6 de maio de 2020
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AUDITÓRIO COSME ALVES NETTO

A sala de projeção da Cinemateca do MAM passou por uma ampla renovação, incluindo a instalação de um novo projetor, tela e sistema de som, além da reorganização da cabine, substituição do cabeamento elétrico e atualização dos sistemas de áudio e iluminação. O espaço também recebeu novos mobiliários para acolhimento do público e equipamentos essenciais para sessões acessíveis.

PROGRAMAÇÃO ABRIL

Retrospectiva Otto Preminger
Otto Preminger manifesta elegância e limpidez em sua mise en scène. Com um cinema ao mesmo tempo econômico e preciso, lúdico e severo, seus filmes exemplificam o equilíbrio visual e a composição do cinema americano de seu período. Neles, destaca-se o uso do Cinemascope, formato industrial mais panorâmico. Sua trajetória foi errática até que realizou Laura (1944), que consolidou seu status como diretor de filmes de gênero, em especial o noir (Anjo ou demônio?, Passos na noite, Alma em pânico). A partir de O homem do braço de ouro, em que Frank Sinatra interpreta um junkie, Preminger inicia um ciclo de dramas com temáticas mais amplas e eventualmente polêmicas. Seguem obras como Bom dia, tristeza, Anatomia de um crime, Tempestade sobre Washington e O cardeal. Em abril, a Cinemateca do MAM retoma uma retrospectiva do diretor. Assistiremos à parte final da carreira de Preminger, quando dirigiu atores como Charles Laughton, Paul Newman, Henry Fonda, Laurence Olivier, entre outros, que engrandecem a obra de um cineasta cujo brilho maior cabe à perfeição e harmonia inigualável do ritmo e da encenação.

Mostra David Neves 
David Neves foi o cineasta mais intimista do grupo do Cinema Novo, com disposição mais para o estudo individualizado do que para as grandes especulações históricas, revolucionárias ou sociológicas de seus colegas. Sua aposta no singelo, entretanto, não deve ser confundida com falta de ambição. Neves apresenta um cinema despojado de qualquer academicismo, pessoal e intransferível, que funde vida real e ficção (Muito prazer), desdobra-se em cotidianos da crônica carioca (Fulaninha, Jardim de Alah) e se alça em aventuras de adaptação intimista (Helena Morley e Memória de Helena, Rubem Fonseca e Lúcia McCartney). Em abril, a Cinemateca completa a mostra interrompida em agosto de 2024 e exibe o último longa do diretor, Jardim de Alah, em 35mm.

Sessão Babel
Em abril, a Cinemateca inicia Sessão Babel, programação dedicada à exibição de filmes experimentais e independentes que propõem novas línguas, linguagens, vozes e sotaques, com curadoria do crítico e pesquisador Gabriel Linhares Falcão. Neste primeiro mês, teremos uma seleção de curtas de cineastas renomados como Ute Aurand, James Edmonds, Elena Duque, Pablo Marín, entre outros.

80 anos da derrocada nazista
Em 30 de abril de 1945, Adolf Hitler morre, marcando o colapso das tentativas nazistas de dominar o mundo. 80 anos depois, vemos a ascensão de grupos neonazistas na Alemanha e em outros países, e o reaparecimento da saudação nazista em eventos políticos capitaneados por dirigentes e homens de poder dos Estados Unidos. Lembrar a História para que ela não ocorra novamente é um dos papéis da arte e do cinema. Entre as muitas cinebiografias e filmes de guerra em torno do assunto, está a obra magna de Hans-Jürgen Syberberg, Hitler, um filme da Alemanha, de sete horas de duração divididas em quatro partes, reflexão profunda e suntuosa sobre o acontecimento mais execrável do século 20, exibida integralmente no último fim de semana do mês.

Homenagem a Souleymane Cissé
Souleymane Cissé foi um dos mais importantes cineastas da África subsaariana, autor de uma filmografia notável e tido por muitos como o realizador do melhor filme africano de todos os tempos, Yeelen (exibido na Cinemateca em 2024 na mostra “Os cinemas da África Ocidental”). Apesar de pouco visto no Brasil, Cissé esteve em 1995 no Rio de Janeiro para exibir seu brilhante O tempo (Waati) na Mostra Banco Nacional de Cinema. Falecido em 19 de fevereiro deste ano, Cissé é homenageado pela Cinemateca com a exibição de seu primeiro longa, A menina, que também é o primeiro filme falado na língua bambara.

Inéditos contemporâneos
Mostra dedicada a filmes contemporâneos de destaque que por vezes não entram nas salas comerciais do circuito brasileiro. Em abril, exibimos dois filmes reconhecidos pela renomada revista francesa Cahiers du Cinéma. São eles Trenque Lauquen, filme argentino de Laura Citarella, legítimo representante das narrativas fantásticas de Jorge Luis Borges e Júlio Cortázar, e Os garotos selvagens, primeiro longa de Bertrand Mandico, em que uma gangue de meninos adolescentes é interpretada por um elenco 100% feminino.

Incontornáveis
Chamamos de incontornável aqueles diretores e diretoras, filmes e cinematografias essenciais à compreensão do cinema como arte, linguagem e história. São filmes e cineastas que precisam ser periodicamente exibidos e vistos em sala  de cinema. Entre os incontonáveis de abril estão a opereta Ama-me essa noite, dirigida por Rouben Mamoulian e interpretada por Maurice Chevalier e Jeanette MacDonald; o último longa de Eric Rohmer, O amor de Astrée e Céladon; a comédia política Intervenção divina, do palestino Elia Souleiman; o vencedor do Leão de Ouro em Veneza 1997, Hana-bi – Fogos de artifício, de Takeshi Kitano; Brigitte Bardot em E Deus criou a mulher, de Roger Vadim; F.W. Murnau em seu primeiro filme americano, Aurora, considerado um dos filmes mais essenciais do cinema silencioso.

Aconteceu 100 anos atrás
A Cinemateca do MAM mantém viva a memória do cinema em todas as suas épocas, oferecendo aos seus frequentadores a chance de conhecer mais profundamente o panorama do que acontecia no passado nas telas do mundo, dos grandes clássicos até filmes de menor notoriedade, mas de importância histórica. Em abril, exibiremos obras que marcaram a história do cinema: A greve, primeiro longa-metragem de Sergei Eisenstein, importante nome da cinematografia soviética, e Em busca do ouro, comédia sentimental assinada e interpretada por Charles Chaplin.

