma série de documentos e obras audiovisuais conservados pela Cinemateca do MAM e instituições congêneres, assim como proporcionar o conhecimento sobre iniciativas de difusão cinematográfica e audiovisual em grande diversidade.
Em seu oitavo módulo, convidamos a Cinemateca Capitólio, arquivo com papel primordial para a salvaguarda e valorização do patrimônio audiovisual brasileiro como um todo, e gaúcho em particular. Para destacar a importância do trabalho realizado por essa instituição, apresentaremos Um é Pouco, Dois é Bom de Odilon Lopez, filme que vem sendo preservado pelos esforços da Cinemateca do Capitólio, marco do cinema gaúcho como o primeiro longa-metragem dirigido por uma pessoa negra no Rio Grande do Sul. Para permitir uma ampla circulação do filme, o filme foi digitalizado especialmente para esta sessão. Uma digitalização 4k da cópia de preservação conservada pela Cinemateca Capitólio foi realizada e será apresentada pela primeira vez na Cinemateca do MAM. Como complemento da programação, no canal online da Cinemateca será apresentada uma entrevista de Odilon Lopes concedida a Giba Assis Brasil para a série Persona Grata, projeto de memória oral concebido pela APTC-RS em parceria com a Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia da Secretaria Municipal da Cultura de Porto Alegre
Em seu penúltimo módulo, a mostra Cinemateca: redes em movimento destaca o festival Assim Vivemos – Festival Internacional de Filmes sobre Deficiência. Criado há vinte anos, o Festival Assim Vivemos, uma iniciativa pioneira no Brasil, destaca-se como o principal evento dedicado à promoção da inclusão e conscientização sobre as questões relacionadas às pessoas com deficiência. Ao longo dessas duas décadas, o festival tem se consolidado como um espaço de reflexão e diálogo, utilizando o cinema e o audiovisual como meio para sensibilizar o público e gerar discussões sobre diversidade, direitos humanos e quebra de estigmas associados à deficiência.
O projeto “Cinemateca: redes em movimento” é patrocinado pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura e XP Inc. por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura – Lei do ISS.
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A Samambaia.org é patrocinadora da Cinemateca do MAM.
PROGRAMAÇÃO PRESENCIAL
AUDITÓRIO COSME ALVES NETTO
SEX 1 DEZ . 18h30
Homenagem a Peter Bogdanovich. A última sessão de cinema (The Last Picture Show), de Peter Bogdanovich. EUA, 1971. Com Timothy Bottoms, Jeff Bridges, Cybill Shepherd. 118’. Em mp4 (h264). Classificação indicativa 14 anos.
SÁB 2 DEZ . 11h
Cinemateca: redes em movimento. Assim Vivemos. Festival Internacional de Filmes sobre deficiência. Eu sou Irina, de Tatyana Rotar. Russia, 2019. Documentário. 9’. Em mp4 (h264). Libras, legendas descritivas, e audiodescrição em português. Classificação indicativa livre + Sete léguas (Siete leguas), de Jon Ander Santamaría e Marcia Castillo. Espanha, 2019. Documentário. 65′. Em mp4 (h264). Libras, legendas descritivas, e audiodescrição em português. Classificação indicativa livre
SÁB 2 DEZ . 14h30
Cinemateca: redes em movimento. Assim Vivemos. Festival Internacional de Filmes sobre deficiência. Mona, de Lucca Messer. Brasil, 2018. Documentário. 6′. Em mp4 (h264). Libras, legendas descritivas, e audiodescrição em português + O artista é a força do pensamento, de Elder Fraga. Brasil. 2021. Documentário. 94′. Em mp4 (h264). Libras, legendas descritivas, e audiodescrição em português. Classificação indicativa 12 anos + conversa com Elder Fraga e Marcos Abranches. Mediação: Fernanda Costa.
SÁB 2 DEZ . 17h30
Aconteceu 100 anos atrás. À antiga e à moderna (Three Ages), de Buster Keaton. EUA, 1923. Com Buster Keaton, Margaret Leahy, Wallace Beery. 63’. Em mp4 (h264). Classificação indicativa livre.
