SÁB 23 JAN de 2021, às 14h
Na primeira roda de conversa da série Acervo em foco, Shion Lucas, arte educadora do museu dialogou com os visitantes sobre a obra “Bólide B 33 caixa 18 – Homenagem a Cara de Cavalo”, de Hélio Oiticica, que integra a exposição “Hélio Oiticica: a dança na minha experiência”, no segundo andar do museu.
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Manoel Moreira (1941-1964), que ficou conhecido como Cara de Cavalo, era um jovem da extinta Favela do Esqueleto, no Rio. Consta que aos 23 ele extorquia apontadores do jogo do bicho em Vila Isabel, quando foi denunciado e sofreu emboscada da polícia. Houve tiroteio e um detetive foi morto. Caçado, Cara de Cavalo foi assassinado cinco semanas depois com mais de 100 tiros.
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Hélio Oiticica era amigo de Cara de Cavalo. Para o artista, ele foi um bode expiatório e um símbolo de opressão social sobre aquele que é “marginal”.
Fotos: Fábio Souza