É assinada a ata inaugural do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, tendo como Presidente Raymundo de Castro Maya. O pós-guerra favorece a aquisição de obras de artistas europeus para o Museu, tais como Pablo Picasso, Ben Nicholson, Wassily Kandinsky e Paul Klee.
A exposição inaugural, Pintura Européia Contemporânea, abre na sede do Banco Boavista, onde o Museu de Arte Moderna se instala provisoriamente.
Realizada a I Bienal Internacional de São Paulo, na qual Max Bill ganha o Prêmio Internacional de Escultura, com a obra Unidade Tripartida.
O Museu é instalado no Palácio Gustavo Capanema, então sede do Ministério de Educação e Saúde. Em dezembro, a Câmara dos Vereadores aprova proposta de doação de terreno de 40 mil metros quadrados para a instituição.
Realizada no Quitandinha, Petrópolis/RJ, a I Exposição Nacional de Arte Abstrata, da qual participaram alguns artistas que, posteriormente, viriam a integrar o Grupo Frente, entre eles Ivan Serpa, Abraham Palatnik, Décio Vieira, Lygia Clark, Lygia Pape e Aluísio Carvão. No Museu de Arte Moderna, é realizada a exposição do Grupo de artistas modernos argentinos, formado por Tomás Maldonado, Enio Iommi, Alfredo Hlito e Miguel Ocampo, entre outros.
O Museu de Arte Moderna nasce oficialmente como sociedade civil. Affonso Eduardo Reidy projeta o prédio do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.
Em julho é fundada a Cinemateca do Museu de Arte Moderna, com sessões no auditório da ABI/Associação Brasileira de Imprensa.

Conclui-se a construção do Bloco Escola, que passa a ser a sede do Museu de Arte Moderna, tendo como mostras inaugurais a Coleção Permanente e Ben Nicholson e Escultores Britânicos.

As mostras de Alexander Calder, Georges Mathieu e I Exposição Neoconcreta, e os cursos de Ivan Serpa e John Friedlander transformam o Museu de Arte Moderna em foco de transformação artística e no berço do neoconcretismo.
Brasília é inaugurada, recebendo posteriormente o título de capital federal que pertencia ao Estado da Guanabara, atual Estado do Rio de Janeiro.
Morre Affonso Eduardo Reidy, sem ver concluído seu projeto para o Museu.
Mostras como Opinião 65 consolidam o Museu de Arte Moderna como pólo de vanguarda brasileira.
Em julho, o Parque do Flamengo é tombado pelo IPHAN/Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, incluido o Museu de Arte Moderna, por estar nele instalado.
Inaugurada no Museu de Arte Moderna a exposição Nova Objetividade Brasileira, na qual artistas da vanguarda nacional confrontaram o mercado de arte. Nessa mesma mostra, Hélio Oiticica exibiu o penetrável Tropicália.
Concluído o Bloco de Exposições. A mostra inaugural é uma retrospectiva de Lasar Segall.
A tensão entre o governo e o movimento estudantil ganhou nova dimensão quando o estudante secundarista Edson Luís foi morto. É realizada Passeata dos Cem Mil no Rio de Janeiro, contra a violência praticada pela polícia, atingindo estudantes e populares. Em 13 de dezembro, é promulgado o Ato Institucional nº 5, que reforçou os poderes discricionários do regime militar.

Realizado o Salão da Bússola no Museu de Arte Moderna. O artista Artur Barrio exibe sua primeira Trouxa neste salão.

