AUDITÓRIO COSME ALVES NETTO
AGOSTO
Retrospectiva Paul Verhoeven
Paul Verhoeven tem muitas facetas, mas em todas elas está o escândalo. Escândalo por filmar jovens holandeses totalmente livres e artistas, escândalo por abusar da violência e do sexo em blockbusters de Hollywood, escândalo por fazer filmes que tocam em aspectos delicados do debate público. Em todos os casos, a mesma miopia: Paul Verhoeven é simplesmente um artista que versa sobre o animal humano, esse personagem infinito que não funciona com oposição entre o racional e o instintivo, mas em sua impossível separação. Tal como em Buñuel, seus personagens são seres de carne e osso, comem, trepam, defecam, matam, sobrepujam-se aos demais, tudo humano, demasiadamente humano porém comumente escondido sob os requintes dos pratos e candelabros de cristal. Seus personagens são sobreviventes, são vinganças da carne, figuras deixadas à morte que retornam e voltam para dominar. Entre agosto e setembro, a Cinemateca do MAM exibe uma retrospectiva com todos os longas-metragens de Verhoeven, cinco curtas de início de carreira e dois médias-metragens feitos para a televisão, um na Holanda e um nos EUA. É uma chance rara de perceber a coerência de sua linguagem e temas. Verhoeven expõe o ridículo do espetáculo — da sociedade e do cinema — com o próprio excesso. De Louca paixão (1973) a Elle (2016), sua trajetória reafirma sua condição de artista singular, que, como seus personagens, sempre retorna.
Em foco: Radu Jude
Radu Jude é um cineasta do presente. Seus filmes fornecem uma intensa sensação de estar conectado – e de nos conectar – com os acontecimentos do mundo, tanto os grandes – precarização do trabalho, estupidez nas redes sociais, “fim do mundo” – quanto os pequenos – as pequenas mesquinharias, o deep fake, o pop descartável. Jude usa esses elementos para construir uma poética em que o humor ácido se transforma em distanciamento crítico para observar melhor o modo como o mundo hoje vive. Apesar de ter seus filmes premiados em grandes festivais desde Aferim! (2015), Radu Jude nunca teve muita atenção nas telas de cinema do Brasil. Em um fim de semana, a Cinemateca do MAM apresenta cinco dos filmes mais incensados e premiados do diretor romeno, entre eles Não espere muito do fim do mundo (2023), Leopardo de Ouro no Festival de Locarno e Top 10 de 2023 da revista francesa Cahiers du Cinéma.
Sessão Babel #3: Figurações de Helga Fanderl
A cineasta alemã Helga Fanderl, um dos grandes nomes do cinema experimental contemporâneo, vem pela primeira vez ao Rio de Janeiro. Aos 78 anos, apresentará um programa exclusivo de filmes em super-8 projetados por ela mesma. A cada exibição de seus filmes, a cineasta monta um programa único relacionando um conjunto de rolos montados na própria câmera. Os curtas selecionados foram filmados entre 2000 e 2025 e compõem o programa Figurações.
Sessão especial: 20 anos da pós-graduação em cinema documentário da Fundação Getúlio Vargas
Para marcar os 20 anos da pós-graduação em cinema documentário, o FGV CPDOC realiza uma sessão comemorativa em parceria com a Cinemateca do MAM. A sessão celebra as duas décadas de um programa voltado para a formação crítica e prática em documentário e reúne convidados, professores e realizadores formados ao longo desses anos. A atividade conta com a exibição de quatro curtas-metragens selecionados entre os trabalhos de conclusão de curso, em uma pequena mostra da diversidade de temas e abordagens que inspiram alunas e alunos. Após a exibição, haverá um bate-papo aberto ao público, com a mediação da coordenação do curso, buscando retomar momentos marcantes do processo formativo, discutir escolhas criativas e refletir sobre os caminhos do documentário no Brasil hoje.
Cineclube Terranias
Em agosto a Cinemateca do MAM passa a receber o Cineclube Terranias, realizado pelo Terranias – Núcleo transdisciplinar de pensamento ecológico (PUC-Rio). A sessão de abertura exibirá Stalker, de Andrei Tarkovski. Terranias é um grupo de pesquisa e extensão em torno do colapso ecológico global e das possibilidades de enfrentamento e resistência. O cineclube apresenta obras que estimulam debates que despertam a sensibilidade e imaginação para outros mundos e outros modos, mais justos e plurais, de habitar nosso mundo.
Cine Redarte
O Cine Redarte faz parte da celebração de 30 anos da Rede de Bibliotecas e Centros de Informação em Arte no Estado do Rio de Janeiro e exibe em quatro encontros obras cinematográficas sobre a vida e produção de artistas plásticos brasileiros. A primeira sessão será dedicada ao universo de Arthur Bispo do Rosário com a exibição do filme Eu preciso destas palavras escrita.
Incontornáveis
Chamamos de incontornáveis aqueles diretores e diretoras, filmes e cinematografias essenciais à compreensão do cinema como arte, linguagem e história. São filmes e cineastas que precisam ser periodicamente exibidos e vistos em sala de cinema. Em agosto é a vez de Jack Arnold, diretor de clássicos de ficção científica dos anos 1950, autor de filmes B com baixo orçamento e muita criatividade, aparecer na Cinemateca do MAM com seu Veio do espaço (1953).
Gêneros ao redor do mundo
Comédia, film noir, musical, giallo, artes marciais, melodrama, faroeste e adiante! Os gêneros são o atestado de comunicação eficiente entre a indústria e seu público, vivendo entre os motivos recorrentes e a necessidade de constante reinvenção. Em agosto iremos até a Coreia do Sul nos anos 1970 acompanhar Kim Ki-young, um dos mestres do cinema de horror e suspense do período, com o clássico Uma mulher à caça da borboleta da morte.
Aconteceu 100 anos atrás
A Cinemateca do MAM mantém viva a memória do cinema em todas as suas épocas, oferecendo aos seus frequentadores a chance de conhecer mais profundamente o panorama do que acontecia no passado nas telas do mundo, dos grandes clássicos até filmes de menor notoriedade, mas de importância histórica.
PROGRAMAÇÃO NO AUDITÓRIO COSME ALVES NETTO – MAM RIO
Av. Infante Dom Henrique, 85, Parque do Flamengo
SEX 1 AGO . 16h30
Incontornáveis. Veio do espaço (It Came from Outer Space), de Jack Arnold. EUA, 1953. Com Richard Carlson, Barbara Rush, Charles Drake. 81’. Legendas em português. Em DCP. Classificação indicativa livre.
SEX 1 AGO . 18h30
Em foco: Radu Jude. Não espere muito do fim do mundo (Nu astepta prea mult de la sfârsitul lumii), de Radu Jude. Romênia/Luxemburgo/França/Croácia/Suíça/Reino Unido/Canadá, 2023. Com Ilinca Manolache, Ovidiu Pîrsan, Nina Hoss. 163’. Legendas em português. Em DCP. Classificação indicativa 18 anos.
SÁB 2 AGO . 15h30
Em foco: Radu Jude. Corações cicatrizados (Inimi cicatrizante), de Radu Jude. Romênia/Alemanha/Bélgica/França, 2016. Com Serban Pavlu, Gabriel Spahiu, Alex Bogdan. 141’. Legendas em português. Em DCP. Classificação indicativa 14 anos.