Gêneros ao redor do mundo
Comédia, film noir, musical, giallo, artes marciais, melodrama, faroeste e mais. Os gêneros atestam a eficiência da comunicação entre indústria e público, transitando entre motivos recorrentes e a necessidade de constante reinvenção. Em abril, contemplamos o pinku eiga japonês – literalmente, “filme rosa” –, que pode ser comparado à pornochanchada dentro da indústria japonesa. O filme escolhido é o segundo volume da série Tripas de anjo intitulado Sala de aula vermelha, dirigido por Chûsei Sone, um dos maiores mestres do gênero.

PROGRAMAÇÃO NO AUDITÓRIO COSME ALVES NETTO – MAM RIO
Av. Infante Dom Henrique, 85, Parque do Flamengo

TER 1 ABR . 13h40
Curso Cosmopoéticas da desobediência, com Eliska Altmann (IFCS/UFRJ), Marco Antonio Gonçalves (IFCS/UFRJ) e Tatiana Bacal (IFCS/UFRJ). Aula 1: Calor, insurgência e relações interétnicas (Faça a coisa certa, de Spike Lee). Curso oferecido em parceria com PPGSA-IFCS-UFRJ. Inscrições: https://mam.rio/ingressos

TER 1 ABR . 18h30
Sessão especial. 2/1, de Mateus Lacerda. Brasil, 2024. Com Henrique Ribeiro, Max Wienand e Ivan Sposito. 14’. Em DCP. Classificação indicativa 14 anos.

QUA 2 ABR . 18h30
Homenagem a Souleymane Cissé. A garota (Den muso), de Souleymane Cissé. Mali, 1975. Com Dounamba Dany Coulibaly, Gogo Danba, Fanta Diabate. 88’. Legendas em português. Em DCP. Classificação indicativa 14 anos.

QUI 3 ABR . 18h30
Sessão especial. A última casa no topo da colina, de Julio Napoli. Brasil, 2024. Com Sophia Santana, Rafael Delgado, Morgana Corrêa. 84’. Em DCP. Classificação indicativa 18 anos.

SEX 4 ABR . 13h
Curso Cartografias do excesso no audiovisual: gêneros de corpo, com Mariana Baltar (PPGCine/UFF), Diego Paleólogo (PPGCOM/FCS/UERJ) e Vinicios Ribeiro (ECO/UFRJ). Em parceria com o PPGCine/UFF. Aula 1. Inscrições: https://mam.rio/ingressos

SEX 4 ABR . 18h30
Retrospectiva Otto Preminger. Tempestade sobre Washington (Advise & Consent), de Otto Preminger. EUA, 1962. Com Henry Fonda, Charles Laughton, Don Murray. 139’. Em DCP. Legendas em português. Classificação indicativa 14 anos.

SÁB 5 ABR . 10h
Sessão especial. Mostra Cinemar + Grupo Sonoro. Mostra de filmes produzidos ao longo dos últimos três anos na Casa Jangada. Classificação indicativa livre

SÁB 5 ABR . 15h50
Incontornáveis. Ama-me esta noite (Love Me Tonight), de Rouben Mamoulian. EUA, 1932. Com Maurice Chevalier, Jeanette MacDonald, Charles Ruggles. 104’. Em DCP. Legendas em português. Classificação indicativa livre.

SÁB 5 ABR . 18h
Sessão Babel. Ao Brasil (To Brasil), de Ute Aurand. Alemanha, 2023. 19’. + Desaparições (Disappearances), de James Edmonds. Alemanha, 2023. 4’. + Mar de coral, de Elena Duque. Espanha, 2022. 11’. + Cinzas é o nome de um homem (Popiól imieniem jest czlowieka), de Ewelina Rosinska. Alemanha, 2023. 20’. + Matéria vibrante (Materia vibrante), de Pablo Marín. Argentina/Espanha, 2024. 7’. + Olhinhos mentirosos (Ojitos mentirosos), de Elena Duque. Espanha, 2024. 6’. + Duna Atacama, de Vinícius Romero. Brasil, 2024. 10’. + Impressões solares 1, 2, 3… (Sunprints 1, 2, 3…), de Barbara Sternberg. Canadá, 2022. 12’. Em DCP. Classificação indicativa livre.

DOM 6 ABR . 15h
Retrospectiva Otto Preminger. A primeira vitória (In Harm’s Way), de Otto Preminger. EUA, 1965. Com John Wayne, Kirk Douglas, Patricia Neal. 165’. Em DCP. Legendas em português. Classificação indicativa 14 anos.

DOM 6 ABR . 18h10
Retrospectiva Otto Preminger. Bunny Lake desapareceu (Bunny Lake Is Missing), de Otto Preminger. Reino Unido, 1965. Com Laurence Olivier, Carol Lynley, Keir Dullea. 107’. Em DCP. Legendas em português. Classificação indicativa 14 anos.

TER 8 ABR . 13h40
Curso Cosmopoéticas da desobediência, com Eliska Altmann (IFCS/UFRJ), Marco Antonio Gonçalves (IFCS/UFRJ) e Tatiana Bacal (IFCS/UFRJ). Aula 2: O futuro em Virginia Woolf (Orlando, minha biografia política, de Paul B. Preciado). Curso oferecido em parceria com PPGSA-IFCS-UFRJ. Inscrições: https://mam.rio/ingressos

TER 8 ABR . 19h
Sessão especial. Acima de nós, de Paulo Gabriel. Brasil, 2024. Com Lucas Menezes, Mariana Campinho, Rafael Guerhard, Ana Luíza, Gabriel Sampaio. 17’. Em DCP. Classificação indicativa 12 anos. Sessão com conversa com diretor e equipe.

QUA 9 ABR . 18h30
Sessão especial. João Parapeito, de André Queiroz. Brasil, 2024. Com Thiago Carvalho. 19’. + Solanas explicado às crianças, de André Queiroz. Brasil/Argentina, 2024. 79’. Com André Ramiro, Dani Câmara e Paulo Guidelly. Em DCP. Classificação indicativa livre.

