Audiovisual e a contemporaneidade

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O curso Audiovisual e a contemporaneidade apresenta uma seleção de artistas, diretores de arte e produtoras em torno do diálogo entre a arte contemporânea e o audiovisual no Brasil. Em oito encontros, o programa aborda a produção de visualidades através de eixos como território, tradição visual, ritualidade e ciência por entre diferentes pesquisas permeadas pelo vídeo e suas negociações com a história da arte.

Inscrições 10 –30 OUT
Curso: 4 NOV – 2 DEZ, segundas e quartas, 15h às 17h. Total de 8 encontros.
Emissão de certificados para participantes com 70% de frequência.
Aulas via Zoom | Vagas: 70

PROGRAMAÇÃO

SEG 4 NOV . 15h – 17h aula de abertura
Cinema e brasilidades em perspectiva, com Hernani Heffner, mediação de Shion L e Renata Sampaio

Hernani Heffner (1962, Rio de Janeiro) é gerente da Cinemateca do MAM Rio. Graduou-se em Comunicação Social – Cinema pela Universidade Federal Fluminense (1985). Atuou como professor em universidades como PUC Rio, FGV Rio e UFF. Foi curador dos festivais CineMúsica, CineOP e das exposições “4 x 3 – A arte do cartaz”, “Esboço de cinema – a arte do storyboard”, “Galáxias do Cinema” e “O cérebro e a caminhada de Guido Anselmi”, realizadas no MAM Rio. Heffner é idealizador da série “lost+found” que apresenta histórias do mundo da preservação audiovisual, lançada em 2022.

QUA 6 NOV . 15h – 17h  aula 1
A história e as imagens: estratégias para reescrita, com Aline Motta, mediação de Renata Sampaio

Aline Motta (1974, Niterói, Rio de Janeiro) vive atualmente em São Paulo. Combina diferentes técnicas e práticas artísticas em seu trabalho, como fotografia, vídeo, instalação, performance e colagem. De modo crítico, suas obras reconfiguram memórias, em especial afro-atlânticas, e constroem novas narrativas que invocam uma ideia não linear do tempo. Em 2022 lançou seu primeiro livro, “A água é uma máquina do tempo”, pelas editoras Fósforo e Luna Parque Edições (finalista do prêmio literário Jabuti), abriu exposição individual no átrio do Sesc Belenzinho e na sala de vídeo do MASP. Em 2023 expôs na 15a. Bienal de Sharjah (EAU), no Museum of Modern Art (EUA) e na 35a Bienal de São Paulo.

SEG 11 NOV . 15h – 17h  aula 2
Cidade, corpo e suas negociações estéticas, com Novíssimo Edgar, mediação de Renata Sampaio

Novíssimo Edgar (1993, Guarulhos, São Paulo) atualmente vive e trabalha nas cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro. Edgar é artista multidisciplinar, reunindo em sua produção práticas entre a poesia, composição, performance, direção e outras linguagens das artes visuais. Em 2024 o artista apresenta a sua segunda exposição individual “Arqueologia de Si”, exibida na galeria A Gentil Carioca (Rio de Janeiro). Entre seus projetos musicais mais recentes, estão os álbuns Ultravioleta (2022), Ultraleve (2021) e Ultrassom (2018).

QUA 13 NOV . 15h – 17h  aula 3
Ciência e cultura visual: o que fazemos com a tradição?, com Nídia Aranha, mediação de Shion L

Nídia Aranha (1992, Itaguaí, Rio de Janeiro) Estudou Design de Produto & Comunicação Visual (UFRJ) e formou-se como artista visual na Escola de Artes Visuais do Parque Lage (2013-2015). Atua como diretora e pesquisadora no segmento de antropologia visual. Em suas práticas incorpora, através de dispositivos protéticos; esculturas e objetos em ourivesaria, visualidades ficcionais e documentais que tangenciam desobediência de gênero, práticas de biohacking, design crítico e especulativo, tendo a performatividade, a fotografia e a videografia como afirmação de metodologias científicas experimentais. Em 2021, o curta-metragem “Ordenha” foi exibido no 3º Festival Urban Imaginaries, na III Opyum Video Performance (Paris, França) no MASSIMO (Milão, Itália) e no BPA (Colônia, Alemanha). “Ordenha 002” participou da 13ª Bienal do Mercosul e da exposição “Tu m’ouvres tes bras et on fait un pays: Brésil; corps et démocratie”, na Galerie Ilian Rebei, (Paris, França). Indicada ao Prêmio PIPA em 2021, Nídia participou de exposições no MASP, CCSP, Olhão (Barra Funda, São Paulo) e EAV Parque Lage.