DOM 3 AGO . 15h30
Em foco: Radu Jude. Aferim!, de Radu Jude. Romênia/Bulgária/República Tcheca/França, 2015. Com Teodor Corban, Mihai Comanoiu, Toma Cuzin. 108’. Legendas em português. Em DCP. Classificação indicativa 14 anos.
DOM 3 AGO . 17h40
Em foco: Radu Jude. Eu não me importo se entrarmos para a História como bárbaros (Îmi este indiferent daca în istorie vom intra ca barbari), de Radu Jude. Romênia/Alemanha/Bulgária/França/República Tcheca, 2018. Com Ioana Iacob, Alexandru Dabija, Alex Bogdan. 140’. Legendas em português. Em DCP. Classificação indicativa 14 anos.
TER 5 AGO . 18h30
Sessão especial. Uganda connection, de Renan Carvalho. Brasil, 2024. Documentário. 17’. Legendas em português. Em mp4. Classificação indicativa livre.
QUA 6 AGO . 14h
Cineclube Pedagogias da Imagem. O ano passado em Marienbad (L’Année dernière à Marienbad),de Alain Resnais. França/Itália, 1961. Com Delphine Seyrig, Giorgio Albertazzi e Sacha Pitoëff. + mesa redonda “Tempo fora dos eixos: um século em variação com Deleuze” com a participação de Veronica Damasceno (EBA/UFRJ), Auterives Maciel Junior (UVA e PUC-Rio) e Pablo Zunino (GEPE-UFRB). Projeto de extensão da Faculdade de Educação da UFRJ. Sessão em parceria com o Grupo de Estudos e Pesquisa em Estética da UFRB.
QUA 6 AGO . 18h30
Retrospectiva Paul Verhoeven. Entre lagartos (Eén hagedis teveel), de Paul Verhoeven. Holanda, 1960. Com Erik Bree, P.A. Harteveld, Marijke Jones. 35’. + Nada especial (Niets bijzonders), de Paul Verhoeven. Holanda, 1961. Com Marina Schaper, Jan van Mastrigt. 9’. + Os caroneiros (De lifters), de Paul Verhoeven. Holanda, 1962. Com Maarten Schutte, Jaap van Donselaar, Jan van Mastrigt. 17’. + Festa! (Feest!), de Paul Verhoeven. Holanda, 1963’. Com Yvonne Blei-Weissmann, Diek de Brauw, Pieter Jelle Bouman. 28’. + O lutador (De worstelaar), de Paul Verhoeven. Holanda, 1971. Com Jon Bluming, Wim Zomer, Marielle Fiolet. 20’. Legendas em português. Em DCP. Classificação indicativa 16 anos.
QUI 7 AGO . 17h
Retrospectiva Paul Verhoeven. Negócio é negócio (Wat ziek ik), de Paul Verhoeven. Holanda, 1971. Com Ronnie Bierman, Sylvia de Leur, Piet Römer. 90’. Legendas em português. Em DCP. Classificação indicativa 16 anos.
SEX 8 AGO . 16h20
Aconteceu 100 anos atrás. O mundo perdido (The Lost World), de Harry O. Hoyt. EUA 1925. Com Wallace Beery, Bessie Love, Lewis Stone. 104’. Legendas em português. Em DCP. Classificação indicativa livre.
SEX 8 AGO . 18h30
Retrospectiva Paul Verhoeven. Louca paixão (Turks fruit), de Paul Verhoeven. Holanda, 1973. Com Monique van de Ven, Rutger Hauer, Tonny Ruuderman. 108’. Legendas em português. Em DCP. Classificação indicativa 16 anos.
SÁB 9 AGO . 15h20
Retrospectiva Paul Verhoeven. Soldado de laranja (Soldaat van Oranje), de Paul Verhoeven. Holanda/Bélgica, 1977. Com Rutger Hauer, Jeroen Krabbé, Susan Penhaligon. 155’. Legendas em português. Em DCP. Classificação indicativa 16 anos.
SÁB 9 AGO . 18h20
Retrospectiva Paul Verhoeven. O amante de Kathy Tippel (Keetje Tippel), de Paul Verhoeven. Holanda, 1975. Monique van de Ven, Rutger Hauer, Andrea Domburg. 100’. Legendas em português. Em DCP. Classificação indicativa 16 anos.
DOM 10 AGO . 15h50
Retrospectiva Paul Verhoeven. O quarto homem (De vierde man), de Paul Verhoeven. Holanda, 1983. Com Jeroen Krabbé, Renée Soutendijk, Thom Hoffman. 102’. Legendas em português. Em DCP. Classificação indicativa 14 anos.
DOM 10 AGO . 18h
Retrospectiva Paul Verhoeven. Sem controle (Spetters), de Paul Verhoeven. Holanda, 1980. Com Hans van Tongeren, Renée Soutendijk, Toon Agterberg. 120’. Legendas em português. Em DCP. Classificação indicativa 16 anos.
TER 12 AGO . 16h30
Sessão Babel especial: filmes + performance de Elena Duque. O mar salgado (La mar salgada), de Elena Duque. Espanha, 2014. 3’. + Valdediós, de Elena Duque. Espanha, 2019. 3’. + Coleção privada (Colección privada), de Elena Duque. Espanha, 2020. 13’. + Mar de coral, de Elena Duque. Espanha, 2022. 11’. + Olhinhos mentirosos (Ojitos mentirosos), de Elena Duque. Espanha 2024. 6’. + Portais (Portales), de Elena Duque. Espanha, 2025. 15’. + performance Curso de pintura rápida para principiantes, com Elena Duque. Em DCP e 16mm. Classificação indicativa livre. Curadoria: Gabriel Linhares Falcão e Raquel Gandra.
TER 12 AGO . 18h30
Sessão especial. 20 anos da pós-graduação em cinema documentário da Fundação Getúlio Vargas. Emilia, de Larissa Maine. Brasil, 2016. Documentário. 13’. Em mp4. + Os sons do Copan, de Monica Andrade. Brasil, 2014. Documentário. 12’. + Pertence, de Bianca Oliveira. Brasil, 2018. Documentário. 10’. + Ernani Pavaneli, de Pablo Moura. Brasil, 2008. Documentário. 16’. Em DCP. Classificação indicativa 12 anos. + conversa mediada por Thais Blank e Eduardo Escorel.
QUA 13 AGO . 17h45
40 anos do CTAv. Quando os morcegos se calam, de Fábio Lignini. Brasil, 1986. Animação. 6’. + Em nome da Lei, de Rodrigo Guimarães. Brasil, 1986. Animação. 5’. + Informística, de Cesar Coelho. Brasil, 1986. 7’ + O músico e o cavalo, de Telmo Carvalho. Brasil, 1986, 6’. + Presepe, de Patrícia Alves Dias. Brasil, 1986. Animação. 7’. + Noturno, de Aída Queiróz. Brasil, 1986. Animação 5’. + Medo de quê?, de alunos da Oficina de Introdução à Animação com alunos do 9o ano da Escola Municipal Felix Mielli Venerando. Brasil, 2025. 1’. Em DCP. Classificação indicativa 14 anos. Sessão apresentada por Valquíria Quilici (Coordenadora Geral do CTAv) e Sérgio Arena (animador e servidor do CTAv). + conversa sobre a história do Centro Técnico do Audiovisual: fomento, difusão e processos de criação. Com participação César Coelho (animador), Aída Queiroz (animadora), Patrícia Alves Dias (animadora), Lea Zagury (animadora) e Marcos Magalhães (animador).