QUI 10 ABR . 18h30
Retrospectiva Otto Preminger. O cardeal (The Cardinal), de Otto Preminger. EUA, 1963. Com Tom Tryon, Romy Schneider, Carol Lynley. 175’. Em DCP. Legendas em português. Classificação indicativa 14 anos.

SEX 11 ABR . 9h30
Curso: Economia brasileira e cinema brasileiro: imagens oficiais e contestatórias sobre o processo de industrialização brasileiro, com Julia de Almeida Maciel Levy Tavares (Doutoranda PPGE-FF). Aula 1: Primeira República/República Velha e os ciclos regionais de cinema. Construção da linguagem cinematográfica. Inscrições: https://mam.rio/ingressos

SEX 11 ABR . 13h
Curso Cartografias do excesso no audiovisual: gêneros de corpo, com Mariana Baltar (PPGCine/UFF), Diego Paleólogo (PPGCOM/FCS/UERJ) e Vinicios Ribeiro (ECO/UFRJ). Em parceria com o PPGCine/UFF. Aula 2: Shortbus, de John Cameron Mitchell. Estados Unidos, 2006. 101’. Legendas em português. Em mp4 (h264). Classificação indicativa 18 anos. Inscrições: https://mam.rio/ingressos

SEX 11 ABR . 18h30
Sessão especial. Variações do intangível: filme como médium. Oferenda, de Ana Bárbara Ramos. Brasil, 2011. Documentário. 17’. + Trindade, de Rodrigo R. Meireles. Brasil, 2020. Documentário. 28’. + Abigail, de Isabel Penoni e Valentina Homem. Brasil, 2016’. Documentário. 17’. + Paola, de Ziel Karapotó. Brasil, 2022. Documentário. 16’. + Aparição, de Camila Freitas. Brasil, 2024. Documentário, 20’. Exibição em DCP. Classificação indicativa 12 anos. Sessão seguida de conversa com Isabel Penoni.

SÁB 12 ABR . 15h20
Incontornáveis. O amor de Astrée e Céladon (Les Amours d’Astrée et Céladon), de Eric Rohmer. França. Com Andy Gillet, Stéphanie Crayencour, Cécile Cassel. 109’. Legendas em português. Em mp4 (h264). Classificação indicativa 14 anos.

SÁB 12 ABR . 17h30
Retrospectiva Otto Preminger. O incerto amanhã (Hurry Sundown), de Otto Preminger. EUA, 1967. Com Michael Caine, Jane Fonda, John Phillip Law. 146’. Legendas em português. Em DCP. Classificação indicativa 14 anos.

DOM 13 ABR . 15h20
Inéditos contemporâneos. Trenque Lauquen, de Laura Citarella. Argentina/Alemanha, 2022. Com Laura Paredes, Ezequiel Pierri, Rafael Spregelburd. 262’. Legendas em português. Em DCP. Classificação indicativa 14 anos. Haverá intervalo de 15 minutos entre a primeira e a segunda partes.

TER 15 ABR . 13h40
Curso Cosmopoéticas da desobediência, com Eliska Altmann (IFCS/UFRJ), Marco Antonio Gonçalves (IFCS/UFRJ) e Tatiana Bacal (IFCS/UFRJ). Aula 3: Territórios, desejos e imaginários (Marte Um, de Gabriel Martins). Curso oferecido em parceria com PPGSA-IFCS-UFRJ. Inscrições: https://mam.rio/ingressos

TER 15 ABR . 18h30
Sessão especial. Rebento, de Vitor Faria. Brasil, 2024. Com Lucas Inácio Nascimento e Gabriela Cordovez. Experimental. 14’. + Atos secretos, de Vinicius Ricardo Labre. Brasil, 2024. Com Thais Mazzoni, Filipe Felix, Gabriela Cordovez e João Ricardo Milliet. 18’. + O coro do Te-Ato – ver com olhos livres, de Stella Penido. Brasil, 2024. Documentário. 72’. Exibição em DCP. Classificação indicativa 16 anos. Sessão com a presença dos diretores.

QUA 16 ABR 14h
Curso Os sonhos dos poetas e artistas, com Katia Maciel (ECO/UFRJ – PPGCOM). Inscrições: https://mam.rio/ingressos

QUA 16 ABR . 18h30
Cineclube Lemakino. Jogo de cena, de Eduardo Coutinho. Brasil, 2007. Com Fernanda Torres, Andréa Beltrão, Marília Pêra. 100’. Exibição em DCP. Classificação indicativa livre. Sessão seguida de debate.

QUI 17 ABR . 18h30
Retrospectiva Otto Preminger. Exodus (Exodus), de Otto Preminger. EUA, 1960. Com Paul Newman, Eva Marie Saint, Ralph Richardson. 208’. Legendas em português. Em DCP. Classificação indicativa 14 anos.

SEX 18 ABR . 16h
Incontornáveis. Intervenção divina (Yadon ilaheyya), de Elia Suleiman. Palestina/França/Marrocos/Alemanha, 2002. Com Elia Suleiman, Manal Khader, George Ibrahim. 92’. Legendas em português. Em DCP. Classificação indicativa 14 anos.

SEX 18 ABR . 18h
Inéditos contemporâneos. Os garotos selvagens (Les garçons sauvages), de Bertrand Mandico. França, 2017. Com Vimala Pons, Elina Löwensohn, Pauline Lorillard. 110’. Legendas em português. Em DCP. Classificação indicativa 18 anos. 

SÁB 19 ABR . 16h
Aconteceu 100 anos atrás. A greve (Stachka), de Sergei Eisenstein. União Soviética, 1925. Com Grigori Aleksandrov, Maxim Shtrauk, Mikhail Gomorov. 82’. Legendas em português. Em DCP. Classificação indicativa 14 anos.

SÁB 19 ABR . 17h50
Retrospectiva Otto Preminger. Setembro negro (Rosebud), de Otto Preminger. EUA, 1975. Com Peter O’Toole, Richard Attenborough, Cliff Gorman. 126’. Legendas em português. Em DCP. Classificação indicativa 14 anos.