Em plena ditadura, os Domingos da Criação fazem do imenso vão livre do Museu de Arte Moderna e seus jardins um espaço democrático que reúne público e artistas em um grande happening.
Inaugurada a Bolsa de Arte do Rio de Janeiro.
Um incêndio destrói, em 8 de julho, grande parte da coleção do Museu e todo o acervo bibliográfico, provocando também graves danos ao Bloco de Exposições. Nenhuma das telas da mostra Arte Agora III – América Latina: Geometria sensível escapou ao fogo.
Em 30 de outubro, o Museu encerrou sua última exposição para focar na sua reconstrução.
Em dezembro, o Museu voltou a expor, utilizando ainda parcialmente seu espaço.
Aprovada na Câmara dos Deputados, em Brasília, a emenda constitucional restabelecendo as eleições diretas para presidente da República, pondo um fim à ditadura militar.
É realizada a exposição Como vai você, geração 80? na Escola de Artes Visuais do Parque Lage. A mostra reuniu 123 artistas, entre os quais estavam Alexandre Dacosta, Cristina Canale, Eduardo Kac, Gervane de Paula, Luiz Zerbini e Sergio Romagnolo. Hoje a chamada “Geração 80”, em sua maioria, está representada no acervo do Museu de Arte Moderna.
Realizada no Museu de Arte Moderna a exposição Transvanguarda e culturas nacionais. Participam da mostra os artistas Ivens Machado, Leonilson, Tunga e Victor Arruda entre outros.
Depois de 20 anos de ditadura, o Brasil elege novamente um presidente da República por voto direto.
Criado o Galpão das Artes, no local previsto por Affonso Eduardo Reidy para ser o Teatro do Museu e onde, até então, funcionara o Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais/IBMEC.
Realizada no Museu de Arte Moderna a exposição Experiência Neoconcreta.
Realizada no Museu de Arte Moderna a exposição Eco Art 92, por ocasião da II Conferência Mundial para o Meio Ambiente e Desenvolvimento, sediada no Rio de Janeiro.

Gilberto Chateaubriand, um dos maiores colecionadores de arte moderna e contemporânea do País, deposita em regime de comodato sua coleção de cerca de 4000 obras no Museu de Arte Moderna.
Inaugurado o Museu de Arte Contemporânea de Niterói, projeto arquitetônico de Oscar Niemeyer.
O Museu de Arte Moderna completa 50 anos. Inauguração da nova reserva técnica, dedicada a Regina Weinberg e José Mindlin.
É realizada uma grande obra de recuperação do prédio. O Museu de Arte Moderna sedia a Cimeira, reunião de chefes de Estado da América Latina, Caribe, União Européia.
Inauguração da Sala Lygia Clark, que permanecerá aberta até fevereiro de 2002.
A mostra Picasso: anos de guerra, 1937-1945, recebeu 134.640 visitantes, sendo, por anos, o recorde de visitação do Museu de Arte Moderna.

A Cinemateca do Museu de Arte Moderna comemora 45 anos de sua criação, em 7 de julho, com uma programação de lanterna mágica.
Inauguração da Sala Carmem Portinho, no segundo andar do Bloco de Exposições.
O Museu de Arte Moderna recebe a exposição Arte indígena, que integra a Mostra do Redescobrimento, em homenagem aos 500 anos da chegada dos portugueses ao Brasil.
Realizada a I Mostra Rio Arte Contemporânea no Museu de Arte Moderna, premiando novos artistas brasileiros contemporâneos.
Inaugurada a exposição Arquipélagos – universo plural do MAM Rio, foram mostradas obras de arte, documentos, cartazes, plantas arquitetônicas, vídeos, além de outros itens que integram as coleções do Museu de Arte Moderna.
Retomada da construção do teatro projetado por Affonso Eduardo Reidy para o Museu de Arte Moderna.
O diplomata Joaquim Paiva, um dos maiores colecionadores de fotografia moderna e contemporânea do País, deposita em regime de comodato a parte brasileira de sua coleção, com cerca de 1090 obras no Museu de Arte Moderna.
É realizada a mostra MAM 60 anos, exibindo acervos de todas as áreas do Museu.

O MAM exibe a mostra Louise Bourgeois: o retorno do desejo proibido e uma das aranhas da artista é exposta nos jardins do Museu.

A mostra Ron Mueck torna-se o novo recorde de visitação do Museu de Arte Moderna, com cerca de 300.000 visitantes.