QUA 13 AGO . 19h45
40 anos do CTAv. Alex, de Aída Queiróz, César Coelho, Fabio Lignini, Patrícia Alves Dias e Rodrigo Guimarães. Brasil, 1987. Animação. 22’. + Evoluz, de José Rodriguez. Brasil, 1986. Animação. 5’. + Instinto animal, de Lea Zagury. Brasil, 1986. Animação. 8’. + Viagem de ônibus, de Daniel Schor. Brasil, 1986. Animação. 7’. + Nocturnus, de alunos da oficina Introdução a Animação realizada pela equipe do CTAv no 20º CineOP Brasil, 2025. 1’. Em DCP. Classificação indicativa 14 anos.
QUI 14 AGO . 14h50
Curso Viadologia, bichótica ou pederastografia. Com prof. Dr. Vinicios Ribeiro (ECO/UFRJ). Em parceria com a Escola de Comunicação da UFRJ – Departamento de Expressão e Linguagens. Aula 1: Viver até o fim (The Living End), de Gregg Araki. Estados Unidos, 1992. Com Craig Gilmore e Mike Dytri. 85’. Legendas em português. Em mp4. Classificação indicativa 16 anos.
QUI 14 AGO . 18h30
Retrospectiva Paul Verhoeven. Conquista sangrenta (Flesh+Blood), de Paul Verhoeven. Holanda/Espanha/EUA, 1985. Com Rutger Hauer, Jennifer Jason Leigh, Tom Burlinson. 126’. Legendas em português. Em DCP. Classificação indicativa 16 anos.
SEX 15 AGO. 14h
Cineclube Terranias. Stalker (Stalker) de Andrei Tarkovski. União Soviética, 1979. Com Aleksandr Kaidanovsky, Alissa Freundlich e Anatoli Solonitsyn. 163’. Legendas em português. Em mp4. Classificação indicativa 12 anos.
SEX 15 AGO . 18h30
Retrospectiva Paul Verhoeven. RoboCop – O policial do futuro (RoboCop), de Paul Verhoeven. EUA, 1987. Com Peter Weller, Nancy Allen, Dan O’Herlihy. 102’. Legendas em português. Em DCP. Classificação indicativa 14 anos.
SÁB 16 AGO . 16h
Retrospectiva Paul Verhoeven. Tudo passa (Voorbij, voorbij), de Paul Verhoeven. Holanda, 1981. Com Leontien Ceulemans, Andrea Domburg, Lous Hensen. 65’. + O carona. Episódio: A última cena (The Hitchhiker. Episode: Last Scene), de Paul Verhoeven. EUA, 1986. Com Page Fletcher, Peter Coyote, LaGena Lookabill. 29’. Legendas em português. Em DCP. Classificação indicativa 14 anos.
SÁB 16 AGO . 18h
Retrospectiva Paul Verhoeven. O vingador do futuro (Total Recall), de Paul Verhoeven. EUA/México, 1990. Com Arnold Schwarzenegger, Sharon Stone, Michael Ironside. 113’. Legendas em português. Em DCP. Classificação indicativa 14 anos.
SÁB 16 AGO . 20h20
Sessão Babel. Figurações de Helga Fanderl. Carrossel (Karussell), de Helga Fanderl. Alemanha, 2006. 3’. + Plantas aquáticas (Wasserpflanzen), de Helga Fanderl. Alemanha, 2017. 2’. + Balançando (Schaukeln), de Helga Fanderl. Alemanha, 2022. 1’. + Imagens da primavera (Frühlingsbilder), de Helga Fanderl. Alemanha, 2023. 2’. + Imagens de Paris para Dr. G (Pariser Bilder für Dr. G), de Helga Fanderl. Alemanha, 2023. 3’. + Cães brincando (Spielende Hunde), de Helga Fanderl. Alemanha, 2021. 1’. + Conversação na praia (Konversation am Strand), de Helga Fanderl. Alemanha, 2023. 3’. + Outono em St. Piat (Herbst in St. Piat), de Helga Fanderl. Alemanha, 2005’. + Caquizeiro no inverno (Kakibaum im Winter), de Helga Fanderl. Alemanha, 2008. 3’. + Espelhado (Gespiegelt), de Helga Fanderl. Alemanha, 2017. 2’. + Árvore florescente (Blütenbaum), de Helga Fanderl. Alemanha, 2017. 1’. + Escola de apicultura (Imkerschule), de Helga Fanderl. Alemanha, 2017. 1’. + Fotos ao ar livre (Pleinar-Fotos), de Helga Fanderl. Alemanha, 2017. 1’. + Mimosas ao vento (Mimosen im Wind), de Helga Fanderl. Alemanha, 2017. 1’. + Roupa lavada ao vento (Wäsche im Wind), de Helga Fanderl. Alemanha, 2024. + Lousias, de Helga Fanderl. Alemanha, 2022. 2’. + Plantas (Pflanzen), de Helga Fanderl. Alemanha, 2022. 2’. + Lago no Berry (Teich im Berry), de Helga Fanderl. Alemanha, 2005. 2’. + Mona Lisa, de Helga Fanderl. Alemanha, 2013. 3’. + Túnel (Tunnel), de Helga Fanderl. Alemanha, 2015. 3’. + Fogos de artifício (Feuerwerk), de Helga Fanderl. Alemanha, 2000. 3’. Exibição em Super-8. Sessão com a presença da diretora. Sessão em parceria com o Goethe-Institut Rio de Janeiro.
DOM 17 AGO . 15h30
Retrospectiva Paul Verhoeven. Instinto selvagem (Basic Instinct), de Paul Verhoeven. EUA, 1992. Com Michael Douglas, Sharon Stone, George Dzundza. 127’. Legendas em português. Em DCP. Classificação indicativa 18 anos.
DOM 17 AGO . 18h
Retrospectiva Paul Verhoeven. Showgirls, de Paul Verhoeven. EUA, 1995. Com Elizabeth Berkley, Kyle MacLachlan, Gina Gershon. 128’. Legendas em português. Em DCP. Classificação indicativa 18 anos.
TER 19 AGO. 18h30
Sessão especial. Insone musa, de Bruna Dunley e Vinicius da Costa. Brasil, 2024. Com Lara Nolte, Don Negralla e Isabela Satheler. 23’.
QUA 20 AGO . 18h30
CIneclube Lemakino. Cinema Paradiso (Nuovo Cinema Paradiso), de Giuseppe Tornatore. Itália/França, 1988. Com Philippe Noiret, Enzo Cannavale, Antonella Attili. 123’. Legendas em português. Em DCP. Classificação indicativa livre. + debate com Alice Niffoi (Pepi/UFRJ) e Wilson Vieira (Lemakino).