DOM 20 ABR . 16h10
Aconteceu 100 anos atrás. Em busca do ouro (The Gold Rush), de Charles Chaplin. EUA, 1925. Com Charles Chaplin, Mack Swain, Tom Murray. 97’. Legendas em português. Em DCP. Classificação indicativa livre.

DOM 20 ABR . 18h
Retrospectiva Otto Preminger. O fator humano (The Human Factor), de Otto Preminger. Reino Unido, 1979. Com Richard Attenborough, Nicol Williamson, Derek Jacobi. 115’. Em DCP. Legendas em português. Classificação indicativa 14 anos.

SEG 21 ABR . 15h30
Sessão especial. Arillo de hombre muerto, de Alejandro Gerber. México, 2024. Com Adriana Paz, Noé Hernández, Gina Morett. 108’. Em DCP. Legendas em português. Classificação indicativa 14 anos. Sessão com presença do diretor.

SEG 21 ABR . 18h
Incontornáveis. Hana-bi – Fogos de artifício (Hana-Bi), de Takeshi Kitano. Japão, 1997. Com Takeshi Kitano, Kayoko Kishimoto, Susumu Terajima. 103’. Em DCP. Legendas em português. Classificação indicativa 16 anos.

TER 22 ABR . 18h30
Sessão especial. A fita, de Camila Catarino, Júlia Menezes e Una. Brasil, 2024. Com Urucum Reis, Lua Carvalho e Luan Pacato. 22′. + Emilinha Borba no olhar do fã, de Iago Borba. Brasil, 2024. Com Mário Lima. 17′. + Ela pod falar, de Andreia Quintão. Brasil, 2024. Com Jacimery Brito, Aracy Laia, Dri Gomes e Cyra Quintão. 20′. Em DCP. Classificação indicativa livre. Sessão seguida de debate com as equipes dos filmes.

QUA 23 ABR . 16h10
Incontornáveis. E Deus criou a mulher (Et Dieu… créa la femme), de Roger Vadim. França, 1956. Com Brigitte Bardot, Curd Jürgens, Jean-Louis Trintignant. 95’. Em DCP. Legendas em português. Classificação indicativa 14 anos.

QUA 23 ABR . 18h10
Mostra David Neves. Jardim de Alah, de David Neves. Brasil, 1989. Com Raul Cortez, Imara Reis, Isabela Garcia. 86’. Em 35mm. Classificação indicativa 14 anos.

QUI 24 ABR . 18h30
Gêneros ao redor do mundo. Tripas de anjo: sala de aula vermelha (Tenshi no harawata: Akai kyoshitu), de Chûsei Sone. Japão, 1979. Com Yuki Mizuhara, Keizo Kanie, Jun Aki.  79’. Legendas em português. Em DCP. Classificação indicativa 18 anos.

SEX 25 ABR . 13h
Curso Cartografias do excesso no audiovisual: gêneros de corpo, com Mariana Baltar (PPGCine/UFF), Diego Paleólogo (PPGCOM/FCS/UERJ) e Vinicios Ribeiro (ECO/UFRJ). Em parceria com o PPGCine/UFF. Aula 3: Huesera, de Michelle Garza Cervera. México/Peru, 2022. 97′. Legendas em português. Em mp4 (h264). Classificação indicativa 18 anos. 

SEX 25 ABR . 18h30
Incontornáveis. Aurora (Sunrise: A Song of Two Humans), de F.W. Murnau. EUA, 1927. Com George O’Brien, Janet Gaynor, Margaret Livingston. 94’. Legendas em português. Em DCP. Classificação indicativa livre.

SÁB 26 ABR . 16h
80 anos da derrocada nazista. Hitler, um filme da Alemanha, partes 1 e 2 (Hitler, ein Film aus Deutschland), de Hans-Jürgen Syberberg. Alemanha/Reino Unido/França, 1977. Com Heinz Schubert, Peter Kern, Hellmut Lange. 215’. Legendas em português. Em DCP. Classificação indicativa 18 anos. Haverá intervalo de 15 minutos entre a primeira e a segunda partes.

DOM 27 ABR . 16h
80 anos da derrocada nazista. Hitler, um filme da Alemanha, partes 3 e 4 (Hitler, ein Film aus Deutschland), de Hans-Jürgen Syberberg. Alemanha/Reino Unido/França, 1977. Com Heinz Schubert, Peter Kern, Hellmut Lange. 215’. Legendas em português. Em DCP. Classificação indicativa 18 anos. Haverá intervalo de 15 minutos entre a primeira e a segunda partes.

SEG 28 ABR . 14h
Cine POP. Tropa de elite, de José Padilha. Brasil, 2007. Com Wagner Moura, André Ramiro, Caio Junqueira e Milhem Cortaz. 118’. Em 35mm. Classificação indicativa 16 anos. Sessão em parceria com o Centro Pop Barbara Calazans (1ª CAS – Primeira Coordenadoria de Assistência Social da Secretaria Municipal de Assistência Social).

SEG 28 ABR . 18h30
Curso Cinema e psicodelia. Conferência de Lydie Delahaye (Université Paris 1 – Sorbonne) sobre os filmes de Jordan Belson. Programação em parceria com o Programa de Pós-graduação em Artes Visuais (PPGAV) da UFRJ e com o apoio do departamento de filmes experimentais do Centre Pompidou – Musée National d’Art Moderne e da Embaixada da França no Brasil. Inscrições: https://mam.rio/ingressos

TER 29 ABR . 13h40
Curso Cosmopoéticas da desobediência, com Eliska Altmann (IFCS/UFRJ), Marco Antonio Gonçalves (IFCS/UFRJ) e Tatiana Bacal (IFCS/UFRJ). Aula 4: Terror, colonialismo e o “selvagem” (Segredos do Putumayo, de Aurélio Michiles). Curso oferecido em parceria com PPGSA-IFCS-UFRJ. Inscrições: https://mam.rio/ingressos

TER 29 ABR . 18h30
Sessão especial. Um caso de liberdade, Episódio 1: Personalidades, de Thaiane Soares . Brasil, 2024. Com Victoria Coimbra, Letícia Castro,  Daniella London, Isabela Reis. Websérie, 11’. Exibição em DCP. +  Um caso de liberdade,  Episódio 2: Aurora, de Thaiane Soares . Brasil, 2024. Victoria Coimbra, Letícia Castro,  Daniella London, Isabela Reis. Websérie. 12’. Exibição em DCP. Classificação indicativa 14 anos. Sessão com a presença da diretora e equipe. 