SÁB 2 DEZ . 19h
Eduardo Coutinho 90 anos. Últimas conversas, de Eduardo Coutinho. Brasil, 2015. Documentário. 87’. Em mp4 (h264). Classificação indicativa livre.
DOM 3 DEZ . 14h
Sessão especial. Todo mundo que conheço está doente. Velhinho/doentinho/grito (Viejito/Enfermito/Grito), de Dolissa Medina. EUA, 2023. Com Gera Ananias P. Soria. 10’. Legendas descritivas em português. Em mp4 (h264) + Murmúrios do coração (Heart Murmurs), de Dorothy Cheung, Hong Kong, 2023. 10’. Legendas descritivas em português. Em mp4 (h264) + Esta cama que eu fiz (This Bed I Made), de Beau Gomez. Canadá e Filipinas, 2023. 8’. Legendas descritivas em português. Em mp4 (h264) + Perdendo a luz (Losing the Light), de Kurt Weston, EUA, 2023. Experimental. 8’. Legendas descritivas em português. Em mp4 (h264) + Aquela criança com AID$, de Hiura Fernandes e Lili Nascimento, Brasil, 2023. Experimental. 12’. Legendas descritivas em português. Em mp4 (h264). Classificação indicativa 12 anos.
DOM 3 DEZ . 15h20
Homenagem a Peter Bogdanovich. Essa pequena é uma parada (What’s Up, Doc?), de Peter Bogdanovich. EUA, 1972. Com Barbra Streisand, Ryan O’Neal, Madeline Kahn. 94’. Em mp4 (h264). Classificação indicativa livre.
DOM 3 DEZ . 17h20
Homenagem a Peter Bogdanovich. Lua de papel (Paper Moon), de Peter Bogdanovich. EUA, 1973. Com Ryan O’Neal, Tatum O’Neal, Madeline Kahn. 102’. Em mp4 (h264). Classificação indicativa 14 anos.
DOM 3 DEZ . 19h20
Homenagem a William Friedkin. Operação França (The French Connection), de William Friedkin. EUA, 1971. Com Gene Hackman, Roy Schneider, Fernando Rey. 104’. Em mp4 (h264). Classificação indicativa 14 anos.
TER 5 DEZ . 16h10
Homenagem a Peter Bogdanovich. Muito riso e muita alegria (They All Laughed), de Peter Bogdanovich. EUA, 1981. Com Audrey Hepburn, Ben Gazzara, Patti Hansen. 115’. Em mp4 (h264). Classificação indicativa 14 anos.
TER 5 DEZ . 18h30
Homenagem a William Friedkin. Parceiros da noite (Cruising), de William Friedkin. EUA, 1980. Com Al Pacino, Paul Sorvino, Karen Allen. 102’. Em mp4 (h264). Classificação indicativa 16 anos.
QUA 6 DEZ . 16h10
Homenagem a William Friedkin. Viver e morrer em Los Angeles (To Live and Die in L.A.), de William Friedkin. EUA, 1985. Com William Peterse, Willem Dafoe, Jane Leeves. 116’. Em mp4 (h264). Classificação indicativa 14 anos.
QUA 6 DEZ . 18h30
Homenagem a William Friedkin. O comboio do medo (Sorcerer), de William Friedkin. EUA, 1977. Com Roy Scheider, Bruno Cremer, Francisco Rabal. 121’. Em mp4 (h264). Classificação indicativa 14 anos.
QUI 7 DEZ . 16h30
Centenário Mario Civelli. Modelo 19/O amanhã será melhor, de Armando Couto. Brasil, 1952. Com Ilka Soares, Luigi Picchi, Jaime Barcellos. 85’. Em mov (ProRes). Classificação indicativa livre.
QUI 7 DEZ . 18h30
Sessão especial. Amazonas, o maior rio do mundo, de Silvino Santos. Brasil,1918/1920. Documentário, 66’. Em DCP + debate com João Moreira Salles, Rodrigo Archangelo e Hernani Heffner. Mediação Carlos Alberto Mattos
SEX 8 DEZ . 14h
Cine POP – Secretaria Municipal de Assistência Social. O homem que copiava, de Jorge Furtado. Brasil, 2003. Com Lázaro Ramos, Leandra Leal, Luana Piovani e Pedro Cardoso. 123’. Em DVD. Classificação indicativa 14 anos. Sessão em parceria com o Centro Pop Barbara Calazans (1ª CAS – Primeira Coordenadoria de Assistência Social da Secretaria Municipal de Assistência Social) + conversa.