QUI 21 AGO . 14h50
Curso Viadologia, bichótica ou pederastografia. com Vinicios Ribeiro (ECO/UFRJ). Em parceria com o Escola de Comunicação – ECO. Departamento de Expressão e Linguagens. Aula 2: Praia do Futuro, de Karim Aïnouz. Brasil, 2014. Com Wagner Moura, Clemens Schick e Jesuíta Barbosa. 106’. Em mp4. Classificação indicativa 14 anos.
QUI 21 AGO . 17h
Temporada França-Brasil 2025. Nós, cosmopolitas. Wesh Wesh, o que foi? (Wesh Wesh, Qu’est-ce qui se passe?), de Rabah Ameur-Zaïmeche. 2001. Com Rabah Ameur-Zaïmeche, Michel Such, Madjid Benaroudj. 83’. Legendas em português. Em 35mm. Classificação indicativa 14 anos. Programação concebida pelo Festival des 3 Continents com apoio do Institut Français e parte do Année France Brésil 2025.
QUI 21 AGO . 18h30
Temporada França-Brasil 2025. Nós, cosmopolitas. Andalucia, de Alain Gomis. França, 2007. Com Samir Guesmi, Delphine Zingg. 85’. Legendas em português. Em DCP. Classificação indicativa 14 anos. Sessão em presença de Alain Gomis. Programação concebida pelo Festival des 3 Continents com apoio do Institut Français e parte do Année France Brésil 2025.
SEX 22 AGO . 16h30
Temporada França-Brasil 2025. Nós, cosmopolitas. O amor ainda existe (L’amour existe), de Maurice Pialat. França, 1961. 21’. + 93, a bela rebelde (93, la belle rebelle), de Jean-Pierre Thorn. França, 2010. 73’. Legendas em português. Em DCP. Classificação indicativa 14 anos. Programação concebida pelo Festival des 3 Continents com apoio do Institut Français e parte do Année France Brésil 2025.
SEX 22 AGO . 18h30
Temporada França-Brasil 2025. Nós, cosmopolitas. Clichy como exemplo (Clichy pour l’exemple), de Alice Diop. França, 2006. Documentário. 50’. + 365 dias em Clichy-Montfermeil (365 jours à Clichy-Montfermeil), de Ladj Ly. França, 2006. Documentário. 25’. Legendas em português. Em DCP. Classificação indicativa 14 anos. Programação concebida pelo Festival des 3 Continents com apoio do Institut Français e parte do Année France Brésil 2025.
SÁB 23 AGO . 16h
Temporada França-Brasil 2025. Nós, cosmopolitas. Escute as vozes (Kouté Vwa), de Maxime Jean-Baptiste. França, 2024. Com Melrick Diomar, Nicole Diomar, Yannick Cébret. 77’. Legendas em português. Em DCP. Classificação indicativa 12 anos. Programação concebida pelo Festival des 3 Continents com apoio do Institut Français e parte do Année France Brésil 2025.
SÁB 23 AGO . 18h
Temporada França-Brasil 2025. Nós, cosmopolitas. A esquiva (L’Esquive), de Abdellatif Kechiche. França, 2003. 117’. Com Osman Elkharraz, Sara Forestier, Sabrina Ouazani. Legendas em português. Em 35mm. Classificação indicativa 14 anos. Programação concebida pelo Festival des 3 Continents com apoio do Institut Français e parte do Année France Brésil 2025.
DOM 24 AGO . 11h
Evento especial. BTS World Tour. Love Yourself: Speak Yourself Tour São Paulo 2019. Brasil, 2019. Exibição de registro do concerto. 168’. Em mp4 (h264). Classificação indicativa 12 anos.
DOM 24 AGO . 16h
Temporada França-Brasil 2025. Nós, cosmopolitas. Samia (Samia), de Philippe Faucon. França, 2000. Com Lynda Benahouda, Mohamed Chabane-Chaouche, Kheira Oualhaci. 73’. Legendas em português. Em 35mm. Classificação indicativa 14 anos. Programação concebida pelo Festival des 3 Continents com apoio do Institut Français e parte do Année France Brésil 2025.
DOM 24 AGO . 18h
Temporada França-Brasil 2025. Nós, cosmopolitas. Sou francês e preto (Tout simplement noir), de Jean-Pascal Zadi e John Wax. França, 2020. Com Jean-Pascal Zadi, Caroline Anglade, Fary Lopes B. 90’. Legendas em português. Em DCP. Classificação indicativa 14 anos. Programação concebida pelo Festival des 3 Continents com apoio do Institut Français e parte do Année France Brésil 2025.
SEG 25 AGO. 14h
Cine POP. Minha mãe é uma peça – O filme, de André Pellenz. Brasil, 2013. Com Paulo Gustavo, Mariana Xavier e Rodrigo Pandolfo. 85’. Em 35mm. Classificação indicativa 12 anos. Sessão em parceria com o Centro Pop Barbara Calazans (1ª CAS – Primeira Coordenadoria de Assistência Social da Secretaria Municipal de Assistência Social).
TER 26 AGO . 15h
6º encontro nacional PROF-FILO. Quando o Brasil era moderno, de Fabiano Maciel. Brasil, 2025. Documentário. 93’. Em DCP. Classificação indicativa 10 anos.
TER 26 AGO. 18h30
Cine Redarte. Eu preciso destas palavras escrita, de Milena Manfredini e Raquel Fernandes. Brasil, 2017. Documentário. 19′. Em mp4 (h264). Classificação indicativa livre. + conversa com Rennan Carmo,assistente de Arte e Educação do Museu Bispo do Rosario, mestrando no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social – PPGAS Museu Nacional/UFRJ e bacharel em História da Arte formado pela Escola de Belas Artes – EBA/UFRJ.
QUA 27 AGO. 18h30
Sessão especial Anna Maria Maiolino. Construção & jongo, de Anna Maria Maiolino. Brasil, 1973. 7’. In-Out (Antropofagia), de Anna Maria Maiolino. Brasil, 1974. Com João Eduardo Osório. 8’. X, Anna Maria Maiolino. Brasil, 1974. 3’. Y, de Anna Maria Maiolino. Brasil, 1974. 2’. Um dia, de Anna Maria Maiolino. Brasil, 1976/2015. 4’. Ad hoc: (A propósito), de Anna Maria Maiolino. Com Paulo Bruscky. Brasil, 1982/2000. 3’. + & – (mais e menos), de Anna Maria Maiolino. Brasil, 1999. 6’. Um momento por favor, de Anna Maria Maiolino. Brasil, 1999/2004. 4’. Aos quatro ventos, de Anna Maria Maiolino. Com Marilena Bibas e Verônica Gerchman. Brasil, 2001/2011. 4’. Um tempo (uma vez), de Anna Maria Maiolino. Com Gabriel Gerchman e Verônica Gerchman. Brasil, 2009/2012. 11’. 08/07/2013, da série Apresentações, de Anna Maria Maiolino. Brasil, 2013. 6’. É O QUE É, de Anna Maria Maiolino. Brasil, 2019. 8’. Em DCP. Classificação indicativa livre. Sessão em presença da artista.
QUI 28 AGO . 14h50
Curso Viadologia, bichótica ou pederastografia. com Vinicios Ribeiro (ECO/UFRJ). Em parceria com a Escola de Comunicação – ECO/UFRJ. Departamento de Expressão e Linguagens. Aula 3: Tomboy, de Céline Sciamma. França, 2011. Com Zoé Héran, Jeanne Disson, Malonn Lévana. 88’. Legendas em português. Em mp4. Classificação indicativa 10 anos.