QUA 30 ABR . 18h30
Curso Cinema e psicodelia. Form Phases IV, de Robert Breer. EUA, 1954. 3’. Experimental. + Gradient, de Philippe Decrauzat. Bélgica, 2021. 94’. Sessão seguida de discussão com Jonathan Pouthier (Centro Georges Pompidou). Programação em parceria com o Programa de Pós-graduação em Artes Visuais (PPGAV) da UFRJ e com o apoio do departamento de filmes experimentais do Centre Pompidou – Musée National d’Art Moderne e da Embaixada da França no Brasil. A sessão tem apoio da galeria Nara Roesler. Inscrições: https://mam.rio/ingressos

CINEMATECA DO MAM NO CCBB | PROGRAMAÇÃO EXTERNA

No Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro 
Rua Primeiro de Março 66, Centro     

Ingressos gratuitos, disponibilizados às 9h do dia da sessão na bilheteria física ou no site.

PROGRAMAÇÃO ABRIL

Tempos de globalização
Processo histórico de expansão e troca de bens, capital e conhecimento que ganhou força a partir do fim do Bloco Soviético, a globalização se potencializa com a introdução da web, e com a reinvenção do mercado financeiro e seus novos produtos. Cobrindo os últimos 45 anos, mas com reflexos da colonização europeia, a globalização contemporânea é marcada pelo aumento do comércio, das transações financeiras, das grandes corporações, da imigração, da crise climática, e da extinção de espécies da fauna e da flora.. De forma ampla, complexa e multifacetada, globalização é o conjunto de fenômenos, comportamentos, deslocamentos, crenças e ameaças que compõem a nova percepção do tempo e do espaço planetários. O tema será explorado na mostra Tempos de globalização através de 22 produções audiovisuais, em sua maioria produzidas no século 21. O próprio cinema, uma invenção moderna, foi transformado pelo processo de globalização, com o aumento expressivo do circuito de festivais e das co-produções entre diferentes cinematografias, de um lado, e do crescente domínio corporativo do circuito exibidor em escala global, base para a exploração de blockbusters e para a concepção de um hipotético espectador “médio”. Os filmes aqui reunidos procuram perceber e reagir às consequências dessas transformações, ora pela via do humor ou da análise, ora pela via do desencontro, da estupefação, do torpor, da denúncia ou da crítica política. A exibição do clássico maior de Wang Bing, A oeste dos trilhos, está proposto ao longo de dois dias, caso o espectador se sinta mais confortável em assisti-lo por partes. Os segmentos mais longos terão um pequeno intervalo.

O cinema vindo de Łódź
A cidade polonesa de Łódź abriga a Escola Nacional de Cinema e Teatro Leon Schiller, berço da primeira grande geração de cineastas poloneses do pós-Segunda Guerra Mundial. Conhecida simplesmente como Escola de Cinema de Łódź, o centro educacional foi criado em março de 1948, por iniciativa de Jerzy Toeplitz. Passaram pelo curso de direção cinematográfica nomes como Andrzej Wajda, Andrzej Munk, Jerzy Kawalerowicz, Janusz Morgenstern e Roman Polanski, integrantes da chamada Escola Polonesa de Cinema. E nos anos 1960, Jerzy Skolimovski, Krzysztof Zanussi e Krzysztof Kieslowski, associados ao chamado Cinema da Ansiedade Moral. Morgenstern foi responsável no final dos anos 50 pela implantação do curso de cinematografia, que se tornará igualmente famoso através do trabalho de diretores de fotografia como Sławomir Idziak (Não matarás, de Kieslowski) e Łukasz Żal (Zona de Interesse, de Glazer), para citar alguns nomes contemporâneos. A distintiva qualidade de ensino, porém, é apenas um dos componentes da arte emanada de Łódź. A cidade, que fica a 120km de Varsóvia, foi um grande centro industrial têxtil na virada para o século XX, assim como berço do socialismo polonês. Teve também a primeira sala de cinema fixa do país, e várias instituições artístico-culturais a partir da década de 1930. Além de Cracóvia, foi a única cidade de grande porte que não virou escombros na Segunda Guerra Mundial, hospedando provisoriamente a capital federal a partir de 1945, durante a reconstrução de Varsóvia. A tradição artística, boêmia e libertária de Łódź se manteve em certa medida após a adesão da Polônia ao Bloco Soviético, e floresceu a partir de 1956 com os protestos de Poznań. A esta altura a Escola de Cinema tinha se transformado no epicentro cultural da cidade e do país, pelo acesso à cultura estrangeira ocidental (filmes, discos, jornais), pela formação de grupos artísticos (dois alunos de cinematografia criaram o grupo de jazz Hot Club Melomani, por exemplo) e pelas sessões no cinema. A primeira geração egressa da Escola de Łódź rejeita categoricamente os preceitos estéticos, políticos e ideológicos do Realismo Socialista Soviético, salientando os desejos do indivíduo frente aos do coletivo, abrindo-se para a descoberta do mundo, para a condição jovem e para a ironia em relação ao oficialismo de Estado, à religião e à história polonesa. Com o retrocesso instaurado pela ascensão de Leonid Brejnev na URSS em 1964, vários cineastas acabam partindo para o exílio e construíram carreiras em outros países. O legado da Escola é preservado em grande medida por Wojciech Has, que frequentou e absorveu o clima da instituição nos anos 1950, tornando-se mais tarde professor e reitor. O ciclo dedicado aos diretores egressos de Łódź, escola e cidade, procura ressaltar, mais do que o estilo de um ou outro diretor, ou os traços recorrentes do período, justamente a atmosfera de alegria, liberdade, experimentação e jovialidade no enfrentamento de uma herança histórico-cultural milenar.

