Paulo Garcez

Rio de Janeiro RJ, 1945 – 1989

Pintor, gravador, desenhista, artista intermídia, Paulo Garcez propõe a aproximação entre desenho e escrita, ao mesmo tempo em que apresenta uma reflexão sobre a representação. Artista que exerceu um fascínio visual, em pequenas fantasias de desenho, numa época nos anos 1970 em que a grande maioria dos artistas procurava dominar um comportamento emocional, Garcez ousou desenhar imagens com luas, palmeiras ou penas de escrever que se transformavam em corações, sem que isso resvalasse para um adocicado efeito sentimental. Cartas de amigos, pautas musicais ou cartões-postais também eram pretextos para seu trabalho. A associação da composição musical à linguagem visual em seu trabalho se torna mais explícita no início da década de 1980, quando seus desenhos-partitura serviram de inspiração para a compositora Vânia Dantas criar peças sonoras.



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