SEG 18 NOV . 15h – 17h  aula 4
Outras imagens sobre a fé, com Ventura Profana, mediação de Renata Sampaio e Shion L

Ventura Profana (1993, Salvador, BA, Brasil). É pastora missionária, cantora evangelista, escritora, compositora e artista visual. Sua prática baseia-se na pesquisa das implicações e metodologias do deuteronomismo no Brasil e no exterior, através da difusão das igrejas neopentecostais. Profetiza multiplicação e abundante vida negra, indígena e travesti. A artista indicada ao Prêmio PIPA nos anos de 2020 e 2021, participa da 35ª Bienal de São Paulo (2023) e da 60ª Bienal de Veneza (2024). 

SEG 25 NOV . 15h – 17h  aula 5
Humanidade e seus símbolos: entre a iconografia e o delírio, com Ode, mediação de Shion L

Ode (Minas Gerais, 1998) é uma artista brasileira multidisciplinar, que trabalha com os domínios de direção, styling, escrita e curadoria, vencedora do DRABL Artist Grant (2022) e do Latin American Fashion Awards (2023) na categoria Fashion Film of the Year. Seu trabalho integra as coleções da MEP – Maison Européenne de la Photographie, em Paris, e da Biblioteca de Fotografia do Instituto Moreira Salles, em São Paulo. Em 2022, lançou A Rose and A Prayer, seu primeiro fotolivro, publicado pela Zero-Editions. Em sua filmografia estão os curtas-metragens When There Is No Sun (2024), Ascensão (2023) e Divina (2022). Foi curadora da exposição Notes on Travecacceleration na LUX em Londres (2021). Ode reúne contribuições para instituições e veículos como Lafayette Anticipations, Maison Européenne de la Photographie, Institute of Contemporary Arts, 3537, MASP, Instituto Tomie Ohtake, Vogue, Dazed, Perfect, SHOWstudio, Nataal, Manju Journal e Harper’s Bazaar. Em sua trajetória, colaborou com nomes como Jean Paul Gaultier, Comme des Garçons, Ibrahem Hasan, Marco Ribeiro, Céu, Urias, Xênia França e Jota Mombaça.

QUA 27 NOV . 15h – 17h  aula 6
Virtualidade e natureza: ficções sobre a diferença, com Vitória Cribb, mediação de Shion L

​​Vitória Cribb (1996, Rio de Janeiro) formou-se na Escola Superior de Desenho Industrial da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Brasil. A prática artística de Vitória busca investigar o comportamento social contemporâneo diante do desenvolvimento de novas tecnologias de informação visual. A artista utiliza o ambiente digital como forma de explicar suas investigações e reflexões relacionadas à presença digital; vigilância; corpos digitais; autoexpressão e danos psicológicos no ciberespaço atravessado pelo seu subconsciente. A transposição do seu pensamento através da imaterialidade apresentada no digital são pontos centrais nos trabalhos desenvolvidos pela artista nos últimos anos.

SEG 2 DEZ . 15h – 17h  aula 7
Ritualidade e funk: visualidades em diálogo, com MC Tha, mediação de Renata Sampaio e Shion L

Thais Dayane da Silva (1993, São Paulo), conhecida também como MC Tha, inicia sua trajetória artística aos 15 anos de idade, atuando como MC nos bailes funk no bairro Cidade Tiradentes, localizado no extremo leste de São Paulo. Em sua produção musical, aspectos como ancestralidade, religião e espiritualidade edificam a identidade sonora da artista que intersecciona pop com elementos percussivos. Em 2019, lança seu primeiro álbum, Rito de Passá, indicado ao Prêmio Multishow, na categoria Revelação do Ano, e ao Women’s Music Events Awards (WME) nas categorias Revelação e “Melhor Música Alternativa. Em 2022 lança o EP Meu Santo É Forte, projeto que reúne uma seleção de 5 faixas regravadas de canções afro-religiosas de Alcione.

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O curso Audiovisual e a contemporaneidade faz parte do projeto Museu-Escola, que é patrocinado pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura, Alta Diagnósticos, Concremat, Deloitte, Guelt Investimentos, Multiterminais, Piemonte, Rede D’Or e Transegur por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura – Lei do ISS.



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