QUI 28 AGO . 18h30
Retrospectiva Paul Verhoeven. Tropas estelares (Starship Troopers), de Paul Verhoeven. EUA, 1997. Com Casper Van Dien, Denise Richards, Dina Meyer. 129’. Legendas em português. Em DCP. Classificação indicativa 16 anos.
SEX 29 AGO . 16h
Gêneros ao redor do mundo. Uma mulher à caça da borboleta da morte (Salinnabileul ggotneun yeoja), de Kim Ki-young. Coreia do Sul, 1978. Com Kim Ja-ok, Kim Jeong-cheol, Won Namkung. 110’. Legendas em português. Em DCP. Classificação indicativa 16 anos.
SEX 29 AGO . 18h30
Mostra Kapital. As vinhas da ira (The Grapes of Wrath), de John Ford. EUA, 1940. Com Henry Fonda, Jane Darwell, John Carradine. 129’. Legendas em português. Em DCP. Classificação indicativa 12 anos.
SÁB 30 AGO . 15h30
Mostra Kapital. A vida é nossa (La Vie est à nous), de Jean Renoir, Jacques Becker, Henri Cartier-Bresson, André Zwoboda, Jean-Paul Le Chanois, Jacques B. Brunius, Pierre Unik e Maurice Lime. França, 1936. Com Jean Dasté, Charles Blavette, Gaston Modot. 62’. + O décimo-primeiro ano (Odinnadtsatii), de Dziga Vertov. União Soviética, 1928. Documentário. 52’. Legendas em português. Em DCP. Classificação indicativa 12 anos.
SÁB 30 AGO . 18h
Mostra Kapital. Tempos modernos (Modern Times), de Charles Chaplin. EUA, 1936. Com Charles Chaplin, Paulette Goddard, Henry Bergman. 90’. Legendas em português. Em DCP. Classificação indicativa livre.
DOM 31 AGO . 16h
Mostra Kapital. De certa maneira (De cierta manera), de Sara Gómez. Cuba, 1975. Com Mario Balmaseda, Yolanda Cuéllar, Mario Limonta. 78’. Legendas em português. Em DCP. Classificação indicativa 14 anos.
DOM 31 AGO . 17h40
Mostra Kapital. Eles não usam black-tie, de Leon Hirszman. Brasil, 1981. Com Gianfrancesco Guarnieri, Fernanda Montenegro, Carlos Alberto Riccelli. 120’. Em DCP. Classificação indicativa 14 anos.
Programação online
As mostras acontecem no Vimeo da Cinemateca do MAM.
Panorama Aberto
A mostra propõe um recorte em permanente movimento, voltado à produção contemporânea independente, com ênfase em obras de forte expressão autoral e circulação restrita. Sem a pretensão de esgotar caminhos ou tendências, o projeto valoriza a diversidade de olhares e experiências que atravessam o audiovisual nacional, reconhecendo nos filmes uma potência de escuta, resistência e reinvenção. Em agosto, o foco se volta à potência criativa da Baixada Fluminense. Ao destacar cineastas e filmes produzidos na região, a mostra evidencia um território historicamente marginalizado que pulsa em narrativas próprias, sempre atravessadas por urgências sociais, afetos coletivos e experiências singulares de criação. As obras afirmam a Baixada como um lugar de imaginação e enfrentamento, que desafia estigmas e amplia o campo do cinema brasileiro. Em um gesto de escuta e valorização, esta edição traça conexões entre corpo, território e linguagem, revelando as muitas formas de ver e reinventar o mundo a partir da margem.
TER 5 – SEG 11
Panorama Aberto. Flores para Geni, de Alma Flora e Amber Blenda. Brasil, 2022. Com Alma Flora e Amber Blenda. 10’. Em mp4 (h264). Classificação indicativa 14 anos.
QUI 7 AGO . 20h (YouTube e Facebook)
Conversa com Alma Flora e Amber Blenda sobre Flores para Geni. Mediação: Macaia Ferro.
TER 12 – SEG 18
Panorama Aberto. Mestiço, de Sandro Bernardo Garcia. Brasil, 2024. Com Átila Bee, Vitor Senra, Brunah, Luiz Silfer, Lorre Motta. 24’. Em mp4 (h264). Classificação indicativa 10 anos.
QUI 14 AGO . 20h (YouTube e Facebook)
Conversa com Sandro Bernardo Garcia sobre Mestiço. Mediação: Caroline Gaio.
TER 19 – SEG 25
Panorama Aberto. Do outro lado da linha, de Beto Teixeira. Brasil, 2024. 12’.
QUI 21 AGO . 20h (YouTube e Facebook)
Conversa com Beto Teixeira sobre Do outro lado da linha. Mediação: Caroline Gaio.
TER 26 – SEG 1
Panorama Aberto. O mercador do efêmero, de Otávio Fontes. Brasil, 2024. Com Letícia Monteiro, Don Negralla, Daniel Mufasa, Mateus Amorim. 15’. Em mp4 (h264). Classificação indicativa 10 anos.
QUI 28 AGO . 20h (YouTube e Facebook)
Conversa com Otávio Fontes sobre O mercador do efêmero. Mediação: Larissa Alpino.
80 anos da bomba atômica
O International Uranium Film Festival: festival de cinema da Era Atômica realiza exibição de filmes online na Cinemateca do MAM para lembrar o 80º aniversário dos bombardeios atômicos de Hiroshima e Nagasaki. Esses bombardeios resultaram na morte de até 220 mil pessoas e causaram sofrimento vitalício a muitos hibakusha (sobreviventes da bomba atômica), incluindo seus descendentes, devido aos efeitos genéticos da radiação. Durante dez dias, serão exibidos três filmes que abordam o impacto e o legado dos bombardeios atômicos. A programação da mostra corresponde aos bombardeios atômicos. Seu início, dia 5 de agosto, às 20h15 (BRA), acontece no exato momento em que, há 80 anos, a bomba atômica americana “Little Boy” destruiu Hiroshima. E as exibições online dos filmes terminam às 00h (BRA) de 14 de agosto, quando o Imperador Hirohito anunciou a rendição do Japão no “Jewel Voice Broadcast”.
TER 5 – SEX 15 AGO
Acobertamento atômico (Atomic cover-up), de Greg Mitchell. EUA, 2024. Com Daniel McGovern, Sueto Itô, Herbert Sussan. 52’. Em mp4 (h264). Legendas em português. Classificação indicativa 14 anos.
TER 5 – SEX 15 AGO
Jornada em Nagasaki (Nagasaki journey), de Chris Beaver e Judy Irving. 30’. Japão, EUA, 1995/2025. Em mp4 (h264). Legendas em português. Classificação indicativa 14 anos. Versão restaurada digitalmente.
TER 5 – SEX 15 AGO
Disse o corvo, nunca mais (Quoth the raven, Nevermore), de Ari Beser e Regis Hirwa. 8’. EUA, 2025. Em mp4 (h264). Legendas em português. Classificação indicativa 14 anos.