SEX 8 DEZ . 18h30
Centenário Mario Civelli. O gigante, a hora e a vez de um cinegrafista, de Mario Civelli. Brasil, 1969. Documentário. 90’. Em DCP. Classificação indicativa livre. Sessão em parceria com o Centro de Pesquisadores do Cinema Brasileiro + debate com Patrícia Civelli e Mauro Domingues, com mediação de Hernani Heffner.
SÁB 9 DEZ . 10h – 17h
2º Festival Carioca de Fotografia Analógica. Oficinas. 6 oficinas serão oferecidas ao longo do dia. Oficina de Fotografia Analógica para Iniciantes; Folha de Contato (leitura de portfolio); Oficina Aberta de Retratos; Oficina de Revelação Eco; Oficina de Cianotipia; Revelando Imagens Mágicas (Crianças 6-9 anos). Vagas limitadas. Inscrições gratuitas pelo site: analogicodejaneiro.com.br. Informações: Contato@analogicodejaneiro.com.br
SÁB 9 DEZ . 11h
2º Festival Carioca de Fotografia Analógica. Sessão Matinê. A distração de Ivan, de Cavi Borges e Gustavo Melo. Brasil, 2009. Com Rodrigo Costa, Luciano Vidigal, André Gonçalves, Mirian Pérsia, Jhonatan Azevedo e Marcelo Melo Jr.. 16’. Em 35mm + Uma história de futebol, de Paulo Machline. Brasil, 1998, Com Andréa Di Maio, Anselmo Stocco, Eduardo Santos e Frederico Betcher. 21’. Em 35mm. Classificação indicativa 12 anos
SÁB 9 DEZ . 13h
2º Festival Carioca de Fotografia Analógica. Abertura. Apresentação do Coletivo
Analógico de Janeiro. Por que analógico?, de Pedro Freitas. Brasil, 2023. Documentário, 15 min. Em DCP. Classificação indicativa 12 anos.
SÁB 9 DEZ . 14h
2º Festival Carioca de Fotografia Analógica. Palestra. Coletivo Deriva Cartográfica. Classificação indicativa 12 anos.
SÁB 9 DEZ . 15h15
2º Festival Carioca de Fotografia Analógica. Mesa redonda: Novos horizontes analógicos, com a participação de Catarina Ribeiro, Mavs, Edilson Junior, Helena Zimbrão e Tiago Pedro. Mediação: Barbara Copque.
SÁB 9 DEZ . 17h15
2º Festival Carioca de Fotografia Analógica. Mesa redonda: Futebol em filme. Com a participação de Marcus Philippe, Diego Ferreira, Gabriel Wisniewski, João Müller, Mariana Barros, Davi Zzra e Andrés Ribeiro. Mediação: Sérgio Moraes.
SÁB 9 DEZ . 18h
2º Festival Carioca de Fotografia Analógica. Ação poética e fotojornal. Com Francisco Valdean/Museu MIIM. Local: Próximo ao Chafariz da Cinemateca. Classificação indicativa Livre
SÁB 9 DEZ . 19h30
2º Festival Carioca de Fotografia Analógica. Sessão noturna.
Seleção de trechos do cinejornal sobre futebol Canal 100 de Carlos Niemeyer. 25’. Em DVD + Mostra Postal. Seleção de curtas-metragens criados a partir de fotografias. 45’. Em DCP. Classificação indicativa 12 anos + debate com Carla Niemeyer e diretores da Mostra Postal. Mediação: Ruy Gardnier.
