Orquestra Petrobras Sinfônica encerra o Verão no MAM

Cartola em setembro de 1977. Foto de Cynthia Brito.

Orquestra Petrobras Sinfônica no MAM Rio. Foto: Fabio Souza.

Cartola em 1963. Foto de Walter Firmo.

Para fechar o Verão no MAM, a Orquestra Petrobras Sinfônica volta a se apresentar na área externa do museu no dia 20 de março (domingo). A partir de 11h, o Grupo de Câmara executa um repertório em homenagem ao cantor, compositor, poeta e violonista Cartola, autor de clássicos como “O sol nascerá”, “O mundo é um moinho” e “As rosas não falam”.

Considerado um dos maiores sambista da história da música brasileira, Angenor de Oliveira, mais conhecido como Cartola (1908-1980), tomou gosto pela música e pelo samba ainda menino e aprendeu com o pai a tocar violão. Dificuldades financeiras obrigaram a família numerosa a se mudar para o morro da Mangueira, onde então começava a despontar uma incipiente favela.

Lá, ficou amigo de Carlos Cachaça — seis anos mais velho — e outros bambas, e se iniciaria no mundo da boêmia, da malandragem e do samba. Junto com um grupo de amigos sambistas do morro, Cartola criou o Bloco dos Arengueiros, cujo núcleo em 1928 fundou a Estação Primeira de Mangueira. Ele compôs também o primeiro samba para a escola de samba, “Chega de Demanda”.

Os sambas de Cartola se popularizaram na década de 1930, em vozes ilustres como Araci de Almeida, Carmen Miranda, Francisco Alves, Mário Reis e Sílvio Caldas. Em 1974, aos 66 anos, Cartola gravou o primeiro de seus quatro discos-solo e sua carreira tomou um novo impulso.

A Orquestra Petrobras Sinfônica é uma das mais importantes do país. Criada pelo maestro Armando Prazeres, tendo quase 50 anos de atividades, conta com uma formação de mais de 60 instrumentistas. Seu diretor artístico e regente titular é o maestro Isaac Karabtchevsky.

A apresentação da Orquestra Petrobras Sinfônica tem entrada gratuita e classificação livre.



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