CINEMATECA DO MAM NO CCBB | PROGRAMAÇÃO EXTERNA
No Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro
Rua Primeiro de Março 66, Centro
Ingressos gratuitos, disponibilizados às 9h do dia da sessão na bilheteria física ou no site.
AGOSTO
Casulo ao mar: mostra Marcelo Ikeda
Marcelo Ikeda é mais conhecido no campo de cinema brasileiro por sua atuação como pesquisador, curador e crítico de cinema. No entanto, Ikeda também atua como cineasta, tendo realizado, desde 1999, mais de 50 obras audiovisuais, entre curtas, videocartas e longa-metragens. Esta mostra de cinema, curada pelo próprio realizador, é uma oportunidade de reavaliar a trajetória de Ikeda como cineasta ao longo dos últimos 25 anos. Ainda que seus filmes apresentem diferentes formatos e modos de produção – ficções, documentários, experimentais –, muitos deles foram realizados exclusivamente pelo próprio Ikeda, em sua casa ou por meio de diários de viagem, investigando questões como o tempo e a solidão. Dessa forma, possuem um diálogo com os escritos do autor e com sua pesquisa em torno do “cinema de garagem” no Brasil a partir dos anos 2000. A mostra será complementada por um curso, ministrado por Ikeda, em que o realizador debaterá os processos de produção de um conjunto de obras.
Como fabricar a realidade? Realismos radicais
Há mais de um século, grande parte da produção cinematográfica mundial se apresenta, é percebida e é estudada como realista — mesmo quando não está inserida em movimentos que reivindicam explicitamente esse adjetivo. Desde a sugestão dos Lumière – de que os espectadores teriam fugido das primeiras sessões por acreditarem que o trem chegando à estação era “real” –, até a apropriação contemporânea do vídeo e do digital como tecnologias que ampliam certa “fidelidade” ao mundo, o cinema é pensado como uma arte teórica e tecnicamente dotada de vocação realista. Muitas convenções, estéticas e tecnologias procuraram promover essa aproximação e mesmo certificar uma isonomia entre cinema e realidade.
Desde o início do cinema, o realismo é promovido mais como um espaço para a veracidade, uma suposta fidelidade do filme à realidade, do que como uma maneira de ver os fenômenos do mundo. E esta permaneceu sendo a perspectiva de grande parte do público. O panorama se altera profundamente no começo dos anos 1940, com o aparecimento de fragmentos da jornada mexicana de Sergei Eisenstein, os primeiros filmes de Orson Welles e o neo-realismo italiano.
Os realismos apresentados neste pequeno ciclo não seguem os caminhos rosselianianos. Tampouco replicam a isonomia temporal do cinejornal frente ao cotidiano. Propomos realismos fundamentados em referências científicas em constante transformação, como a teoria da relatividade, pesquisas de ethos particulares e às vezes individuais, pressupostos menos definidos e apreensíveis, como a reencarnação, a regressão e o oculto. São realismos que não se preocupam com transparência, ascetismo ou verdade. Poderíamos denominá-los como dramaturgias na elaboração da experiência.
São filmes que querem promover um certo estado no espectador mais do que uma compreensão geral do mecanismo de funcionamento social e psíquico. Não sabem bem como fazer isso e por isso se abrem à experimentação. Não uma experimentação formal característica do cinema crítico às representações realistas e conservadoras. Mas uma experimentação do ato ou do acontecimento, vale dizer, do momento a momento produzido pelo cinema. Ambicionam uma consciência ou conhecimento adquirido pela experiência do que é cognoscível a partir do filme. Como afirmou Ernst von Glasersfeld, “a função da cognição é adaptativa e serve para a organização do mundo que se experiencia, não para a descoberta da realidade ontológica”.
Não se trata de considerar a pura materialidade fílmica em outra via significativa, como indicava o cineasta Andrei Tarkovski, mas de considerar a experiência em si mesmo. Seria esse “novo” cinema realista uma radical experiência de si? Poderíamos falar em realismo situacional, tomando de empréstimo a filosofia de John Anderson. São filmes que direcionam a atenção para algo de imediato; prendem a nossa atenção de alguma forma.
Na origem dessas tentativas está a redescoberta contemporânea de um filme como Ladrões de Bicicletas. Como afirmou Bazin certa vez: um filme que ensina o espectador a sentir. O que o espectador sente permite a construção de uma experiência. O paralelo entre Ladrões de Bicicleta e muitos outros filmes neo-realistas italianos – em especial os de De Santis, Germi, Lizzani e outro diretores sem reconhecimento por décadas – e filmes do século 21 gerou a expressão “neo-neo-realismo”, proposta em 2008 pelo crítico Anthony Oliver Scott, em sua tentativa de apreender a dramaturgia de Wendy e Lucy, de Kelly Reichardt. O filme de De Sica e os tropos mais comuns do neo-realismo reverberam aqui e ali, mas os realismos cinematográficos que nos interessam na mostra desviam para veredas não percorridas, muitas das quais se findam antes do fim do percurso, insistindo na presença do momento. Os novos realismos vêm se prestando a uma intensificação da sensação.
SEX 1 AGO . 17h
Como fabricar a realidade? Realismos radicais. Nanook, o esquimó (Nanook of the North), de Robert Flaherty. França/EUA, 1922. Com Allakariallak, Alice Nevalinga e Cunayou. 78’. Exibição em MP4. Legendas em português. Classificação indicativa Livre.
SÁB 2 AGO . 14h
Como fabricar a realidade? Realismos radicais. É tudo verdade (It’s All True: Based on an Unfinished Film by Orson Welles), de Richard Wilson, Bill Krohn e Myron Meisel. França/EUA, 1993. Narração Miguel Ferrer. Com Raimundo “Tatá” Correia Lima, Grande Otelo e Carmen Miranda. 89’. Legendas em português. Exibição em MP4. Classificação indicativa 10 anos.
SÁB 2 AGO . 17h
Como fabricar a realidade? Realismos radicais. Ladrões de bicicletas (Ladri di biciclette), de Vittorio De Sica. Itália, 1948. Com Lamberto Maggiorani, Enzo Staiola e Lianella Carell. 89’. Exibição em MP4. Legendas em português. Classificação indicativa 10 anos. Sessão em homenagem a Enzo Staiola (1939-2025).
DOM 3 AGO . 14h
Como fabricar a realidade? Realismos radicais. Que Viva México! (Да здравствует Мексика!/Da zdravstvuyet Meksika!), de Grigori Alexandrov e Nikita Orlov. URSS, 1979. Narração Sergei Bondarchuk. Com Félix Balderas, Sara García, Martín Hernández e David Liceága. 104’. Exibição em MP4. Legendas em português. Classificação indicativa 14 anos.
DOM 3 AGO . 17h
Como fabricar a realidade? Realismos radicais. O mundo descolado (The Cool World), de Shirley Clarke. EUA, 1963. Com Rony Clanton, Carl Lee e Yolanda Rodríguez. 105’. Exibição em MP4. Legendas em português. Classificação indicativa 14 anos.
SEG 4 AGO . 17h
Como fabricar a realidade? Realismos radicais. A porta aberta (الباب المفتوح/El-Bab el-Maftuh), de Henry Barakat. Egito, 1963. Com Faten Hamama, Hassan Youssef e Shouweikar. 104’. Exibição em MP4. Legendas em português. Classificação indicativa 12 anos.
