SALLISA ROSA
AMÉRICA

Organização Beatriz Lemos e Erika Palomino
Editora Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
ISBN 978-65-88670-07-1
Idiomas Português e Inglês
Formatos PDF, ePUB e Mobi
Páginas 80
Imagens 51
Ano de edição 2022
Edição 1ª
Textos Beatriz Lemos, Sallisa Rosa, Sandra Benites
Referente à exposição em cartaz de 13 nov. 2021 a 3 abr. 2022, parte do Programa Supernova

A publicação reúne registros da exposição individual América e novos conteúdos sobre o trabalho da artista Sallisa Rosa (Goiânia, 1986). Seu título faz referência ao continente americano, mas também é o nome da avó da artista, como explica: “A minha vó, mãe de minha mãe, nasceu no dia 12 de outubro, por isso chamaram-lhe América, em honra à data / 12 de outubro é comemorado o dia que Cristóvão Colombo invadiu este continente / Vovó América é grande tal qual, imensa, continental. Da reza poderosa”.
As relações entre colonialidade, memória e ancestralidade são centrais na pesquisa da artista, que usa técnicas como o adobe, a cerâmica e a bioconstrução para manipular a terra. Para ela, a terra é elemento que guarda a lembrança dos seres que passaram e viveram em determinado solo.
Além da instalação América, composta por longas raízes e grandes troncos de barro que unem o teto ao chão do espaço expositivo no MAM Rio, a mostra trouxe a obra Urna da memória, em cerâmica, e três séries: Lembranças, com onze desenhos em nanquim sobre papel; Recordações, com sete impressões em tecido; e Abya Yala, com 35 potes em cerâmica. Esta última nomeada a partir de palavra da língua Guna, povo originário do Panamá e da Colômbia, que significa América.
No livro, leitores e leitoras encontrarão textos da curadora Beatriz Lemos e da artista, fotografias do processo de criação das obras e da exposição montada, além de uma entrevista de Sallisa Rosa com a antropóloga, professora e curadora Guarani Nhandewa Sandra Benites.
Sobre Sallisa Rosa
Sallisa Rosa vive no Rio de Janeiro. Atua com a arte como caminho a partir de experiências intuitivas ligadas à ficção, ao território e à natureza. Além disso, debruça-se sobre imagens relacionadas a temáticas como memória e identidade; narrativas de descolonização e estratégias de criação de futuro. Circula entre fotografia e vídeo, instalações e obras participativas. Em sua trajetória, é central o comprometimento com práticas artísticas voltadas para construções coletivas, no sentido de desdobrar obras em atividades artístico-pedagógicas, formular conversas, partilhar saberes.
A artista foi indicada ao Prêmio PIPA 2020 e participou na a Trienal do SESC em Sorocaba (2021), na exposição Histórias feministas: artistas após 2000, no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MASP) (2019), VAIVEM, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) do Rio de Janeiro (2019), São Paulo (2019) e Belo Horizonte (2020); na Bienal do Barro, Caruaru (2019), Estratégias do feminino, Farol Santander, Porto Alegre (2019), Bolsa Pampulha 2018/2019, Museu de Arte da Pampulha, Belo Horizonte (2019) e Dja Guata Porã: Rio de Janeiro indígena, Museu de Arte do Rio de Janeiro (MAR) (2017-18). Participou das Residências MAM 2020.
Vista parcial da exposição América, de Sallisa Rosa, no MAM Rio, e a artista em processo de criação
Fotografias de Fabio Souza/MAM Rio
Lei de Incentivo à Cultura
Organização: Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
Parceiro Estratégico: Instituto Cultural Vale
Patrocínio: XP Private
Patrocinador Master: Grupo Petragold, Ternium, Petrobras
Realização: Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo – Governo Federal