Zé Umberto: todos os suportes
Sergipano de Boquim, o cineasta José Umberto Dias ainda criança foi para Feira de Santana, no interior da Bahia, chegando a Salvador em 1965. A primeira geração do cinema baiano, formada por Alexandre Robatto Filho, Luís Paulino dos Santos, Roberto Pires, Oscar Santana, Glauber Rocha e Olney São Paulo já havia se dispersado, quase estavam no Rio de Janeiro. E o influxo criativo dos cursos de música, teatro e artes da Universidade da Bahia estava arrefecendo com o golpe de Estado de 1964. Mesmo assim, Zé Umberto, como viria a ser conhecido, começou a frequentar o Clube de Cinema da Bahia, conduzido por Walter da Silveira. Cursando Ciências Sociais na UFBA, inicia no Super-8 com o curta O forte (1967), um dos primeiros ensaios não domésticos da nova bitola no país. Inscreve-se, no ano seguinte, no curso de extensão do Grupo Experimental de Cinema, ministrado por Silveira e Guido Araújo, onde literalmente encontra sua turma, a geração de 1968. Com o colega André Luiz Oliveira passa ao 16mm. Também inscreve no festival o curta Preâmbulo. Junto com André, Orlando Senna, José Frazão e Álvaro Guimarães, volta seu cinema contra a “tradicional família baiana”, como em Meteorango Kid. Na mesma linha dirige um terceiro curta 16mm, Vôo interrompido. Após se formar no começo dos anos 1970, dirige o quarto e último longa metragem do pequeno ciclo geracional, O anjo negro (1972). Filme marcante pela introdução de um protagonismo e perspectiva religiosa afro-brasileira, pela presença do ator negro Mário Gusmão no papel principal, e ponte entre as gerações mais antigas e o futuro cinema baiano. Zé Umberto continua desenvolvendo um cinema que intercala a bitola 35mm com o manejo do Super-8 e do 16mm, e incorpora vários formatos analógicos e digitais do suporte videomagnético a partir dos anos 1990. Em paralelo, fotografa, monta, roteiriza e participa de boa parte da filmografia baiana do período, com uma incursão pela televisão pública a partir dos anos 1980. Já no século 21 torna-se um dos últimos cineastas brasileiros a lançar um longa metragem em 35mm, com Revoada (2004-2008), recentemente relançado em suporte digital como Revoada – Última vingança do cangaço (2024), em versão final do diretor. Ecoando traços do western à brasileira, em particular do Nordestern, tema do ciclo apresentado no mês passado, o filme dá continuidade ao interesse do cineasta pelo fenômeno do cangaço, sendo o primeiro a realçar a participação da mulher nos diversos grupos, destacando a figura de Dadá, a quem dedicou um romance homônimo (1978) e um importante curta, A musa do cangaço (1982). Revoada fechará o ciclo em exibição 4K na sala da Cinemateca do MAM. Zé Umberto desenvolveu ainda importante trabalho memorialístico e de pesquisa em torno do cinema baiano, através de textos biográficos, compilações e cinebiografias.

QUA 2 ABR . 18h
Tempos de globalização. Hienas (Hyenès), de Djibril Diop Mambéty. Senegal/França/Suíça/Reino Unido/Itália, 1992. Com Mansour Diof, Ami Diakhate e Mamadou Mahourédia Gueye. 110’. Legendas em português, Exibição em MP4. Classificação indicativa 14 anos.

QUI 3 ABR . 18h
Tempos de globalização., Zama, de Lucrecia Martel. Argentina/Brasil/Espanha/República Dominicana/França/Países Baixos/México/Suiça/EUA/Portugal/Líbano, 2017.  Com Daniel Giménez Cacho, Lola Dueñas e Matheus Nachtergaele. 115’. Legendas em português, Exibição em MP4. Classificação indicativa 14 anos.

SEX 4 ABR . 18h
Tempos de globalização. Que horas são aí? (英語 – Nina bian ji dian / What time is it there?), de Tsai Ming-Liang. República da China/França, 2001. Com Kang-sheng Lee, Chiang-chyi Chen e Yi-ching Lu. 116’. Legendas em português, Exibição em MP4. Classificação indicativa 16 anos.

SAB 5 ABR . 11h
Tempos de globalização. Vontade indômita (The fountainhead), de King Vidor. EUA, 1949. Com Gary Cooper, Patricia Neal e Raymond Massey. 114’. Legendas em português. Exibição em MP4. Classificação indicativa 10 anos. 

SAB 5 ABR . 15h
Tempos de globalização, O banqueiro: Mestre do Universo (Der banker: Master of the Universe), de Marc Bauder. Áustria/Alemanha, 2013. Documentário. Com Rainer Voss. 88’. Legendas em português. Exibição em MP4. Classificação indicativa 14 anos. 

SAB 5 ABR . 17h
Tempos de globalização. As faces de Toni Erdmann (Toni Erdmann), de Maren Ade. Alemanha/Áustria/Mônaco/Roimênia/França/Suiça/Bélgica, 2016. Com Sandra Hüller, Peter Simonischek e Michael Wittenborn. 162’. Legendas em português. Exibição em MP4. Classificação indicativa 16 anos. 

DOM 6 ABR . 11h
Tempos de globalização. Amor sem escalas (Up in the air), de Jason Reitman. EUA, 2009. Com George Clooney, Vera Farmiga e Anna Kendrick. 109’. Legendas em português. Exibição em MP4. Classificação indicativa 12 anos. 

DOM 6 ABR . 15h
Tempos de globalização. A comédia do poder (L’ivresse du pouvoir), de Claude Chabrol. França/Alemanha, 2006. Com Isabelle Huppert, François Berléand e Patrick Bruel. 110’. Legendas em português. Exibição em MP4. Classificação indicativa 16 anos. 

DOM 6 ABR . 17h
Tempos de globalização. A viagem (Cloud atlas), de Tom Tykwer, Lana e Lilly Wachowski. EUA/Alemanha/HongKong/Singapura/China/Reino Unido/Espanha, 2012. Com Tom Hanks, Halle Berry e Hugh Grant. 172’. Legendas em português. Exibição em MP4. Classificação indicativa 16 anos. 

QUA 9 ABR . 18h
Tempos de globalização. O segredo de Oz (The secret of Oz), de Bill Still. EUA, 2009. Documentário. Com Bill Still. 115’. Legendas em português. Exibição em MP4. Classificação indicativa 10 anos. 