QUA 6 AGO . 17h
Como fabricar a realidade? Realismos radicais. A grande cidade (মহানগর/Mahanagar), de Satyajit Ray. Índia, 1963. Com Anil Chatterjee, Madhavi Mukherjee e Jaya Bachchan. 136’. Exibição em MP4. Legendas em português. Classificação indicativa 14 anos.
QUI 7 AGO . 17h
Como fabricar a realidade? Realismos radicais. A batalha de Argel (La battaglia di Algeri), de Gillo Pontecorvo. Itália/Argélia, 1966. Com Brahim Hadjadj, Jean Martin e Yacef Saadi. 121’. Exibição em MP4. Legendas em português. Classificação indicativa 14 anos.
SEX 8 AGO . 17h
Como fabricar a realidade? Realismos radicais. A margem, de Ozualdo Candeias. Brasil, 1967. Com Mário Benvenutti, Valéria Vidal e Bentinho. 96’. Exibição em MP4. Classificação indicativa 12 anos.
SÁB 9 AGO . 14h
Como fabricar a realidade? Realismos radicais. Vida em família (Family Life), de Kenneth Loach. Reino Unido, 1971. Com Sandy Ratcliff, Bill Dean e Grace Cave. 89’. Exibição em MP4. Legendas em português. Classificação indicativa 16 anos.
SÁB 9 AGO . 17h
Como fabricar a realidade? Realismos radicais. Barry Lyndon (Barry Lyndon), de Stanley Kubrick. Reino Unido/EUA, 1975. Com Ryan O’Neal, Marisa Berenson e Patrick Magee. 181’. Exibição em MP4. Legendas em português. Classificação indicativa 14 anos.
DOM 10 AGO . 14h
Como fabricar a realidade? Realismos radicais. Carta camponesa (Kaddu Beykat), de Safi Faye. Senegal, 1975. Com Assane Faye, Maguette Gueye e Safi Faye. 95’. Exibição em MP4. Legendas em português. Classificação indicativa 14 anos.
DOM 10 AGO . 17h
Como fabricar a realidade? Realismos radicais. Crônica dos anos de fogo (Ahdat Sanawovach El-Djamr), de Mohammed Lakhdar-Hamina. Argélia, 1975. Com Yorgo Voyagis, Larbi Zekkal e Cheikh Nourredine. 177’. Exibição em MP4. Legendas em português. Classificação indicativa 16 anos.
SEG 11 AGO . 17h
Como fabricar a realidade? Realismos radicais. Não matarás (Krótki film o zabijaniu), de Krzysztof Kieslowski. Polônia, 1988. Com Miroslaw Baka, Krzysztof Globisz e Jan Tesarz. 86’. Exibição em MP4. Legendas em português. Classificação indicativa 16 anos.
QUA 13 AGO . 16h30
Casulo ao mar. Cartas 1. Carta ao Ceará #2. Brasil, 2009. 12’. + Carta ao Ceará #3. Brasil, 2009. 10’. + Carta ao Ceará #4. Brasil, 2009. 4’. + Carta ao Ceará #5. Brasil, 2009. 3’. + Carta ao Ceará #06. Brasil, 2009. 10’. Videocarta. Com Marcelo Ikeda. + Carta do Ceará #01. Brasil, 2011. 8’. Videocarta. + Carta do Ceará #2. Brasil, 2013. 3’. Videocarta. Com Coletivo Alumbramento.Exibição em MP4. Classificação indicativa 12 anos.
QUA 13 AGO . 18h
Casulo ao mar. Curtas 1 / Narrativas ficcionais e políticas. O posto, de Marcelo Ikeda. Brasil, 2005. Com Rodrigo Oliveira, Bruno Ferrari e Filipe Cangussú. 15’. + O homem que virou armário, de Marcelo Ikeda. Brasil, 2015. Com Andréia Pires, Rômulo Braga e Karla Karenina. 22′. + Um assunto meio delicado, de Marcelo Ikeda. Brasil, 2016. Com Evan Teixeira, Dyego Stefann e Marcelo Ikeda. 18′. + Impávido colosso, de Fábio Rogério e Marcelo Ikeda. Brasil, 2018. Filme de arquivo. 15′. + O brado retumbante, de Fábio Rogério e Marcelo Ikeda. Brasil, 2016. Filme de arquivo. 25′. Exibição em MP4. Classificação indicativa 16 anos.
QUI 14 AGO . 14h
Casulo ao mar. Curso Processos de criação. Com Marcelo Ikeda. Aula 1.
QUI 14 AGO . 16h30
Casulo ao mar. Cartas 2 (Cartas do Ceará 2016 + Cartas Avulsas). Carta do Ceará 2016 #01. 4′. + Carta do Ceará 2016 #02. 5′. + Carta do Ceará 2016 #03. 3′. + Carta do Ceará 2016 #04. 4′. + Carta do Ceará 2016 #05. 8′. Videocartas realizadas por Marcelo Ikeda. Brasil, 2016. + Tuca no parque (Carta para Dellani Lima), Brasil, 2013. 8′. + Fortaleza é um ovo (Carta para Sara Síntique). Brasil, 2014. 3′. + Valpo (ou paisagem como rosto) (Carta para Diego Hoefel). Brasil, 2013. 10′. + Nascer e florescer (Carta para Beth Miranda e Vânia Catani). Brasil, 2011. 3′. Videocartas de Marcelo Ikeda. Exibição em MP4. Classificação indicativa 16 anos.
SEX 15 AGO . 14h
Casulo ao mar. Curso Processos de criação. Com Marcelo Ikeda. Aula 2.
SEX 15 AGO . 16h15
Casulo ao mar. Curtas 3 / A rotina da criação. Cinediário, de Marcelo Ikeda. Brasil, 2004. Com Felipe Nepomuceno. 22′. + Auto-retrato do artista durante a gestação, de Marcelo Ikeda. Brasil, 2005. Com Marcelo Ikeda. 16′. + Sabi, de Dellani Lima e Marcelo Ikeda. Brasil, 2011. Documentário. Com Alexandre Veras, Danilo Carvalho, Ivo Lopes Araújo, Irmãos Pretti e Thais Campos. 16′. + Natal, de Marcelo Ikeda. Brasil, 2005. Narração Marcelo Ikeda. Com a família Ikeda. 15′. + Tesouro do samba, de Marcelo Ikeda. Brasil, 2004. Documentário. Com Cadu. 20′. Exibição em MP4. Classificação indicativa 12 anos.
SEX 15 AGO . 18h
Casulo ao mar. Longas 4. Entre mim e eles, de Marcelo Ikeda. Brasil, 2013. Filme-ensaio. 80′. Exibição em MP4. Classificação indicativa 14 anos.
SÁB 16 AGO . 14h
Casulo ao mar. Curso Processos de criação. Com Marcelo Ikeda. Aula 3.
SÁB 16 AGO . 16h30
Casulo ao mar. Curtas 4 / Experiências 1. Depois da noite. Brasil, 1999. Silencioso. Com Victor Gil. 19′. + Casulo. Brasil, 2000. Com Marcelo Ikeda. 8′. + Na lata. Brasil, 2000. Experimental. 1′. + Entremeio. Brasil, 2002. Experimental. 12′. + Um filme abstrato – parte I. Brasil, 2005. Experimental. Silencioso. 10′. Todos os curtas dirigidos por Marcelo Ikeda. Exibição em MP4. Classificação indicativa 10 anos.