DOM 10 DEZ . 10h – 17h
2º Festival Carioca de Fotografia Analógica. Oficinas. 7 oficinas serão oferecidas ao longo do dia. Oficina de Zine; Oficina de Câmera Escura; Oficina de Film Swap – Deriva Cartografia; Oficina Narrativas em Meio Quadro; Oficina Antotipia; Viragens em Cianotipia
Oficina de Fotografia Analógica para jovens (Crianças 10 – 13 anos.) Vagas limitadas. Inscrições gratuitas pelo site: analogicodejaneiro.com.br. Informações: Contato@analogicodejaneiro.com.br
DOM 10 DEZ . 11h
2º Festival Carioca de Fotografia Analógica. Sessão Matinê. Uma casa muito engraçada, de Toshie Nishio. Brasil, 1996. Animação. 3’. Em mp4 (h264) + Meow!, de Marcos Magalhães. Brasil, 1981. Animação. 8’. Em 35mm + Animando, de Marcos Magalhães. Brasil, 1983. Animação. 13’. Em 35mm + Chifre de camaleão, de Marão. Brasil, 2000. Animação. 7’. Em 35mm. Classificação indicativa da sessão livre.
DOM 10 DEZ . 13h
2º Festival Carioca de Fotografia Analógica. Mesa Redonda: Documentação, Memória e
Fotografia Analógica. Com a participação de Francisco Valdean, Joaquim Marçal e Cláudia Guerra. Mediação: Janaina Damaceno
DOM 10 DEZ . 15h
2º Festival Carioca de Fotografia Analógica. Apresentação de Fototeca Fluminense. Com a participação de Dani Balbi, Vitor Vogel e Hernani Heffner.
DOM 10 DEZ . 16h15
2º Festival Carioca de Fotografia Analógica. Mesa redonda “Inventando caminhos no analógico”. Com a participação de Lucas Cesário, Patrick Marinho, Gabriel Ferreira, Aparecida Silva, André Bolin e Sara Sulamita. Mediação: Dante Gastaldoni.
DOM 10 DEZ . 19h
2º Festival Carioca de Fotografia Analógica. Sessão noturna. Muito prazer, Walter Firmo, de Vicente Duque Estrada e Zeka Araujo. Brasil, 2009. Documentário. 17’. Em mp4 (h264) + Evandro Teixeira – Instantâneos da realidade, de Paulo Fontenelle. Brasil, 2003. Documentário. 76’. Em 35mm + debate com Vicente Duque Estrada, Paulo Fontenelle (a confirmar) e Evandro Teixeira (a confirmar). Mediação: Ruy Gardnier.
SEG 11 DEZ . 18h30
Centenário Mario Civelli. O homem dos papagaios, de Armando Couto. Brasil, 1953. Com Procópio Ferreira, Ludy Veloso, Waldemar Seyssel. 95’. Em mov (ProRes). Classificação indicativa livre.
TER 12 DEZ . 14h
Conferência. O Tribunal de Nuremberg: a batalha das imagens por Sylvie Lindeperg (Universidade de Paris 1 Panthéon-Sorbonne). Evento com tradução consecutiva.
Evento organizado por Consuelo Lins e Nicholas Andueza com apoio da Cinemateca do MAM, do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFRJ e do Consulado Geral da França no Brasil.
TER 12 DEZ . 18h
O tribunal de Nuremberg: a batalha das imagens. Julgamento em Nuremberg (Sud narodov), de Roman Karmen e Elizaveta Svilova. União Soviética, 1947. Documentário. 57’. Em mp4 (h264). Classificação indicativa 12 anos.
TER 12 DEZ . 19h20
O tribunal de Nuremberg: a batalha das imagens. Nuremberg (Nuremberg und seine Lehre), de Stuart Schulberg. EUA, 1948. 75’. Em mp4 (h264). Classificação indicativa 12 anos.
QUA 13 DEZ . 15h
Centenário Mario Civelli. “A contribuição de Mario Civelli ao cinema Brasileiro”, por Hernani Heffner, com a exibição de trechos raros de sua filmografia como produtor.
QUA 13 DEZ . 17h
Centenário Mario Civelli. Rondon, o sentimento da terra, de Eduardo Escorel. Brasil, 1992. Documentário. 55’. Em mov (ProRes). Classificação indicativa livre. Sessão seguida de conversa com a indigenista Maria Elizabeth Rondon Amarante e o diretor Eduardo Escorel.