QUI 10 ABR . 18h
Tempos de globalização. Tropas estelares (Starship troopers), de Paul Verhooven. EUA, 1997. Com Casper von Dien,  Denise Richards e Dina Meyer. 129’. Legendas em português. Exibição em MP4. Classificação indicativa 16 anos.

SEX 11 ABR . 18h
Tempos de globalização. Estou me guardando para quando o carnaval chegar, de Marcelo Gomes. Brasil, 2019. Documentário. Com Leonardo dos Santos, Francielly e Velho do Ouro. 85’. Legendas em português. Exibição em MP4. Classificação indicativa 10 anos. 

SAB 12 ABR, 11h
Tempos de globalização. Coisa belas e sujas (Dirty pretty things), de Stephen Frears. Reino Unido/EUA, 2002. Com Chiwetel Ejiofor, Audrey Tatou e Sophie Okonedo. 97’. Legendas em português. Exibição em MP4. Classificação indicativa 14 anos. 

SAB 12 ABR . 14h
Tempos de globalização. Encontros e desencontros (Lost in translation), de Sofia Coppola. EUA, 2003. Com Bill Murray, Scarlett Johansson e Givanni Ribisi. 102’. Legendas em português, Exibição em MP4. Classificação indicativa 14 anos.

SAB 12 ABR . 16h
Tempos de globalização. Um elefante sentado quieto (Da xiang xidi erzuo), de Bo Hu. China, 2018. Com Zhang Yu, Yuchang Peng e Uvin Wang. 230’.  Legendas em português. Exibição em MP4. Classificação indicativa 16 anos. 

DOM 13 ABR . 11h
Tempos de globalização. Esposa Troféu (Potiche), de François Ozon. França, 2010. Com Catherine Deneuve, Gérard Depardieu e Fabrice Luchini. 103’. Legendas em português, Exibição em MP4. Classificação indicativa 12 anos.

DOM 13 ABR . 15h
Tempos de globalização. 5 fábricas (5 Fabriken – Arbeiterkontrolle in Venezuela / 5 factories – Worker control in Venezuela), de Dario Azzellini e Oliver Rossler. Alemanha/EUA, 2006. Documentário. 81’. Legendas em português. Exibição em MP4. Classificação indicativa 14 anos. 

DOM 13 ABR . 17h
Tempos de globalização. A fábrica de nada, de Pedro Pinho. Portugal, 2017. Com José Smith Vargas, Carla Galvão e Njamy Sebastião. 177’. Exibição em MP4. Classificação indicativa 14 anos. 

SEG 14 ABR . 18h
Tempos de globalização. Sobreviver na América (Nomadland), de Chloé Zhao. EUA, 2020. Com Frances McDormand, David Strathairn e Linda May. 107’. Legendas em português, Exibição em MP4. Classificação indicativa 12 anos.

QUA 16 ABR . 18h
Tempos de globalização. O céu de Suely, de Karim Aïnouz. Brasil, 2006. Com Hermila Guedes, Maria Menezes e Zezita Matos. 90’. Exibição em MP4. Classificação indicativa 16 anos.

QUI 17 ABR . 18h
Tempos de globalização. Forte (泉 / Izumi), de Masaki Kobayashi. Japaão, 1956. Com Ineko Arima, Keiji Sada e Yôko Katsuragi. 129’. Legendas em português, Exibição em MP4. Classificação indicativa 10 anos. Com intervalo de 10 minutos.

SEX 18 ABR . 10h
Tempos de globalização. A oeste dos trilhos (铁西区, Tiě xī qū) – Parte 1: Fábrica (工廠, gōngchǎng) de Wang Bing. China/Países Baixos, 2002. Documentário. 243’. Legendas em português, Exibição em MP4. Classificação indicativa 10 anos. Com intervalo de 10 minutos.

SEX 18 ABR . 15h
Tempos de globalização. A oeste dos trilhos (铁西区, Tiě xī qū) – Parte 2: Rua Yanfen (艳粉街, 工工Yànfěn Jiē) de Wang Bing. China, 2002. Documentário. 180’. Legendas em português, Exibição em MP4. Classificação indicativa 10 anos. Com intervalo de 10 minutos.

SEX 18 ABR . 18h30
Tempos de globalização. A oeste dos trilhos (铁西区, Tiě xī qū) – Parte 3: Trilhos (铁路, 工工工tiělù) de Wang Bing. China, 2002. Documentário. 133’. Legendas em português, Exibição em MP4. Classificação indicativa 10 anos.

SAB 19 ABR . 14h
O cinema vindo de Łódź. Barreira (Bariera), de Jerzy Skolimowski. Polônia, 1966. Com Joanna Szezerbic, Jan Nowicki e Tadeusz Lomnicki. 77’. Legendas em português, Exibição em MP4. Classificação indicativa 10 anos.

SAB 19 ABR . 16h 
O cinema vindo de Łódź. Eva quer dormir (Ewa chce spac), de Tadeusz Chmielewski. Polônia, 1958. Com Tadeusz Chmielewski, Andrzej Czekalski e Jeremi Przybora. 95’. Legendas em português, Exibição em MP4. Classificação indicativa 10 anos. 

SAB 19 ABR . 17h30
O cinema vindo de Łódź. Faraó (Faraon), de Jerzy Kawalerowicz.Polônia, 1966. Com Jerzy Zelnik, Wieslawa Mazurkiewicz e Barabra Brylska. 151’. Legendas em português, Exibição em MP4. Classificação indicativa 10 anos.

DOM 20 ABR . 11h
O cinema vindo de Łódź. Nossos camaradas (Sami swoi), de Sylkwester Checinski. Polônia, 1967. Com Waclav Kowalski, Wladyslaw Hancza e Zdzislaw Karczewski. 81’. Legendas em português. Exibição em MP4. Classificação indicativa Livre.

DOM 20 ABR . 14h
O cinema vindo de Łódź. Vejo você amanhã (Do widzenia, do jutra…), de Janusz Morgenstern. Polônia, 1960. Com Zbigniew Cybulski, Teresa Tuszynska e Grazina Muszynska. 88’. Legendas em português. Exibição em MP4. Classificação indicativa Livre.

DOM 20 ABR . 16h
O cinema vindo de Łódź. O manuscrito de Saragoça (Rekopis znaleziony w Saragossie), de Wojciech Has. Polônia, 1965. Com Zbigniew Cybulski, Iga Cembrzynska e  Elzbieta Czyzewska. 182’. Legendas em português. Exibição em MP4. Classificação indicativa 14 anos.