SÁB 16 AGO . 18h
Cine Casulo. Longas 3. Êxodo, de Marcelo Ikeda. Brasil, 2008. 95′. Exibição em MP4. Classificação indicativa livre.
DOM 17 AGO . 16h30
Casulo ao mar. Curtas 5 / Experiências 2. Spencer, ontem, hoje e sempre. Brasil, 2003. Documentário. Com Fernando Spencer. 10′. + Domingo no parque. Brasil, 2008. Documentário experimental. 12′. + Canção de amor. Brasil, 2004. Silencioso. Com Marcelo Ikeda. 11′. + Rio. Brasil, 2001. Documentário experimental. 6′. + a woman. an airport. an escalator. Brasil, 2007. Experimental. 4′. + a bag in the wind. Brasil, 2005. Experimental. 2′. + Um filme abstrato – parte II. Brasil, 2005. Experimental. 8′. Todos os curtas dirigidos por Marcelo Ikeda. Exibição em MP4. Classificação indicativa livre.
DOM 17 AGO . 18h
Casulo ao mar. Longas 2. Desertum, de Marcelo Ikeda. Brasil, 2006. Filme de viagem. 81′. Exibição em MP4. Classificação indicativa 14 anos.
SEG 18 AGO . 16h
Casulo ao mar. Cartas 3 / Cartas do Ceará 2015. Carta do Ceará 2015 #01. Brasil, 2015. 50′. + Carta do Ceará 2015 #02. Brasil, 2015. 6′. + Carta do Ceará 2015 #03.Brasil, 2015. 16′.+ Carta do Ceará 2015 #04. Brasil. 2015. 54′. Videocartas. Todos os filmes dirigidos por Marcelo Ikeda. Exibição em MP4. Classificação indicativa livre.
SEG 18 AGO . 18h15
Casulo ao mar. Longas 1. Em casa, de Marcelo Ikeda. Brasil, 2005. Documentário experimental. 78′. Exibição em MP4. Classificação indicativa livre.
QUA 20 AGO . 17h
Como fabricar a realidade? Realismos radicais. As três coroas do marinheiro (Les Trois couronnes du matelot), de Raoul Ruiz. França, 1982. Com Jean-Bernard Guillard, Philippe Deplanche e Nadège Clair. 117’. Legendas em português. Exibição em MP4. Classificação indicativa 14 anos.
QUI 21 AGO . 17h
Como fabricar a realidade? Realismos radicais. O amor silencioso (Yaaba), de Idrissa Ouedraogo. Burkina Faso/Suiça/França/Alemanha Ocidental, 1989. Com Fatimata Sanga, Noufou Ouédraogo e Roukietou Barry. 90’. Legendas em português. Exibição em MP4. Classificação indicativa 12 anos.
SEX 22 AGO . 17h
Como fabricar a realidade? Realismos radicais. Cabeça de vaca (Cabeza de vaca), de Nicolás Echeverría. México/Espanha/EUA/Reino Unido, 1991. Com Juan Diego, Daniel Giménez Cacho e Roberto Sosa. 112’. Legendas em português. Exibição em MP4. Classificação indicativa 16 anos.
SÁB 23 AGO . 14h
Como fabricar a realidade? Realismos radicais. Sintonia de amor (Sleepless in Seattle), de Nora Ephron. EUA, 1993. Com Tom Hanks, Meg Ryan e Ross Malinger. 105’. Legendas em português. Exibição em MP4. Classificação indicativa livre.
SÁB 23 AGO . 17h
Como fabricar a realidade? Realismos radicais. Alma corsária, de Carlos Reichenbach. Brasil, 1993. Com Bertrand Duarte, Jandir Ferrari e Andrea Richa. 112’. Exibição em MP4. Classificação indicativa 14 anos.
DOM 24 AGO . 14h
Como fabricar a realidade? Realismos radicais. Os prados brancos ( کشتزارهای سپید/Keshtzarhaye sepid), de Mohammad Rasoulof. Irã, 2009. Com Hassan Pourshirazi, Younes Ghazali e Mohammad Rabbanipour. 112’. Exibição em MP4. Classificação indicativa 14 anos.
DOM 24 AGO . 17h
Como fabricar a realidade? Realismos radicais. O atalho (Meek’s Cutoff), de Kelly Reichardt. EUA, 2010. Com Michelle Williams, Bruce Greenwood e Paul Dano. 104’. Legendas em português. Exibição em MP4. Classificação indicativa 16 anos.
SEG 25 AGO . 17h
Como fabricar a realidade? Realismos radicais. As quatro voltas (Le quattro volte), de Michelangelo Frammartino. Itália/Alemanha/Suíça, 2010. Com Giuseppe Fuda, Bruno Timpano e Nazareno Timpano. 88’. Exibição em MP4. Legendas em português. Classificação indicativa livre.
QUA 27 AGO . 17h
Como fabricar a realidade? Realismos radicais. A separação (جدایی نادر از سیمین/Jodaeiye Nader az Simin), de Asghar Farhadi. Irã, 2011. Com Payman Maadi, Leila Hatami e Sareh Bayat. 123’. Exibição em MP4. Legendas em português. Classificação indicativa 12 anos.
QUI 28 AGO . 17h
Como fabricar a realidade? Realismos radicais. O abraço da serpente (El abrazo de la serpiente), de Ciro Guerra. Colômbia/Venezuela/Argentina, 2015. Com Allakariallak, Alice Nevalinga e Cunayou. 78’. Exibição em MP4. Legendas em português. Classificação indicativa livre.
SÁB 30 AGO . 14h
Como fabricar a realidade? Realismos radicais. Retrato de uma jovem em chamas (Portrait de la jeune fille en feu), de Céline Sciamma. França, 2018. Com Noémie Merlant, Adèle Haenel e Luana Bajrami. 122’. Exibição em MP4. Legendas em português. Classificação indicativa 16 anos.
SÁB 30 AGO . 17h
Como fabricar a realidade? Realismos radicais. Chuva e cantoria na aldeia dos mortos, de Renée Nader Messora e João Salaviza. Brasil/Portugal, 2018. Com Henrique Ihjãc Krahô, Raene Kôtô Krahô e Douglas Tiepre Krahô. 114’. Exibição em MP4. Legendas em português. Classificação indicativa 14 anos.
DOM 31 AGO . 14h
Como fabricar a realidade? Realismos radicais. Fechar os olhos (Cerrar los ojos), de Víctor Erice. Espanha/Argentina, 2023. Com Manolo Solo, Jose Coronado e Ana Torrent. 169’. Exibição em MP4. Legendas em português. Classificação indicativa 14 anos.
DOM 31 AGO. 17h
Como fabricar a realidade? Realismos radicais. Atlântico (Atlantique), de Mati Diop. Bélgica/França/Senegal, 2018. Com Mame Bineta Sane, Amadou Mbow e Ibrahima Traoré. 106’. Exibição em MP4. Legendas em português. Classificação indicativa 12 anos.
Informações: [email protected]