QUA 13 DEZ . 19h
Centenário Mario Civelli. Bruma seca, de Mario Civelli. Brasil, 1960. Com Adoniran Barbosa, Mário Brasini, Saturno Cerra. 87’. Em mov (ProRes). Classificação indicativa livre.
QUI 14 DEZ . 14h
Em cartaz. A longa viagem do ônibus amarelo, de Julio Bressane e Rodrigo Lima. Brasil, 2023. Com Julio Bressane, Rosa Dias, Andrea Tonacci, Helena Ignez, Caetano Veloso, Fernando Eiras, Alessandra Negrini. 432’. Em DCP. Classificação indicativa 18 anos.
SEX 15 DEZ . 11h
Em cartaz. A longa viagem do ônibus amarelo, de Julio Bressane e Rodrigo Lima. Brasil, 2023. Com Julio Bressane, Rosa Dias, Andrea Tonacci, Helena Ignez, Caetano Veloso, Fernando Eiras, Alessandra Negrini. 432’. Em DCP. Classificação indicativa 18 anos.
SEX 15 DEZ . 19h
Rumo ao Oscar. Retratos Fantasmas, de Kleber Mendonça Filho. Brasil, 2023. Com Kleber Mendonça Filho, Rubens Santos, Sonia Braga. 91’. Em 35mm. Classificação indicativa 12 anos. + debate com Kleber Mendonça Filho. Sessão em parceria com a Vitrine Filmes com apoio da Petrobras.
SÁB 16 DEZ . 14h
Em cartaz. A longa viagem do ônibus amarelo, de Julio Bressane e Rodrigo Lima. Brasil, 2023. Com Julio Bressane, Rosa Dias, Andrea Tonacci, Helena Ignez, Caetano Veloso, Fernando Eiras, Alessandra Negrini. 432’. Em DCP. Classificação indicativa 18 anos.
DOM 17 DEZ . 13h
Em cartaz. A longa viagem do ônibus amarelo, de Julio Bressane e Rodrigo Lima. Brasil, 2023. Com Julio Bressane, Rosa Dias, Andrea Tonacci, Helena Ignez, Caetano Veloso, Fernando Eiras, Alessandra Negrini. 432’. Em DCP. Classificação indicativa 18 anos. (Sessão com duas pausas de 25 minutos cada)
SEG 18 DEZ . 14h
Em cartaz. A longa viagem do ônibus amarelo, de Julio Bressane e Rodrigo Lima. Brasil, 2023. Com Julio Bressane, Rosa Dias, Andrea Tonacci, Helena Ignez, Caetano Veloso, Fernando Eiras, Alessandra Negrini. 432’. Em DCP. Classificação indicativa 18 anos.
TER 19 DEZ . 13h
Em cartaz. A longa viagem do ônibus amarelo, de Julio Bressane e Rodrigo Lima. Brasil, 2023. Com Julio Bressane, Rosa Dias, Andrea Tonacci, Helena Ignez, Caetano Veloso, Fernando Eiras, Alessandra Negrini. 432’. Em DCP. Classificação indicativa 18 anos. (Sessão com duas pausas de 25 minutos cada)
QUA 20 DEZ . 14h
Em cartaz. A longa viagem do ônibus amarelo, de Julio Bressane e Rodrigo Lima. Brasil, 2023. Com Julio Bressane, Rosa Dias, Andrea Tonacci, Helena Ignez, Caetano Veloso, Fernando Eiras, Alessandra Negrini. 432’. Em DCP. Classificação indicativa 18 anos.
QUI 21 DEZ . 17h
Sessão especial. Os últimos dias da humanidade (Gli ultimi giorni dell’umanità), de Enrico Ghezzi e Alessandro Gagliardo. Itália, 2023. Documentário. 196’. Em mp4 (h264). Classificação indicativa 14 anos + conversa com Alessandro Gagliardo, Gabriele Monaco e Giovanni Festa.
PROGRAMAÇÃO ONLINE
CANAL NO VIMEO
QUA 29 NOV – DOM 3 DEZ
Cinemateca: redes em movimento. Odilon Lopez – Persona Grata. Brasil, 1995. Entrevista concedida a Giba Assis Brasil. 63′. Classificação indicativa livre.
Informações: cinemateca@mam.rio