SEG 21 ABR . 10h
Tempos de globalização. A oeste dos trilhos (铁西区, Tiě xī qū) – Parte 1: Fábrica (工廠, gōngchǎng) de Wang Bing. China, 2002. Documentário. 243’. Legendas em português. Exibição em MP4. Classificação indicativa 10 anos. Com intervalo de 10 minutos.

SEG 21 ABR . 15h
Tempos de globalização. A oeste dos trilhos (铁西区, Tiě xī qū) – Parte 2: Rua Yanfen (艳粉街, 工工Yànfěn Jiē) de Wang Bing. China, 2002. Documentário. 180’. Legendas em português. Exibição em MP4. Classificação indicativa 10 anos. Com intervalo de 10 minutos.

SEG 21 ABR . 18h30
Tempos de globalização. A oeste dos trilhos (铁西区, Tiě xī qū) – Parte 3: Trilhos (铁路, 工工工tiělù) de Wang Bing. China, 2002. Documentário. 133’. Legendas em português. Exibição em MP4. Classificação indicativa 10 anos.

QUA 23 ABR . 18h
O cinema vindo de Łódź. Madre Joana dos Anjos (Matka Joanna ad Anniólow), de Jerzy Kawalerowicz. Polônia, 1961. Lucynna Winnicka, Mieczyslav Voit e Anna Ciepielewska. 110’. Legendas em português. Exibição em MP4. Classificação indicativa 16 anos.

QUI 24 ABR . 18h
O cinema vindo de Łódź. Faca na água (Nóz w wodzie), de Roman Polanski. Polônia, 1962. Com Leon Miemczyk, Jolanta Umecka e Zygmunt Malanowicz. 94’. Legendas em português. Exibição em MP4. Classificação indicativa 16 anos.

SEX 25 ABR . 18h
O cinema vindo de Łódź. Certidão de nascimento (Świadectwo urodzenia), de Stanisław Różewicz. Polônia, 1961. Com Henryk Hryniewicz, Beata Barszczewska e Andrzej Banaszewski. 99’. Legendas em português. Exibição em MP4. Classificação indicativa 16 anos.

SAB 26 ABR . 11h
Boi Aruá, de Chico Liberato. Brasil, 1984. Versão restaurada. Animação. Com as vozes de Seu Nô, Ana do Rosário, Alípio Simões, Viriato e Dona Durvalina. 59’. Exibição em MP4. Classificação indicativa Livre.

SAB 26 ABR . 15h
Zé Umberto: todos os suportes. Super 8:  Urubu, de José Umberto Dias e Robinson Roberto. Brasil, 1977. Documentário. 16’. + Brabeza, de José Umberto Dias e Robson Roberto. Brasil, 1978. Com Márcia Cristina, José Umberto Dias e Marcos Sergipe. 20’. + Glub – História de um Espanto + Maíra,  de José Umberto Dias e Robson Roberto. Brasil, 1980. Com José Umberto Dias, Márcia Cristina e Maíra. 9’. Exibição em MP4. Classificação indicativa 14 anos.

DOM 27 ABR . 11h
Ritos de passagem, de Chico Liberato. Brasil, 2012. Animação. Com as vozes de Jackson Costa, Ingra Lyberato e Olney São Paulo Filho. 93’. Exibição em MP4. Classificação indicativa Livre.

DOM 27 ABR . 14h
Zé Umberto: todos os suportes. Vídeo 1: Boquim – Terra da Laranja, de José Umberto Dias. Brasil, 1991. Documentário. 41’. + Monte Santo – O Caminho da Santa Cruz, de José Umberto Dias. Brasil, 1997. Documentário. 52’. + O Povo do Carnaval, José Umberto Dias. Brasil, 2001. Documentário. Exibição em MP4. Classificação indicativa Livre.

DOM 27 ABR . 16h
Zé Umberto: todos os suportes. Vídeo 2: Milton Gaúcho – ator baiano. Brasil, 1992. Documentário. 54’. + Rex Schindler – produtor baiano. Brasil, 1994. Documentário. 52’. Exibição em MP4. Classificação indicativa Livre.

DOM 27 ABR . 18h
Zé Umberto: todos os suportes. Curtas 35mm: Sertão, de José Umberto Dias.  Brasil, 1980. Com Lênio Braga. 11’. + Cantos flutuantes, de José Umberto Dias. Brasil, 1980. Documentário. 12’. + A Musa do Cangaço, de José Umberto Dias. Brasil, 1982. Com Dadá (Sérgia Ribeiro da Silva). 17’. + Lua violada, de José Umberto Dias. Brasil, 2002. Com Igor Marcelame, Gilson dos Santos Assis e Deusi Magalhães. 21’. Exibição em MP4. Classificação indicativa Livre.

SEG 28 ABR . 17h
Zé Umberto: todos os suportes. Vídeo 3: Memória em película – A Bahia e o Estado Novo, de José Umberto Dias. Brasil, 1995. Documentário. 92’. Exibição em MP4. Classificação indicativa Livre.

SEG 28 ABR . 18h
O cinema vindo de Łódź. Tudo à venda (Wszystko na sprzedaz), de Andrzej Wajda. Polônia, 1969. Com Beata Tyszkiewicz, Elzbieta Czyzewska e Andrzej Lapicki. 105’. + Bem-vindo Kirk (Welcome Kirk, a.k.a. Kirk Douglas), de Feridun Erol e Marek Piwowski. Polônia, 1966. Filme estudantil sobre a visita do ator à Escola de Cinema de Łódź. 10’. Legendas em português. Exibição em MP4. Classificação indicativa 14 anos.

QUA 30 ABR . 17h
Zé Umberto: todos os suportes. Vídeo 4: Salvador em película – um século de memória, de José Umberto Dias. Brasil, 1999. Documentário. 50’. Exibição em MP4. Classificação indicativa Livre.

QUA 30 ABR . 18h
O vale fechado (La valée close), de Jean-Claude Rousseau. França, 1995. Experimental. 145’. Legendas em português. Exibição em MP4. Classificação indicativa 10 anos.

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